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29 de dez. de 2011

BATI À PORTA

          Pelos idos de 1980, bati à porta e a porta se abriu. A porta que se abriu me deu a oportunidade de me integrar numa comunidade que até hoje tenho predileção. Rio Pinheiros Alto foi a porta que se abriu. Claro que todas as comunidades de Orleans nunca me negaram qualquer acolhimento, mas pela aproximação com a família Debiasi, pude conhecer muitas outras famílias e pessoas que passaram a fazer parte da minha vida. Agradeço e torno pública a honra de me aceitarem, fazerem-me amigo e assim desfrutar da confiança.

Foi com bastante calma e perseverança. O respeito pelos mais velhos, inicialmente, me conduziu às amizades com os mais novos, e assim a vida foi passando.  Bati à porta e ela se abriu, e pude conhecer a todos. Os belos costumes, as anedotas, as responsabilidades, as histórias, as preferências políticas, os compromissos religiosos, o ritual social, enfim, dou graças a Deus por dizer que me tornei um Riopinheirense.

Mas aos poucos os meus amigos de mais idade foram partindo. Os mais próximos, parentes, e também os amigos de outras famílias. A cada um ou a cada uma que partia, era como se fosse um ente de minha própria família. A dor, a saudade que sentiam eram as mesmas que sentia. Não somente dos mais idosos, mas também de crianças adolescentes e jovens que por um motivo ou outro também rumaram para o eterno.

Agora, como que findando um ciclo, também parte Lourenço, a quem tive a honra e a graça de tê-lo conhecido e com ele trocado muitas idéias. Um ser de reconhecida bondade e que soube, com inata sabedoria, conduzir sua vida até os últimos momentos com dedicado carinho para com todos. Fico com sua imagem, deitado, sereno, sendo muito bem cuidado por seus familiares. Visitei-o uma semana antes na casa da Nita, e agora parte. Na semana antes, quando da saída, lhe dirigi um tchau e ele, com muito esforço, respondeu: “tchau”! Quase esperei para ele dizer: “É bonora ancora”!

Muito bem. A vida ensina todo dia de como devemos caminhar por este mundo, e as pessoas que fazem o bem certamente são muito bem acolhidas por Deus.

Façamos deste Natal e Ano Novo, uma espécie de porta aberta para dias melhores. Lourenço, e tantos outros, deram este exemplo. Rio Pinheiros me deu este exemplo!

Bati à porta e fui acolhido, por isso sou eternamente grato!

Boas Festas, com muita saúde e paz. 

16 de dez. de 2011

GATA ESBUGALHADA

         O excesso de velocidade sempre causou problemas às pessoas, aos animais e ao patrimônio pessoal e público.  E as campanhas educativas não resolvem muito, pois todos os dias vemos tragédias acontecendo no trânsito. No centro da cidade também acontece esse tipo de transgressão.  

Sempre ouvimos os pedidos e nada resolve. Há também solicitação à comissão de trânsito para que regulamente, previna, oriente, sinalize, mas nada resolve. A comissão encontra dificuldades para resolver tampouco o condutor se preocupa com isso.

A Rua Wenceslau Spancerski é um verdadeiro corredor da morte. Não há qualquer respeito pelos pedestres, sem falar nos inúmeros animais que são atropelados e mortos. Insistentes foram os pedidos para que fosse colocada alguma sinalização mais contundente e nada acontece. Muitos motoristas aceleram nos declives como se estivessem numa competição, numa corrida de automóveis. Caminhões com cargas pesadas passam a uma velocidade incompatível destruindo as “tartarugas”, rebentando o asfalto e entrando contra mão na curva seguinte. Já aconteceram vários acidentes, principalmente no cruzamento da Wenceslau Spancerski com a Barão do Rio Branco. Um local extremamente perigoso e que nada está sendo feito para impedir esse absurdo.

É claríssimo que os moradores da referida rua gostariam de ver esta questão resolvida. Muitas são as preocupações com a segurança nas ruas de Orleans. Claro que o problema não é somente na Wenceslau. A Rua Aristiliano Ramos também sofre deste problema porque na descida Lomba para o centro, é muito comum vermos veículos, motos, e até caminhões trafegando em alta velocidade, de forma irresponsável e pondo em risco a vida das pessoas. Aliás, há outras Ruas com os mesmos problemas.

Não sabemos como agir para vermos soluções, mas e especialmente na questão da Wenceslau, trecho da descida, antes da Vidal Ramos até o cruzamento com a Barão do Rio Branco, é urgente uma solução. Vale aqui lembrar que no confronto da Av. Getúlio Vargas com a Vidal Ramos, também os riscos são extremamente altos uma vez que a velocidade deixa os moradores e os transeuntes muito preocupados.

A gata esbugalhada foi o titulo desta pequena crônica porque, infelizmente, uma gata que teve uma prole de cinco filhotes, morreu amassada e sangrou no asfalto, com os olhos saltados das órbitas, por um desses veículos voadores, cujos motoristas não respeitam a vida.


12 de dez. de 2011

A ESCOLA PRECISA DE DEUS

    Deus sempre esteve e estará presente!

Uma escola sem Deus não significa uma escola livre. Não significa que ela se torna imparcial. Aliás, a própria imparcialidade é um ideal utópico, uma cortina de fumaça para a imposição dos interesses estranhos. O que fica vazio é ocupado; e quem ocupará o vazio nas escolas?
Não sejamos ingênuos!
Deus jamais pôde ser afastado dos discursos, dos ensinos, das referências citadas, etc. Na história, todos souberam e sabiam que a retirada de Deus seria a instalação do caos. Vê-se, portanto, que, no fim das contas, Deus sempre esteve presente. Para uns, fiéis, como uma pessoa ativa, para outros, infiéis, ao menos como uma transcendência, e para outros ainda, ditos ateus, ao menos como um símbolo. Isso porque sabiam que toda ordem necessita de um ordenador e toda organização necessita de um organizador.
Foi preciso uma moral, de onde ela poderia vir? Se leis eram necessárias, e antes delas alguma consciência do certo e do errado, isso não poderia surgir do nada, nem da simples evolução. De alguma maneira sabiam que nada se harmoniza em si mesmo se não houver algo superior que lhe dê essa harmonia.
Por mais que os discursos tentassem diminuir Deus, a prática comprovava sua soberania. E isso forçara os homens, que não eram de todo estúpidos, a deixar Deus em seu devido lugar, mesmo que não exaltassem sua posição. Apenas sabiam que era melhor não retirá-lo de lá. Havia nisso um respeito silencioso, um tanto medroso, mas, de alguma maneira sábio. 
Hoje, porém, o caos se aproxima. O que estão fazendo é, ao proibir as manifestações sobre Deus, instaurar a confusão. Porque o problema não é o ensinamento ou não de uma moral religiosa, mas a possibilidade de haver alguma moral. Não é saber se é justo ou não privilegiar uma fé, mas saber se será possível dar alguma direção espiritual para as pessoas. Ora, retirar Deus das escolas é condená-las ao insulto, à injúria, à fraude, à mentira. É impossibilitar a própria ciência e suas leis. É dizer para os alunos: não existe educação, não existem mestres, não há superiores. Vocês são os reis, os deuses, os legisladores. 
"Deus não é de confusão, e sim de paz" (1Co 14.33). Onde Ele não está, resta a desordem.
Tudo isso já começa a ser sentido, mas ainda sutilmente. Não pensem que veremos o caos instalado de vez. Absolutamente, não. Por mais que retirem Deus das escolas, seus efeitos (o de Deus e de seus ensinamentos) permanecerão ainda por um tempo. Apenas depois, quando já esquecerem totalmente sua influência, é que a ordem se perturbará, e a escola será sem forma e vazia.
Por isso, quando lutamos por manter as referências a Deus, à liberdade da religião e da manifestação religiosa, essa luta é mais do que uma batalha por território, e mais do que uma luta moral. O que se quer é manter a ordem nas escolas, nas ruas, no país.

