“Amamos os pobres. Amamos tanto que
fazemos mais a cada dia”. Muito bem, alguém dever ter dito esta infeliz frase
em algum momento porque está circulando na internet. Ela tem um duplo sentido,
mas ambos exibem claramente o que está acontecendo no país. Numa direção, é
claro, se conhece a intenção política, na outra também, porque quanto mais
pobre mais se abre o horizonte analfabeto e carente de um povo que aos poucos vai
“perdendo o juízo”, ou perdendo a razão do que seja civilidade, respeito,
responsabilidade, direito, sociabilidade, e assim por diante.
“Mataram
a mulher”, diz morador, após espancamento no Guarujá/SP. Os textos, as fotos, e
vídeos estavam protegidos pela legislação. Uma barbárie. Uma turba de gente
ignorante, analfabeta, induzida por alguém que criou um site denominado de “Alerta”,
instigou o povo a executar uma pessoa inocente, e, até o momento os indícios é
de que uma senhora foi morta inocentemente, na rua, na frente de crianças,
adultos e velhos. O país está ficando assim e ninguém mais ajusta tal situação
de descontrole.
Outra
senhora foi arrastada pelas ruas numa caminhonete e pronto. Vai ser investigado
o crime contra esta infeliz e o resultado de punição até quando vai acontecer não
se sabe. O jornalista da Band foi assassinado em pleno exercício da profissão e
os meliantes estão sendo muito bem tratados e, quem sabe, em pouco tempo estarão
nas ruas. Os bens públicos estão sendo dilapidados, destruídos. Os “dereitos”
se ampliam a cada dia, mas os deveres estão sendo deletados, apagados.
Está sendo formada uma
geração inteira de cidadãos cheios de direitos e de “não me toque que eu faço B.O.”
O governo os têm atendido rigorosamente em dia em tudo o que for necessário e
até além. Falta pouco para a liberação da canabis
como acabamos de saber do vizinho Mujica.
Trabalhar
até os dezesseis anos, nem pensar, pois como poderiam essas pessoas estudar? Bom, temos milhares de exemplos de cientistas,
mestres, doutores, Ph.Ds que foram crianças ocupadas dividindo
estudos e se saíram muito bem. Milhares e milhares trilharam este caminho.
Causou-me
profundo rancor e horror presenciar aquele vídeo onde uma mulher foi
indefesamente assassinada em público. Uma mártir da ignorância e do
primitivismo de um povo. Esse primitivismo está sendo mostrado no mundo
inteiro. Os países estão observando o que somos. Infelizmente não é por inteiro
o que somos, claro. Mas está sendo mostrado na Itália, na França, nos Estados
Unidos, no Japão, na Inglaterra, que no Brasil o povo julga uma mulher na rua e
a mata na rua, usando madeira, pedra, chute, roda de bicicleta, e palavras de
baixo calão. Governos Federal, Estadual e Municipal pouco se manifestaram. Já
parece tudo normal. E se isso está sendo a semente de coisas ainda piores?
Por
isso é necessário mais punições, leis mais rígidas, governos mais sérios e
comprometidos com a ordem. Respeitar mais a bandeira nacional, o hino nacional,
o povo, as instituições, a escola, a religiosidade, o amor, a paz.
Ainda
haverá tempo?
As leis
são sancionadas para serem cumpridas e por isso temos e devemos cumpri-las. Dura
Lex, sed Lex!