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17 de dez. de 2010

JESUS EM ORLEANS


Menino que nasce, que nasce em Orleans;
Menino que brilha, brilho santo de Luz!
Renasce pra todos o mais puro projeto,
Projeto de Deus no seu filho Jesus!

Da torre da matriz que esparge as bênçãos,
Do Morro da Santinha que a todos conduz!
Esculturas de Zé Diabo, passagens eternas,
Afiguram-se presenças e expressões de Jesus!

Do Rio Tubarão ao Museu ao Ar Livre,
Do Nascer ao Por do Sol ao Ângelus!
Nasce o Deus vivo, renovação de esperanças
De um rosto menino, Menino Jesus!

Coloninha, Alto Paraná, São Jerônimo,
Todos são filhos de um Sinal da Cruz!
Comunidades todas da bela Orleans
Recebem o presente Menino Jesus!

Jardim da Praça, cantos e trabalhos de João,
Águas chafariz aspergidas dos céus!
Trazem gotículas de bênçãos divinas
Com a chegada da paz nas mãos de Jesus!

Cidade de Orleans, transeuntes milhares,
À sombra de ipês e singelos fícus!
Voltam-se aos anjos, às luzes e preces
Acolhendo nos braços o Menino Jesus!

Por isso a lembrança do nascer, renascer
Do filho, vênia ao Santo Pai, Sanctus!
Luzes se entrelaçam, Senhora da Glória,
Na grande chegada do Menino Jesus!

PARA REFLETIR - FINAL DE ANO!

Algumas “Leis” para serem analisadas, agora que estamos no período de avaliações de nossos atos praticados no ano de 2010 e às vésperas do Natal e Ano Novo:

LEI DA CAUSA E EFEITO – Tudo acontece por algum motivo. Para cada causa há um efeito, e, quer saibamos ou não, cada efeito foi gerado por uma ou várias causas. Não existem acidentes. Podemos conseguir tudo o que desejamos na vida se decidirmos o que queremos e fizermos o que outros já fizeram para alcançarmos os mesmos resultados.

A LEI DA CRENÇA – Aquilo que sinceramente acreditamos torna-se sua realidade. Se não acreditamos no que vemos, acabamos vendo aquilo em que já escolhemos acreditar. É preciso identificar as crenças pessoais que impedem nosso desenvolvimento e em seguida nos livrarmos delas. A crença no ser superior é a lei da crença maior.

A LEI DO HÁBITO – Praticamente tudo o que fazemos é resultado de nossos hábitos – sejam eles positivos ou negativos. Podemos desenvolver hábitos que nos levam ao sucesso, praticando repetidamente comportamentos que propiciam uma vida bem-sucedida, até que esses hábitos se tornem automáticos.

A LEI DO COMPROMISSO – A qualidade do amor e a duração de um relacionamento são diretamente proporcionais à profundidade do compromisso que as pessoas assumem de tornar aquela relação bem-sucedida. Devemos nos comprometer sincera e incondicionalmente com as pessoas com quem convivemos.

A LEI DO ENRIQUECIMENTO – Toda fortuna duradoura resulta, até certo ponto, do enriquecimento de outros. Quanto mais você contribuir para melhorar a vida dos outros, mais vai ganhar e mais certeza terá de se tornar rico.

A LEI DA PERSISTÊNCIA – A nossa capacidade de persistir diante das adversidades, dos contratempos e das decepções dá a medida de nossa autoconfiança. A persistência é decisiva para o sucesso. Se persistirmos o tempo necessário, no fim vamos conseguir.

A LEI DO SACRIFÍCIO – Uma vida plena é o acúmulo de milhares de esforços e sacrifícios não vistos pelos outros.

A LEI DO PERDÃO - Somos emocionalmente saudáveis na exata medida em que somos capazes de perdoar os outros pelo sofrimento que tenhamos causado. A incapacidade de perdoar é a causa da maior parte dos casos de infelicidade. A incapacidade de perdoar provoca culpa, ressentimento, raiva e hostilidade em relação aos outros.

TEMPO


Perguntei ao Tempo:
Quanto tempo há?
O Tempo nada responde.
Indaguei ao Tempo:
Que Tempo o tempo tem?
E o tempo então respondeu:
- O Tempo do próprio Tempo!

Perguntei ao antetempo:
De onde o tempo vinha,
Qual a sua origem
E o tempo que ele tinha!

