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27 de fev. de 2012

DOIS ASSUNTOS SÉRIOS


            A movimentação política para o pleito de 7 de outubro deste ano já está em andamento. Nota-se com extrema facilidade que este assunto já é o mais preferido, em se tratando de política. Tem candidatos? Claro que tem. São bons candidatos? Sim, são, mas no momento de estudar melhor cada nome sempre aparece algum senão. Aliás, Orleans já sabe andar sozinho, como município e praticamente o líder das encostas da Serra Geral. Falando nisso, a idéia da Amesg ainda continua viva. Observando no mapa, poderemos ver que estaríamos bem aninhados nesse contexto porque a cultura, os costumes, as necessidades e os recursos naturais praticamente são os mesmos. Ora, se um grupo de amigos resolve trabalhar pela causa comum, é evidente que o resultado será sempre melhor. Mal comparando, mas praticamente é  como um time de futebol, de vôlei, uma associação de moradores, enfim, quando todos trabalham com afinco pela mesma causa, o resultado aparece e é sempre favorável. Orleans no contexto da Amrec precisa lutar contra outros interesses bem mais diversificados e maiores, ou seja, tem que atuar com ímpeto, insistência, lutas políticas e outras mais para conquistar um espaço que seja digno do município, e aí depende das lideranças que estão à frente.
            Com relação ao lema da Campanha da Fraternidade, que trata da saúde pública, é bom observarmos o que está escrito no livreto das novenas e vias-sacras. Olhem bem. Está recheado de orientações e que certamente vai clarear bem mais o que entendemos, o que conhecemos sobre o SUS sobre os investimentos na saúde, sobre os resultados das políticas públicas aplicadas especialmente na saúde. Também existem orientações até mesmo para os cuidados com a alimentação, higiene pessoal, etc. Quem tiver um tempinho, consiga um exemplar (na Casa Paroquial), e verifique com acuidade o que está escrito e participe desse debate, não somente durante a quaresma, mas o ano inteiro. É sempre um tema atual. Claro que não somente a saúde, mas deveriam existir livretos de orientação sobre segurança pública, educação pública e assim por diante.
            Sim, foi bom lembrar, o livreto sobre política também deveria existir, porque saberíamos com mais profundidade o que acontece nos bastidores da política no município, no estado, e, especialmente no governo federal. As corrupções e os vícios são praticamente os mesmos, o que difere são as somas vultosas de dinheiro que é do povo e que a eles deveriam ser integralmente aplicados para que a cidadania se instale definitivamente. Ninguém é, isoladamente, dono de nada, o povo é que compõe o todo e só ao povo cabe o respeito e a dignidade. Os representantes são isso mesmo: representantes, somente isso, e de forma passageira.
            Portanto, 2012, para começar já temos duas reflexões bastante sérias: política, com a eleição dos prefeitos e vereadores e a discussão, o debate sobre a saúde pública.

APOSENTADOS

O custo de vida, como chamamos popularmente, acompanha o salário mínimo, ou seja, se o salário foi reajustado em 14,13%, é óbvio que tudo acompanha, diretamente ou meio disfarçadamente, portanto os APOSENTADOS têm prejuízo sim, quando são reajustados nos 6% que o governo reajusta. Por isso é comum ouvirmos as reclamações quando dizem que foram aposentados com dois ou três salários mínimos e agora estão ganhando apenas um salário.
Para que o aposentado continue ganhando sempre o mesmo valor, seria necessário que o governo reajustasse igual ao valor que reajusta o salário mínimo. Não sendo desta forma os aposentados vão perdendo poder de compra, ano a ano, até chegar ao salário mínimo.
Há um congresso covarde que não respeita essa igualdade que tanto o próprio governo prega, mas que não cumpre. E o interessante é que o próprio governo critica o governo, entenderam? Teriam que respeitar a isonomia, os direitos iguais. O reajuste dos aposentados teria ou deveria ser igual ao reajuste do salário, e quem fizer a conta diferente, gostaríamos de perguntar onde fica a perda anual de 8% em média?  Já foi feito um cálculo, e parece que o aposentado perde 0,021% do sagrado aposento, diariamente, que tanto suor lhe custou.
Nada resolve dizer que o salário mínimo é reajustado com “ganho salarial” porque as mercadorias, os serviços, o “custo de vida” é majorado, aumentado, sempre pelo valor que o salário mínimo é reajustado. Não é difícil de entender, é só uma questão de “querer” entender.
E ficam pregando contra o capitalismo, contra a chamada “direita”. Não existe e nunca existiu direita no Brasil. Direita representa os valores liberais, estado mínimo, direito à propriedade, liberdade de expressão e de pensamento. No Brasil, aqueles que são chamados de direita sempre foram sustentados pelo estado também. É difícil apontar uma fortuna, no Brasil, que não tenha sido criada com dinheiro do estado, de forma direta ou indireta.
Há uma urgência na volta ao liberalismo do século dezenove, onde quem trabalha vive bem e quem não quer trabalhar tem que arcar com as conseqüências. A social democracia criou uma multidão de desocupados sustentados pelo Estado, à custa de impostos altíssimos e empréstimos que são pagos pela própria minoria da população trabalhadora.
Essa história em que o Estado deve ser o provedor de tudo levou a Grécia, Portugal e Espanha à bancarrota. Aqui, esperamos que não, mas poderá acontecer o mesmo.
A crise é uma oportunidade para acabarmos com essa coisa ridícula chamada social democracia, que cobra impostos altos,  endivida o Estado para bancar essa idéia que o Estado pode cuidar de todo mundo.
Mas os aposentados continuam sobrevivendo, graças aos “bicos”, aos trabalhos que continuam realizando, exceto, infelizmente, para aqueles que foram aposentados por invalidez. Por isso a revolta contra a propaganda de que a previdência é um paradiso. Novamente voltamos a dizer: ledo engano! Os APOSENTADOS que o digam.
           

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