CRUZ E SOUSA


Andamos meio inquietos com o uso da mídia em dizer que tudo no Brasil é mentira, invertendo valores e criando dúvidas. Tais dúvidas não são acompanhadas de qualquer fundamentação científica. Falta, para nós, uma ação mais firme para coibir aos que, irresponsavelmente, ficam divulgando inverdades. Faltaria dizer que Cruz e Sousa é uma mentira. Felizmente não se chegou a este martírio. Graças ao “Dr. Google”, ouso, nesta humilde coluna, homenagear o grande mestre Cruz e Souza, o poeta simbolista. Nem tudo está perdido. Cruz e Sousa é uma verdade. Uma feliz verdade. Homenagear Cruz e Sousa é um bom momento, principalmente pelos 150 anos de nascimento de nosso poeta maior. Cruz e Sousa, filho dos negros alforriadosGuilherme da Cruz, mestre-pedreiro, e Carolina Eva da Conceição. João da Cruz desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa - de quem adotou o nome de família Sousa. A esposa de Guilherme Xavier de Sousa, Dona Clarinda Fagundes Xavier de Sousa, não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Muller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.
Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o  preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgilio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. Em fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que se estende até 1922. Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem teve quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a à loucura.
Cruz e Sousa faleceu a 19 de março de 1898 no município mineiro de Antônio Carlos, num povoado chamado Estação do Sítio, para onde fora transportado às pressas vencido pela tuberculose. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro em um vagão destinado ao transporte de cavalos. Ao chegar, foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio, onde permaneceu até 2007, quando seus restos mortais foram então acolhidos no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis.
Cruz e Sousa é um dos patronos da Academia Catarinense de Letras, representando a cadeira número 15. Suas principais obras foram: Missal, Broquéis, Evocações, Faróis, Últimos Sonetos, Litania dos Pobres, Canção dos Pobres, Canção Negra (autobiografia).

CORRUPÇÃO

Por que estão acontecendo manifestações cada vez mais ruidosas sobre a corrupção no Brasil? A resposta é óbvia, há corrupção desenfreada, pelo menos é o que estão divulgando todos os principais veículos de comunicação do país. “Dilma, eu te amo”! Não, declaração de amor para salvar a pele não fica bem. É simplesmente inaceitável. O fato de um ministro alardear que sairia do cargo somente “à bala”, demonstra claramente o desrespeito para com a Presidente da República.

Aliás, a corrupção é um terrível ato ou efeito de corromper, ou seja, contaminar, perverter, adulterar, viciar, e assim por diante. É também uma devassidão, que quer dizer bandalheira, libertinagem. A corrupção quer também dizer depravação, e depravação significa o que foi dito anteriormente. O significado de corrupção leva também ao entendimento do que seja suborno, que continua dizendo exatamente corrupção, e tem mais, tem a peita que quer dizer quer dizer exatamente corrupção. Vejam quanto significado desastroso para a tal corrupção.

Houve um movimento relativamente pequeno no país sobre a corrupção, mas que trouxe a todos nós uma ponta de tomada de alguma ação para frear este veneno que vai colidir com todas as instituições democráticas.

O Brasil não precisa desse tipo de comportamento. A presidente tem o dever de agir com firmeza e não apenas dizer que “o que é passado é do passado”. Não, peca profundamente ao pronunciar publicamente estas palavras, apesar de que é necessário saber sobre o contexto da sua fala.

A corrupção esta devorando a credibilidade do governo, mas acredita-se que vassoura da limpeza deva continuar agindo. Ainda colocamos fé nas intenções do governo, mas é preciso respostas mais rápidas.

Criação de CPI da corrupção parece mais um certo oportunismo, mas representa claramente que há indícios para que seja criada.

Os valores históricos não devem ser atacados. Passamos pelas comemorações da Proclamação da República e foi dito que tudo isso é mentira, e nada se faz. Passamos pelas invasões do campus da USP e nada se faz. O certo está se transformando no errado. Culpados são quem?

Agora, no dia 20 de novembro (domingo), é lembrado o Dia da Consciência Negra. Vamos dizer que é também uma mentira? Não, vamos colaborar e trabalhar muito para que esta importante data seja mantida e lembrada como uma dívida a ser resgatada pela nação brasileira.

Por isso chega de corrupção. Há muito dinheiro disponível para boas ações, mas, infelizmente, a corrupção apodrece e deteriora grande parte do corpo do Gigante chamado Brasil, segundo as informações noticiosas.

