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2 de mai. de 2013

EU ACUSO

Eu acuso, Orleans,
Que 100 anos depois de tua emancipação,
O mundo está contaminado pelas drogas,
Pela corrupção, pelo assassinato,
E pelas incontáveis agressões à vida!
Há, por dizer, uma inexistência de idealismo,
E o que se vê são rostos melancólicos
E uma máxima de que a falta de caráter
Parece simbolizar pessoa esperta e normalmente
Muito bem sucedida social
E economicamente!
 

Eu acuso, Orleans,
Que 100 anos depois de tua emancipação,
Um altíssimo percentual de origens,
A célula mater, sem pudor, se desajustou;
A obediência se tornou retrograda,
As instruções cívicas e morais geram gargalhadas,
E o orgulho dos símbolos nacionais
Praticamente foi extinto nos
Educandários!

 
Eu acuso, Orleans,
Que 100 anos depois de tua emancipação,
O patrimônio público, quase num repente,
Viu-se escassamente ao povo oferecido;
E os sem nada aos milhares pelos caminhos,
Os donos do passado, dizimados!
As favelas se agigantaram pelo país,
O assistencialismo político foi crescente,
As doenças se alastraram, criminosamente,
Enquanto a natureza agredida
Definhou-se!
 

Eu acuso, Orleans,
Que 100 anos depois de tua emancipação,
Todos os Evangelhos não foram bem seguidos,
Todos os ensinamentos pouco aprendidos,
Todas as disciplinas pouco praticadas,
E o tempo, senhor da vida, não perdoou!
Agora, 100 anos depois do teu nascimento,
Há um devaneio e uma encruzilhada de vidas,
Um trânsito descontrolado de destinos
Que mal, cauteloso e nervosamente
Consigo rimar neste acanhado poema,
Apenas e tristemente
Acusar!

 

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