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15 de nov. de 2012

PERSEGUINDO... DEUS!

           
Esta semana que está terminando, duas coisas me deixaram triste. A primeira foi ler uma notícia que a Assembliea Geral da ONU aprovou, na segunda-feira, a entrada da Venezuela no Conselho de Direitos Humanos, em uma eleição na qual também foram escolhidos o Brasil e a Argentina pela América Latina, para o lugar de Cuba, México e Uruguai. A entrada da Venezuela no Conselho, que será formalizada no dia 1º de janeiro do ano que vem, foi criticada por organizações de diritos humanos como a Human Rigts Fundation e UN Watch. Eles consideram que o país não cumpre os requisitos para integrar uma organização que zela pela troteção dos direitos humanos. É claro que não cumpre, pelo menos as notícias que chegam são assim mesmo. O governo ditatorial daquele país persegue a imprensa, os opositores e ainda incita a fazer o mesmo na Argentina, Equador e outros países vizinhos. Uma pena!

A outra notícia não menos trágica vem de um procurador que, com síndrome de abstinência dos holofotes, inventa uma causa para virar notícia. Aprendeu, com a experiência, que dar uns cascudos em Deus ou na fé de mais de 90% dos brasileiros, que são cristãos, dá ibope. Eventualmente ele pode juntar o combate à religião a alguma outra causa e aí tem barulho garantido. E, por óbvio, granjeia o apoio de amplos setores da imprensa e...bem, é uma questão de padrão intelectual.

A mais nova e essencial decisão deste senhor, da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, de São Paulo, foi entrar com uma ação civil pública para retirar das notas do real a expressão “Deus seja louvado”. É o mesmo que mobilizou para caçar todos os crucifixos de prédios públicos, lembram-se?

Esse senhor é um homem destemido. Não tem receio de demonstrar a sua brutal e profunda ignorância. É do tipo que diz bobagens de peito aberto. Depois de gastar dinheiro dos contribuintes com a questão do crucifixo e com a tentativa de ação contra o pastor Malafaia, ele agora se volta para as notas do real. Como se nota, trata-se de uma ignorância cultivada com esmero, com dedicação, com afeto até. Pois bem, se ele tem alguma coisa contra Deus, seria bom pegar da prateleira seu exemplar da Carta Magna (que por certa deve estar bastante empoeirada) e dar uma lida já nas primeiras páginas):

A Constituição do Brasil assegura a liberdade de expressão e tem o seguinte preâmbulo: “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.”

Enquanto isso o tempo passa...






 

PIMBA


           A globalização passou a ser um problema de todos e um problema local. Até mesmo uma questão da minha rua. Sim, os Estados Unidos elegeram o Barack para mais quatro anos. Mas, a crise americana afeta até aqui em Orleans. A crise americana poderia sofrer um revés se o outro candidato fosse eleito. A sociedade americana ficou radicalmente dividida, porque o Barack venceu a eleição com um percentual muito pequeno. Todos nós sabemos que os Estados Unidos passam por um problema muito grave e o problema de lá interfere muitíssimo por todo o planeta.

          Por outro lado, a China acaba de “eleger” seu novo presidente. A China é um país comunista, mas que vive um estado capitalista. Ou seja, interiormente é comunista, e externamente é capitalista. Tem um bilhão e trezentos milhões de habitantes e exporta e importa para todo o mundo. A previsão é que em 2017 passará a ser o principal país consumidor do mundo, ultrapassando os Estados Unidos. Se a China quebrar, levará junto toda a Europa, os Estados Unidos e de sobra o Brasil e muitos outros. Portanto, é bom torcer para que a China continue de pé, mas não com esta volúpia toda. O ideal seria que todos crescessem razoavelmente.

          Voltando ao Barack, é bom saber também que os ricos americanos que votaram no Barack, em tese ganharam a eleição, mas perderam. Os republicanos não votaram no Barack, perderam duas vezes, porque não elegeram seu candidato e também perderam porque a questão principal é a crise. A tal crise americana é um jogo perigoso haja vista que é uma situação tal como que alguém numa corda bamba. Vai, vai, vai, e, pimba. Cai! Enquanto tem equilíbrio, recursos, forças, e o vento soprando a favor, vai, mas chega o momento que tudo desmorona. Assim é a crise que os americanos estão tentando esconder ao mundo.

          Seria o momento de fazer como os cartolas fazem com as equipes de futebol. Quando o time começa a perder demais, troca o treinador. Seria a hora de trocar o treinador do United States Football Club, para alegria da grande torcida mundial.

            Enquanto isso o tempo passa.
 
 

 

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