27 de out. de 2011

FINADOS

     Finados... somos todos iguais porque Deus nos ampara sempre!
     O Dia de Todos os Mortos é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É também o Dia do Amor, porque amar é sentir que os entes queridos, os amigos, as pessoas, não morrem nunca. É celebrar a vida eterna. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e sempre. Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires e também para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século 13, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.  
     Mas, esta mini crônica, que tem como tema o Dia de Finados, também quer lembrar que todos nós temos um fim comum. Somos todos iguais do ponto de vista material. Ricos e pobres, intelectuais ou não, todos, indistintamente, temos um corpo igual e perecível.
     Vamos meditar: “Há quem morra todos os dias. Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza. Morre a semente para renascer. Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus. Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida. Esta é a esperança do ser humano. Triste é ver gente morrendo por antecipação... Gente empurrando a vida, gritando, perdendo-se. Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa, por incompreensão, desprezo, exclusão, abandono.... E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez. Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los. De retroceder no tempo e segurar a vida. Essa lágrima cristalizada, distante e intocável. Essa saudade machucando-nos diariamente. Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez. Esse céu azul e misterioso. Saudades dos que já partiram! Dos que viveram entre nós. Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida. Foram para o além deixando um vazio inconsolável. Que a gente, às vezes, dissimula para esquecer. Deles guardamos até os mais simples gestos. Sentimos, quando mergulhados em oração, o ruído de seus passos e o som de suas vozes. A lembrança dos dias alegres. Daquela mão nos amparando. Daquela lágrima que vimos correr. Da vontade de ficar quando era hora de partir. De rever rostos que já se foram. Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias. Esse soluço que morre na garganta! Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir. Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós. Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.”
     Finados... somos todos iguais porque Deus nos ampara sempre! Esta força mantém vivos nossos mortos e a nós também!

14 de out. de 2011

DEIXEM DILMA GOVERNAR

            A retumbante coleção de fracassos de Obama seria um prato cheio para George Bush. Seria fácil para Bush sair por aí dando entrevistas e desafiando o atual presidente a fazer melhor do que ele. Mas não faz. Deixa que o povo por si só observe, avalie e julgue.

No final do seu mandato, Lula repetia incansavelmente que ao se tornar um ex-presidente iria desencarnar e deixar de dar opiniões. Mais do que isso, iria mostrar como ser ex-presidente aos demais, um claro recado dado a Fernando Henrique Cardoso, o eterno alvo das injúrias que ele dirigia aos governos anteriores, o que curiosamente não incluía Collor ou Sarney.

Dilma não chegou a um ano de governo e Lula já aparece despachando com ministros dela, dando palpites e quem sabe ordens sobre relações com a base aliada, viajando pelo país em clima de campanha e repetindo que Dilma só não será candidata a reeleição se não quiser. Com isso deixa clara a sua torcida pelo não, pela não candidatura de Dilma. Quando dá muito na cara ele se refugia um pouco, mas logo depois volta aos holofotes. Isso só ajuda a passar uma imagem de fraqueza de Dilma – que precisa se “aconselhar” com Lula, como acontece frequentemente.

Lula nem por um segundo deixou o palco político, nem no plano maior, o governo federal, nem em praças menores, como a disputa pela prefeitura de São Paulo, em que já indicou o seu candidato. A sua presença sufocante retira de Dilma a liderança que ela deveria exercer. Também sufoca o povo e o país num certo aviso disfarçado de quem governa não é a eleita, mas sim o seu padrinho.

Voltando ao Obama, este pode ter todos os problemas no governo, menos um: a sombra de um ex-presidente que lhe persegue. Bush deixou o poder em 2009 com baixa popularidade e não fez o seu sucessor. Obama ascendeu ao poder como um fenômeno de mídia e popularidade, acuasando Bush de tudo o que de ruim havia nos Estados Unidos. Inexperiente mas muito carismático, Obama foi eleito prometendo o céu, dizendo que “sim, nós podemos”. Guerra no Iraque e Afeganistão? Sim, nós podemos sair de lá. Crise econômica e desemprego? Sim, nós podemos voltar a crescer. Crise fiscal? Sim, nós podemos equilibrar o orçamento.

Passados três anos de governo, Obama não fez nada disso. O prêmio Nobel da Paz continua com a presença militar em todos os países que havia antes e conseguiu até entrar na Guerra da Líbia, gastando outros bilhões em bombas da OTAN.

Retornando para o Brasil, o que poderíamos pedir é que deixem a Dilma governar. Já demonstrou capacidade (mesmo com essa marcha contra a corrupção que se espalha pelo Brasil), mas Dilma continua sendo uma pessoa de confiança, inteligente, não falastrona, moderna, pés no chão. Não se viu usando os bonés nem as bordunas. Deixem Dilma governar. Um belo exemplo que poderia ser dado aqui no Brasil, no plano federal, para que essa ordem se espalhasse aos estados e municípios. Orleans também precisa dessas lições.


DEIXEM DILMA GOVERNAR

            A retumbante coleção de fracassos de Obama seria um prato cheio para George Bush. Seria fácil para Bush sair por aí dando entrevistas e desafiando o atual presidente a fazer melhor do que ele. Mas não faz. Deixa que o povo por si só observe, avalie e julgue.

No final do seu mandato, Lula repetia incansavelmente que ao se tornar um ex-presidente iria desencarnar e deixar de dar opiniões. Mais do que isso, iria mostrar como ser ex-presidente aos demais, um claro recado dado a Fernando Henrique Cardoso, o eterno alvo das injúrias que ele dirigia aos governos anteriores, o que curiosamente não incluía Collor ou Sarney.

Dilma não chegou a um ano de governo e Lula já aparece despachando com ministros dela, dando palpites e quem sabe ordens sobre relações com a base aliada, viajando pelo país em clima de campanha e repetindo que Dilma só não será candidata a reeleição se não quiser. Com isso deixa clara a sua torcida pelo não, pela não candidatura de Dilma. Quando dá muito na cara ele se refugia um pouco, mas logo depois volta aos holofotes. Isso só ajuda a passar uma imagem de fraqueza de Dilma – que precisa se “aconselhar” com Lula, como acontece frequentemente.

Lula nem por um segundo deixou o palco político, nem no plano maior, o governo federal, nem em praças menores, como a disputa pela prefeitura de São Paulo, em que já indicou o seu candidato. A sua presença sufocante retira de Dilma a liderança que ela deveria exercer. Também sufoca o povo e o país num certo aviso disfarçado de quem governa não é a eleita, mas sim o seu padrinho.

Voltando ao Obama, este pode ter todos os problemas no governo, menos um: a sombra de um ex-presidente que lhe persegue. Bush deixou o poder em 2009 com baixa popularidade e não fez o seu sucessor. Obama ascendeu ao poder como um fenômeno de mídia e popularidade, acuasando Bush de tudo o que de ruim havia nos Estados Unidos. Inexperiente mas muito carismático, Obama foi eleito prometendo o céu, dizendo que “sim, nós podemos”. Guerra no Iraque e Afeganistão? Sim, nós podemos sair de lá. Crise econômica e desemprego? Sim, nós podemos voltar a crescer. Crise fiscal? Sim, nós podemos equilibrar o orçamento.

