Temas natalinos e uma távola redonda foi o prazeroso endereço para uma conversa hibrida com temas mais variados possíveis, sem antes, mensagens em pequenos papéis já previamente preparados para que cada acadêmico fizesse a leitura e num breve instante meditasse sobre cada reflexão lida. Depois um texto maior proposta ao Papai Noel, reivindicando o verdadeiro posto de símbolo maior para o Menino Jesus, evidentemente num palavreado intensamente rico em adjetivos amenos para o encantado compasso do evento.
E os imortais foram chegando e, finalmente, sob as bênçãos do confrade maior na palavra ordenada realizou o místico momento de agradecimento e o enlevo na oração maior, ato sublime, com posterior canto da primeira estrofe de “Noite Feliz”, enquanto que sentávamos para os compassos seguintes da serata acadêmica.
As luzes diversas e coloridas banhavam o ambiente e o aroma agradabilíssimo do jantar precipitava ainda mais os assuntos diversos das conversas animadas e tipicamente platônicas, lembrando o próprio Platão, que em 387 a.C. construíra sua famosa escola e que denominara “Akademía”. Não, não seria ir tão longe assim, mas o próprio anfitrião, pensativo por alguns instantes, tomando a palavra declarou a todos que Orleans já vivera momentos semelhantes no passado, e que para ele trazia lembranças muito agradáveis.
Depois do jantar, entre trocadilhos de brincadeiras e palavras ao redor da távola, dá-se início ao tradicional “amigo secreto”, o que poderia ser substituído pelo “confrade secreto” ou “acadêmico secreto”. Muito embora a sistemática seja a mesma, mas foi de todo engraçado e cheio de declarações amistosas. Alguns passos seguintes e seguiu-se à sobremesa, e, por fim os agradecimentos da acadêmica Elzira Berger Zomer, apoiada pelo esposo Francisco Zomer, que externou também sua satisfação em receber a Academia Orleanense de Letras em sua residência para os eflúvios agradáveis de mais um feliz final de ano, este o de 2013.