Passados três anos de governo, Obama não fez nada disso. O prêmio Nobel da Paz continua com a presença militar em todos os países que havia antes e conseguiu até entrar na Guerra da Líbia, gastando outros bilhões em bombas da OTAN.

Retornando para o Brasil, o que poderíamos pedir é que deixem a Dilma governar. Já demonstrou capacidade (mesmo com essa marcha contra a corrupção que se espalha pelo Brasil), mas Dilma continua sendo uma pessoa de confiança, inteligente, não falastrona, moderna, pés no chão. Não se viu usando os bonés nem as bordunas. Deixem Dilma governar. Um belo exemplo que poderia ser dado aqui no Brasil, no plano federal, para que essa ordem se espalhasse aos estados e municípios. Orleans também precisa dessas lições.


11 de out. de 2011

AMADORISMO

            A política não perdoa o amadorismo. Não só a política, mas em todas as atividades humanas a inexistência de uma boa dose de técnica e aprofundamento leva a resultados desagradáveis. Pode-se pensar que o amadorismo conduz a objetivos não bem definidos, e, portanto à disposição do destino. E destino pode ser qualquer coisa, qualquer resultado. Já o profissionalismo conduz a objetivos mais claros e, portanto, com boa perspectiva de futuro. Ou seja, quem planeja tem futuro e quem não planeja tem destino.

         Não há nenhuma necessidade de citação, mas vemos muito amadorismo grassando por todos os lados. Quando a administração de uma empresa opta por dispensar os avanços tecnológicos ou em relação à informática, ou outro setor, tem amplas chances de se dar mal. O estudante ou a estudante que não se organiza, não estuda, não procura entender e se aprofundar nas disciplinas, antecipa o resultado negativo futuro. A cidade que não tem planejamento, não olha pra o futuro e não busca rapidamente resolver os problemas que surgem, tem os problemas multiplicados e a ineficiência dos serviços.

         Continuariamos por longos períodos fazendo estas divagações sobre o amadorismo. Mas é bom entender que, principalmente na política, na boa política, de resultado, como ciência, o amadorismo, repetimos, não perdoa.

         Os tempos são outros. As teorias políticas de uma década atrás quase não servem mais para o momento. Mudaram as leis, os costumes, surgiu a prática da tal globalização. Hoje não podemos mais escrever o nome de uma pessoa de forma equivocada. O “sistema não aceita”. Se for Luiz com “z” é com “z”, não resolve colocar um “s”. Se houve o registro, o CPF, o título eleitoral, a carteira de identidade com a grafia do registro original, não há qualquer chance de inserir o nome diferente, não vai dar certo.

O amadorismo vai sumindo e em seu lugar ganha espaço a competência, a qualidade, a certeza, e o “achismo” não mais tem sentido algum.

         Adiantaria dizer: acho que o problema do seu carro é no carburador? Acho que a reunião começa às 20h? Pois é, amadorismo é isso.

         Ano que vem tem eleições, e se não haver profissionalismo, no bom sentido, a desorganização trará resultados ruins desde o nascente à foz, e o rio de problemas serão muitos.

         Portanto, acreditamos que somente com organização, planejamento, competência e metas bem definidas é que se começa a governar com eficiência. Caso contrário é o tal do “vamos tocando”! E isso não serve a ninguém!

14 de set. de 2011

CRISE

              Depois da avalanche de pessimismo que rondou o mundo com a crise nos Estados Unidos e que agora volta a ser notícia, é bom pensarmos refletirmos um pouco sobre este assunto.  

            O mundo viu, há dez anos, os atentados às Torres Gêmeas que causaram a morte de milhares de pessoas inocentes. Depois morreram milhares de pessoas ao redor do mundo na suposta caça aos terroristas. Um mundo de morte, quando os assuntos poderiam ser resolvidos de forma diplomática. Sim, porque se houve atentados é porque tem uma causa, e a causa não sabemos, mas provavelmente há.

            Depois vem a crise. A crise, segundo o grande cientista Albert Einstein: “A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos”. Dizem até que, o bom administrador se descobre no meio da crise. Também nos deixou esta outra meditação: “A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura”.

Einstein também dizia que: “É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar ‘superado’”.

E segue mais pensamentos desse que foi um dos maiores cientistas que o mundo já conheceu: “Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência.”

Continuando, o grande pensador disse que: “O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar saídas e soluções fáceis”. Parece que é assim mesmo. Mas Einstein continua: “Sem crise não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia”.

Disse mais ainda: “Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo”. Não são importantes, profundas e verdadeiras estas reflexões?

E para concluir: “Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.

Sugiro a releitura destes pensamentos ou definições que o cientista nos transmitiu. Leia novamente, pare em cada uma delas e reflita. Quem sabe encontrará respostas para cada situação individual ou coletivamente.

A pura e simples leitura já nos ajuda, porém se houver alguma meditação sobre elas irá ajudar bem mais, com certeza.

Deus coloca na inteligência de todos nós a possibilidade de encontrarmos as saídas para cada situação nova. Basta acreditar!

24 de ago. de 2011

TRIPÉ MASSACRADO

             Participando e ouvindo atentamente a uma homilia do Pe. Elias Della Giustina, numa celebração que se realizou na Capela de N. S. de Fátima, junto ao Hospital Santa Otília, de Orleans, no dia 16 de agosto do corrente, dizia ele que a sociedade basicamente está apoiada em três grandes valores que são a Família, a Igreja e a Escola.

Além de absorver as leituras sagradas daquela celebração, paralelamente houve uma explicação sobre o tripé acima citado e que, segundo todos nós já sabemos, tanto a Família, a Igreja e a Escola estão sendo atacadas de forma massacrante. Daí em diante comecei a fazer algumas análises pessoais e os resultados que encontrei passo a compartilhar. A família porque não se vive aqueles valores que aprendemos a cultivar, valores do respeito, da educação, dos primeiros ensinamentos de boa cidadania, de convivência social, de amizade, etc. Em relação à Igreja, muitos valores que a família necessita, já não os detém, a fim de oferecer um norte mais bem definido aos filhos, ao casal e à própria espiritualidade, exatamente em função dos distorcidos valores que a sociedade implanta no inconsciente das crianças e adolescentes, principalmente. E, finalmente, com relação à Escola, também não é nada diferente.  Professores mal remunerados, aplicação dos conteúdos de forma simplificada e superficial, horários nada bem definidos, avaliações mal preparadas e a cobrança por conhecimento bastante sofrível.

Realmente, agora que estamos vivenciando a Semana Nacional da Família, é de nossa responsabilidade refletir sobre estes temas tão importantes.

E começam a aparecer dúvidas. As dúvidas vão desde a formação da família nos tempos atuais. E surgem perguntas que não se pode responder muito fácil. Há, certamente, as situações em que é compreensível, mas há situações que poderiam melhorar sensivelmente. Com relação à Igreja, penso que temos um percentual altíssimo de batizados que simplesmente não conhecem o caminho da igreja. Mas podem perguntar: a Igreja é importante nos dias atuais? E para que ela serve? Bem, mais uma vez a resposta é bastante complexa. São valores, diria. Valores éticos, responsáveis, de respeito, de cidadania, de reconhecimento das verdades, de aprendizagem comunitária, de preito de gratidão a quem tudo criou, em se tratando da fé na criação. E vêm mais perguntas, e essas são em relação à escola. Diriam, quem sabe: mas são os tempos modernos que assim exigem, são os meios disponíveis e é assim que tem que acontecer a educação.

Pessoalmente, acho que o conhecimento, a sabedoria, vem de fontes bastante confiáveis, e as fontes confiáveis estão cada vez mais duvidosas. Procura-se a Enciclopédia na Internet e achamos até a Descinclopédia, ou seja, o desaprender mesmo.

Família, Igreja e Escola, realmente estão sendo massacradas pela telinha da Televisão, pelas Novelas, pelos Jornais Noticiosos, pelas reportagens policiais, pela Internet, pelos descasos e banalizações do errado que passa a se acreditar que é o certo, e pela inversão de valores, como conclusão. Esse tripé, a bem da verdade, deveria ser mesmo é Consagrado!




















29 de jun. de 2011

ESTAMOS EMPOBRECENDO

             Somos pobres em cultura, em saúde, em educação, em comportamento. Somos pobres politicamente. Mas o que seria ser pobre, se não ficássemos fixos na idéia de que pobre é não ter dinheiro, poder, etc.

            Sim, somos pobres! O mundo está empobrecido de valores éticos, valores morais, valores humanos, valores religiosos. Estamos empobrecendo rapidamente na questão ambiental. Quem fez o quê, e se fez o que foi que fez para minorar o grave problema que assola o meio ambiente? Basta fazer um “passeio” por dentro e ao redor dos municípios para verificar a quantidade de sujeira, restos, sobras, enfeitando e felicitando a vida dos ratos. Animais mortos e urubus devorando. Ainda bem que a natureza criou os carniceiros para nos dar uma ajuda.

            Estamos pobres em educação porque estamos aprendendo mal e superficialmente. Estamos empobrecidos em comunicação de justiça porque vemos o país agasalhando, documentando, oferecendo emprego, assessoria, a quem, segundo consta, assassinou quatro pessoas na Itália. Se você perdeu e quiser regularizar toda a sua documentação, é de duvidar que em uma semana consiga. Mas o dito cujo, comunista, segundo consta, já está com a documentação totalmente regularizada. E se não conseguir um bom emprego terá direito a um Bolsa Família, que é pago por nós, brasileiros, e não pelos italianos lá da Itália.

            Estamos pobres de esperança porque não há motivação para esperar melhorias, exceto nessa cartilha de que o social é a solução de tudo. Mas, até quando o alicate dos impostos vai continuar apertando a todos nós? Quem é que coloca o dinheiro na mão do governo? Somos nós, consumidores. Cada produto comprado, nele está uma parte do dinheiro que o governo irá dispor para bancar as mordomias e a propaganda. Aliás, todo partido político, principalmente os populistas, tem em sua célula central um grupo de inteligências somente para pensar e pôr em prática o que é bom para o povo “ouvir”.

            Vejam as marchas! As marchas buscam “direitos”. Alguém ouviu ou assistiu alguma marcha por deveres? Por reconhecimento de obrigações? Por enaltecimento à Pátria, à Bandeira, ao Hino? À família? Acho que não. Se alguém viu ou ouviu tais marchas, por favor, acima está disponível o endereço eletrônico para comunicação.

            Estamos empobrecendo porque apesar de projeções de crescimento, de país emergente, isso e aquilo, existem, em todo o Brasil, pessoas passando fome, sem casa para moradia, sem posto de saúde funcionando, sem lazer, etc.

            E a segurança? Agora estamos ouvindo e aplaudindo algum movimento nessa direção. Fuga de presos, aumento da violência, golpes, falcatruas, corrupção. Estamos empobrecendo, mesmo aumentando o ganho e o patrimônio pessoal.

            Valores humanos, éticos, respeito, dignidade... esses patrimônios inalienáveis estão diminuindo, por isso o empobrecimento generalizado. Ledo engano vende a todos quem pensa que esse ou aquele partido político tem a verdade e a solução.

27 de jun. de 2011

ABORRECIMENTO


Antes de falar sobre mais uma lei absurda do ditador boliviano Evo Morales, vamos fazer uma breve reflexão acerca do que parece até uma mentira, mas ainda existe o “dia da liberdade de pensamento”. O pouco do que resta nesta nossa democracia já bastante amordaçada na América do Sul. A América, que tanto se empenhou pelas lutas democráticas, independência e liberdade, aos poucos vê seu destino democrático ficar pressionado entre as amarras de ditadores instalados sob a bandeira do socialismo. Aliás, essa nobre tarefa do social é de todos, ninguém, ou partido algum, tem o direito de reivindicar somente para si essa bandeira.
            Liberdade de pensamento, sim, por enquanto você tem essa liberdade, até que um dia, quem sabe, um chip poderá detectar que você está sendo contra as ações estapafúrdias que vêm acontecendo. O que você pensa ainda passa, mas o que você escreve ou fala, poderá render alguns aborrecimentos ou perseguições.
            Aliás, perseguições também estão acontecendo em todos os setores da vida pública e até na particular. E o grande perigo está na área educacional. Coisas do quotidiano, mas aborrecem você de vez por outra. Tem-se uma coisa que está aborrecendo muitas pessoas são os panfletos jogados dentro de sua propriedade oferecendo produtos. Uma barbaridade. Todo dia, todo dia, é isso, temos de juntar os panfletos que são literalmente jogados portão adentro, sem que você tenha a mínima chance de reação.
            Mas, voltando ao aborrecimento, e enaltecendo o dia da liberdade de pensamento, esse tema vai muito além, não somente o de você exercer o hábito de pensar alguma coisa. Seja na política, no mercado, nos negócios, nas intrigas, mas o pensamento livre, aquele que inspirou a estátua da liberdade quando a América se instalava. Acho até que o maior desejo das ditaduras esquerdistas atualmente seria detonar a estátua da Liberdade, pelo que ela representa de liberdades, livre pensar, livre agir, livre viver em liberdade, sem o aborrecimento da perseguição política ou do patrulhamento ideológico.
            O que me causa aborrecimento é pensar naquelas vítimas que tiveram seus carros furtados e levados para a Bolívia. Agora, lá, sob a canetada do ditador Evo Morales, “seu” carro vai virar propriedade legal de algum boliviano. Isso tudo porque foi criado, recentemente, mais um gigante absurdo: a Bolívia legaliza o carro roubado em circulação em seu território. Aliás, de cada 10 carros roubados que circulam na Bolívia, quatro são brasileiros. Mas esse Morales (que é do grupo Chavista e que agora inclui mais o presidente eleito do Perú) há pouco tempo nos roubou um patrimônio imenso em relação à Petrobras, lembram? Isso mesmo, aquele mesmo.
            Então, a ordem está virando o caos. No começo era o caos que Deus propôs a ordem e estabeleceu os padrões de viver fraternalmente entre os povos. Agora parece que estão querendo inverter essa ordem, transformar a ordem em caos. Acho até que já está no caos, mas como somos brasileiros, que perdoamos assassinos e os pomos em liberdade para usufruir do nosso suor, o aborrecimento ganha corpo e cada vez mais a decepção se avoluma. Se alguém compartilha desta reflexão, obrigado! Ainda resta uma débil esperança.

EXAME DE CONSCIÊNCIA


             Para ser verdadeiramente político, na essência ou na ciência da função, ou pra ser político verdadeiro é necessário ou fundamental ter: Vontade e desejo de trabalhar em prol do bem comum. As razões que levam uma pessoa a participar diretamente da atividade política podem variar, mas obrigatoriamente passam pelo amor ao poder, o desejo de mandar e de influenciar no destino dos outros.
Para os políticos medíocres ou falsos políticos, esse motivo se conjuga com interesses materiais. Daí tudo se inverte, e o poder passa a ser um meio e não um fim para servir os outros.
São exatamente esses políticos os autênticos causadores da descrença de grande parcela das pessoas nesta bela ciência.
O verdadeiro político é aquele que sonha com o poder para imprimir uma marca pessoal aos acontecimentos e contribuir para a felicidade de seus semelhantes.
É sempre bom lembrar que, na parede de um dos longos corredores da Universidade de Harward se encontram inscritas as seguintes palavras: “COMO SE DEFENDE A LIBERDADE: Com armas quando é atacada com armas. Com a verdade quando é atacada com mentiras. Com fé na democracia quando é atacada com dogmas autoritários. E sempre no final, com determinação e fé.”
O Brasil não esqueceu JK. Diga-se de passagem, a lembrança deve-se a muitas outras que realizou.
Todos somos políticos, mas para ser um líder político e candidatar-se a um cargo deve haver uma semente de vocação política. Afinal, a maioria dos brasileiros gosta de futebol, agora para ser jogador de futebol exigem-se qualidades específicas. O mesmo ocorre na política, para exercer uma liderança, precisamos de: imaginação criativa; capacidade de realização; competência; entender de pessoas.
Sem carisma político pode até vencer uma eleição, mas jamais serão líderes políticos que defenderão a população.
Exemplos de líderes com autêntica vocação política: Abrahan Lincoln, John Kennedy, Gandi, Getúlio Vargas, Ulisses Guimarães, entre tantos outros mais recentes.
Inúmeras são as qualidades que os eleitores buscam num candidato. No entanto, para candidatar-se a qualquer cargo é de importância capital ser portador de certo carisma, afinal nem todas as pessoas têm vocação para exercer um cargo político, apesar de todo ser humano ser político.
Na política inúmeros desastres pessoais já foram verificados, exatamente pela falta de observância de alguns requisitos simples, mas que podem ser decisivos na hora de aceitar uma candidatura.
Para alcançar êxito na política é necessário apoio familiar, equilíbrio emocional, serviços prestados, equipe de plataforma, disposição, orçamento, gostar de política, autoconfiança, exame de consciência, dentre outros. A sua candidatura é boa para quem? Se for só para você: desista!

E AGORA?


Vamos libertar o camarada Battisti. Talvez tenha sido esta a frase mais utilizada pelo governo brasileiro. Afinal, ele é de esquerda e quem é de esquerda é “nosso”. Sem sequer pensar nas famílias das quatro pessoas que Battisti assassinou na Itália, segundo informações da justiça italiana, o camarada vai ficar passeando pelo Brasil, livre, sorridente, feliz. Caso igual não se deu com os atletas cubanos que não quiseram mais voltar à Cuba por não concordarem com o comunismo cubano. O presidente Lula deu destino diferente. Mandou-os para Cuba e pronto! Quem fim levaram?
O governo italiano lamentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil de negar a extradição do criminoso Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos, e anunciou que levará o caso à Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda. Battisti, de 55 anos, integrou o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), braço das Brigadas Vermelhas, grupo armado mais ativo durante a onda de violência política que atingiu a Itália. O primeiro-ministro Silvio Berlusconi disse em que a decisão "não leva em conta as legítimas expectativas de justiça do povo italiano e, em particular, dos familiares das vítimas".
A Itália “continuará sua ação e ativará as oportunas instâncias jurídicas para garantir o respeito dos acordos internacionais que unem os dois países, unidos por relações históricas de amizade e solidariedade", ressaltou o premiê.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, também manifestou em comunicado sua "profunda tristeza" com a sentença, e afirmou que "essa decisão ofende o direito de justiça das vítimas dos crimes de Battisti e é contrária às obrigações aprovadas nos acordos internacionais que unem os dois países".
O chefe da diplomacia italiana destacou que a Itália "ativará imediatamente" todos os mecanismos de tutela jurisdicional perante as instituições multilaterais, "especialmente perante a Corte Internacional de Haia, para conseguir a revisão de uma decisão que não se considera coerente com os princípios gerais do direito e com as obrigações previstas no direito internacional". A ministra para a Juventude da Itália, Giorgia Meloni, disse que a sentença do STF representa um "golpe" nas instituições italianas e a "enésima humilhação" às famílias das vítimas.
Houve uma "ofensa" sofrida pela Itália e deve-se "fazer pagar, se necessário também em termos diplomáticos esta infâmia". Cesare Battisti foi condenado em 1993 à prisão perpétua por um tribunal italiano pelos assassinatos de dois policiais, um joalheiro e um açougueiro cometidos entre 1977 e 1979. Ficou foragido na França, onde permaneceu como refugiado até 2004, ano em que fugiu ao Brasil. Preso em março de 2007 no Rio de Janeiro, onde esteve foragido durante três anos, mediante uma operação conjunta de agentes do Brasil, Itália e França.
A Itália pediu a extradição de Battisti ao Brasil, mas no ano passado, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu negar a solicitação. Nesta quarta-feira, o STF rejeitou conceder a extradição e determinou a libertação do terrorista, que estava detido em Brasília. Inclusive poderá ter de indenizá-lo.
O Brasil quer uma cadeira na ONU. Com essas atitudes vai ficando cada vez mais longínqua essa possibilidade.

1 de jun. de 2011

“OÇO DURO DE RUÊ”

                 Está errado? Ah! Mas é uma questão antropológica! Não seria nada demais explicar que se trata de uma forma de comunicação (muito embora errada), do nosso belo idioma, o português.
                O livro “Por uma Vida Melhor”, da ONG Ação Educativa, escrito por uma professora de nome Heloisa Ramos, traz erros de concordância e causa polêmica em todo o país. O colunista Carlos Eduardo Novaes, do Jornal do Brasil, escreveu uma matéria retratando o que poderá ser daqui a alguns anos se “passar” essa idéia do “pode escrever e falar errado porque está tudo certo”.
                Segundo o colunista, “a fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a lingajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreca deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender português.  A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara de alguém que agora vive dando palestras e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma português; A Gramática é uma espécie de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei – como se diz? – magna.  E assim segue a matéria escrita pelo colunista Carlos Eduardo Novaes.
                Não ficou bem claro o porquê de um capítulo do referido livro tratar este assunto desta forma absurda. Isso permite refletir que a questão de como se fala e de como se escreve. Falar e escrever são duas formas de expressar aquilo que se pensa. A escrita não é a transcrição da fala, mas elas têm muitas coisas em comum. Por vezes, são idênticas.
                A obrigação da escola é de ensinar a norma culta. Ninguém vai para a escola para aprender aquilo que já sabe ou continuar falando errado. Uma coisa é aceitar o modo próprio de um aluno se expressar, outra é permitir-lhe o acesso àquilo que é comum para os mais estudados: falar e se expressar corretamente.
                Não dá para defender o falar errado e nem ensinar isso. O que apenas mostraria a falta de educação de um povo. Um dos aspectos de sua identidade e ponto de união é sua língua. Será que estão querendo fechar as academias, inclusive a Academia Brasileira de Letras. Falei -  será que estão!
                Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Ministério que é da Educação deve ser o primeiro a respeitar. O pior é que o MEC já adquiriu uma quantidade enorme desse material e que, infelizmente, parece que vai ser destinado às escolas. Até quando?

6 de mar. de 2011

ADOLAR "LALI" CARBONI LIBRELATO

ADOLAR CARBONI LIBRELATO - Filho de Berto Librelato e Carolina Carboni Librelato, nasceu na localidade de Corridas, Orleans/SC no dia 25.04.1942(68). Seus avós paternos são: Arcângelo Librelato e Carmelita Zapeline Librelato, descendentes de imigrantes italianos oriundos do Vêneto, Itália, e seus avós maternos, Carlos Carboni e Maurina Ghizi Carboni também descendentes de imigrantes do Vêneto, Itália.
             Adolar também conhecido por "Lali", estudou na Escola Mista Estadual de Corridas e sua primeira Professora foi a senhora Juraci Heloisa Nascimento Juncklos. Lali viveu sua infância na localidade de Corridas, onde a vida era de muito trabalho e muitas dificuldades. 
             Em 07.01.1964 a família mudou-se para o Bairro Samuel Sandrini. No período de 1959 a 1961, trabalhou em Tubarão na fabrica de móveis Belas Artes do saudoso “Caluço” e nos finais de semana trabalhava de garçom no bar do senhor Djalma Cardoso. Em 1962 até meados de 1963, prestou serviço militar no denominado "14-BC", no Estreito, em Florianópolis/SC.
               Em função da renúncia do Presidente Jânio Quadros, permaneceu no exército por quase dois anos. Em 1964 foi fundada a empresa de móveis Adolar C. Librelato, iniciando com fabricação de móveis e esquadrias, passando em seguida para fabricação de carrocerias e mudando a Razão Social para Irmãos Librelato.
               Cursou até o 3º ano primário na Escola de Corridas. O 4º ano foi feito em Orleans na Escola Samuel Sandrini, depois cursou o Ensino Supletivo. Fez a Escola Técnica de Comércio em Braço do Norte e curso dois semestres do curso de Ciências Contábeis na Unisul, em Tubarão.
Adolar casou-se com Lionete Canever Librelato no dia 25 de abril de 1981, na Igreja Matriz Santa Otilia de Orleans, sendo celebrante o Pe. Santos Sprícigo. Sua esposa Lionete é filha de Gervasio Canever e Lucia Pilon Canever. Deste casamento nasceram os filhos: Lucas, casado com Cristina Colombo Librelato; as filhas Karoline e Mariani e o neto Eduardo.
Uma especial característica do Lali foi a simplicidade e o respeito pelos costumes herdados de seus pais. Do seu tempo de infância e juventude deixa registrado o seguinte: que seu pai, Berto Librelato, mesmo de pouco estudo, o considerava um ídolo e que o seguia em muitos de seus inúmeros conselhos.
Adolar, na sua infância e adolescência, vendia leite na cidade. Lali vendeu lenha que era trazida num carro de bois. Como todo garoto da época, brincou de equilibre, pião, bodoque, carretilha de madeira no terreno de Jovelino Salvador.
         Contava o Lali, que também vendeu muita laranja na cidade de Tubarão. Com sua maneira extrovertida, contava que foi o primeiro a fazer "feira" em Orleans. Vendia agrião, cebola de cabeça, aipim, batata doce, moranga, ovos e outros produtos. Fazia essas vendas nas imediações do Jardim Pública da cidade.
         A família, na época, trabalhava na lavoura, com engenho de farinha, serraria, atafona e engenho de açúcar.
        O interesse pela política começou cedo. Desde criança dizia que um dia cuidaria da cidade, sem saber exatamente o que significava a palavra Prefeito. A primeira candidatura aconteceu em 1969 quando foi eleito vereador. Depois ocupando uma cadeira na Câmara nos anos de 1972, 1976 e 1988. Em 1981, exerceu o cargo de Prefeito Municipal por um período de 45 dias, como Prefeito Substituto.
No ano de 1982 Adolar concorreu ao cargo de Prefeito Municipal, tendo como vice o senhor Alcebíades Zomer, sendo que a chapa vencedora foi a de Luiz Crocetta tendo como vice o Sr. Plínio Galvani. E 1992 também concorreu ao cargo de Prefeito Municipal tendo como vice José Domingos Mazon. Foi eleita a chapa encabeçada por Osvaldo Cruzetta e como vice o Sr. Luiz Crocetta. Em 1996, novamente concorreu ao cargo de Prefeito Municipal com Miguel Crozetta de vice, cuja chapa foi a vencedora, tornando-se assim Prefeito Municipal de Orleans. Atuou ainda como presidente do Partido da Frente Liberal, sendo reeleito presidente do agora partido DEMOCRATAS de Orleans.
Adolar e Lionete são membros ativos do Lions Clube de Orleans, tendoexercido a Presidência no período de 1985/1986, bem como participou de várias funções dentro do Lions e ali o casal desenvolveu inúmeras atividades sociais juntamente com os demais companheiros e domadoras.
Adolar é considerado um líder nato; teve uma forte liderança política e se destacou como um bem sucedido empresário juntamente com seus irmãos: Arcângelo, José Carlos, João Alberto, Luiz Tadeu (em memória), Ademir, Aloir e Gilmar. As irmãs: Apolônia, Maurina e Salete.
Seus pais BERTO LIBRELATO (em memória) e CAROLINA CARBONI LIBRELATO.
Lali sempre registrava alguns fatos importantes que vivenciou: a grande enchente de 1974 que danificou intensamente o município de Orleans e outros da região, especialmente o município de Tubarão; o falecimento de seu pai Berto Librelato; o falecimento, vítima de acidente em Florianópolis, de seu sobrinho e grande atleta do futebol Mahicon Librelato; e mais recentemente o falecimento repentino de seu irmão empresário e Vice-Prefeito de Lauro Muller, Luiz Tadeu Librelato.
        Adolar tinha uma vasta experiência como empresário e como político, o que lhe proporcionou condições de estar sempre inserido nos principais eventos da comunidade. Tinha uma máxima que repetia com freqüência, extraída dessa vivência política: “a derrota une e a vitória separa. A explicação para isso é a própria história universal, basta analisá-la”.
        Dizia e desejava que o município de Orleans continuasse nesta jornada de crescimento, buscando sempre o que é de melhor para que a população, na sua totalidade, possa usufruir das riquezas advindas dessa expansão que é vista de admirada pelos orleanenses e pelos municípios vizinhos. Na verdade, o desenvolvimento deve ser regionalizado e nesta direção é que devem ser buscadas as soluções para o crescimento esperado.
         Acreditava muito no resultado advindo do trabalho e o exemplo ele buscava sempre na saga de nossos imigrantes que desbravaram nossa região que deixaram as marcas das lutas e do intenso trabalho que empreenderam para deixar este legado de otimismo e de trabalho. Às novas gerações recomendava o estudo e o exemplo dos nossos antepassados como forma de encarar com maior segurança os desafios do futuro.
Assim, LALI, nos deixa esta mensagem, este belo exemplo de vida e de trabalho. Teve uma vida baseada na esperança de melhores dias para a família e para a comunidade. Cumpriu sua missão. “Na casa do pai não há mais sofrimento; quem crê e vive em mim, ressuscitará;
Pai quero que aqueles que me deste, onde eu estiver, também eles estejam comigo para que vejam a minha glória, a glória que tu me deste”.
Hoje, neste momento de despedida, as frases não mudam muito, porém o que diferencia é que agora fica a imagem, o exemplo, o carinho, a saudade de quem conviveu por tantas décadas em nossa comunidade.
         A família agradece a Fundação Hospitalar Santa Otília, o Hospital São José de Criciúma e os profissionais de ambos; agradece a todas as manifestações de carinho, de esperança e de conforto e convida para a missa de 7º dia que acontecerá no dia 13.03.2011, domingo, às 19h, aqui na Igreja Matriz Santa Otilia de Orleans. 

4 de fev. de 2011

PADRE LINO BRUNEL

           Silenciosamente as horas passam e calmamente vemos que o verão também vai chegando ao seu final. Daqui a pouco estaremos passando pelo equinócio de outono para abraçarmos as folhas que caem e embelezam a mãe natureza.  Antes, porém, estamos vendo imagens difíceis por todo o planeta, incluindo as enxurradas pelo Brasil, até Orleans e bem próximos de nós. A natureza é sábia e bela, mas se revolta contra seus agressores. Este ano de 2011 será bastante estudada a relação homem-natureza, pois o lema será: “A criação geme como em dores de parto" (Ro 8,22).
É hora de calor, de extroversão pelas sombras, pelas praias, pelas chácaras, pelas serras, enquanto os pássaros fazem seus últimos ensaios pelos ninhos, pelos filhos, e as agonias do crescimento vegetal também se esforçam para cumprir suas sagradas missões do florescimento. Logo tudo estará mais calmo, silente, e as sementes prontas para a passagem do frio e à espera da primavera para, novamente, renovar o ciclo da vida.
Falando em vida, em natureza, a memória nos remete automaticamente para Deus. E a Deus rendemos gratidão por tudo. Falando em gratidão temos que eleger naturalmente um especial agradecimento ao Pe. Lino Brunel por tudo quanto tem realizado na Paróquia Santa Otília nestes dezoito anos de sua permanência entre nós. Há um esforço muito grande para amadurecer esta idéia porque o pároco passa a fazer parte de todas as famílias. O envolvimento que todos nós temos com o nosso orientador espiritual, acaba por transformá-lo em nosso irmão, nosso pai, nossa mãe, nosso professor, nosso amigo. Mesmo que saindo de Orleans para trabalhar em Tubarão, o nosso horizonte existencial cria, automaticamente, uma emotiva sensação de despedida.
Esta pequena crônica meio que rasga o coração para ser produzida, mas depositamos em Deus todas as esperanças de que nossa Paróquia continue sendo bem dirigida como tem sido e que na nova função junto ao Bispo Dom Wilson, na Diocese de Tubarão, Pe. Lino também encontre suficiente motivação e produza copiosamente quanto produziu em Orleans.
Todos nós conhecemos a vasta folha de realizações do Pe. Lino e nos cabe externar a admiração e o reconhecimento por tantas horas de trabalho, dedicação, organização e percepção de futuro, seja para a Igreja, para a administração paroquial, para a Rádio, a sociedade, e tudo que envolve a responsabilidade de um pároco, especialmente a de Orleans.
A natureza é sábia. As folhas do jardim, do morro da santinha, as orquídeas, os ipês e as bromélias, também já refletem o brilho lacrimejante de uma saudade que começa a fluir como que antecipando nossa perene e eterna gratidão a quem tanto fez por nossa paróquia e a cada um de nós. 

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