Perguntei ao destempo:
Qual a sua medida
E de seu passo imenso.
Perguntei ao tempo:
Quanto tempo existe
Neste amplo espaço.

Qual o mistério
de que o tempo é feito!
E, no arfar do silêncio,
Vi de tempo em tempo
Apenas o começo
De um tempo sem fim....

Perguntei ao entretempo
Dentro do tempo,
Se o tempo não lembra
De parar no tempo...
Tempo para o tempo
Quase sem parar,
O tempo inteiro,
Até que um dia o tempo
Acabe de marcar
O próprio tempo.

Perguntei ao passatempo:
Qual a sua altura,
Qual a sua idade,
Qual o seu começo,
E o tempo, enfim...
Sem perda de tempo
Não me deu o tempo
De saber do tempo
Qual será seu fim.

Tempo manso... vagaroso...
Cubra esse tempo sagrado!
Dai-nos o elixir da vida
Vida eterna a todo tempo!

Perguntei pro tempo:
há quanto tempo eu venho
perguntando ao tempo
e esse tempo não diz nada!!!
E o tempo
Sem perda de tempo
Quando num momento
Virou temporada...!

Tempo elástico, surpreendente!
Contratempo de tempos reais...
Despenca tempo, de teu trono
Displicentemente temporal
E caia no tempo que não volta mais!







FIM DE ANO



Senhor,
Que estais sempre renascendo em nós,
E mais uma vez
Neste Natal...!

Agradecemos por termos trabalhado
Pela nossa comunidade
E termos a consciência liberta
Do terrível carimbo da omissão.

Faze com que este Natal seja repleto
De muita paz, renovação, perdão!
Que nos motive ainda mais
E fortaleça nossas famílias,
Nossa sociedade
E nossa caminhada
Rumo a novos e melhores dias.

Que a busca por uma sociedade
Mais igualitária
Seja o nosso objetivo permanente!
E que a comunicação
Trabalhe constantemente
Na busca incansável da verdade,
Construindo assim
Um futuro harmonioso e pacífico
Que todos sonhamos.

Que a boa convivência entre as pessoas,
E as pessoas com a natureza,
Seja a marca maior
De nossas ações!

Feliz Natal.
Feliz Ano Novo
Com muita paz, saúde e realizações.

DIFÍCIL, DESIGUAL, TRISTE!

Conversando com um bom amigo, este me disse: “na verdade, a solução para o gravíssimo problema da violência no Brasil chama-se Educação, Educação, Educação..., só através da Educação é que vamos começar a levantar os dados estatísticos e poderemos, finalmente, verificar que a violência diminuiu”.
A educação, acreditamos, faz com que o entendimento da própria legislação seja mais fácil e, consequentemente a delinquência comece a diminuir. Outro fator que muito colaboraria para a diminuição desse estado de “guerra” que vivemos seria uma verdadeira e melhor distribuição de renda, de oportunidades, de trabalho, de respeito, enfim, dignidade para as pessoas.
         O trabalho bem distribuído e bem remunerado, já que a mão de obra seria mais bem qualificada, faria com que as pessoas se sentissem mais valorizadas e conseguiriam harmonia e sociabilidade.
         Tínhamos, há uns anos passados, a figura do mendigo, da esmola e tantas outras situações que, aos poucos foram sendo absorvidas pelas secretarias de ação social. Mas o trabalho da ação social também não resolve porque os problemas continuam, apenas são amenizados. É a mesma situação do famoso “rancho” que era e é distribuído. Acaba em pouco tempo e mais ranchos devem ser doados. Depois disso temos a situação do subemprego, do desemprego, da pobreza, da miséria e da pobreza máxima.
         Podemos sentir nesta Copa do Mundo, que o Brasil ficou em 8º lugar e houve uma choradeira danada por este feito vergonhoso. Em compensação, o Brasil é o 85º país em qualidade educacional e ninguém derrama uma só lágrima por esta horrível colocação. Não tem algo errado?
         Será que um povo ignorante, analfabeto, desempregado, é mais fácil de ser dominado, governado, manipulado? Seria essa a meta ou o objetivo maior e consequentemente tal situação tende a se perpetuar?
         As ajudas, os vales, as bolsas de todos os tipos, parecem não significar qualquer avanço como sociedade organizada e que possa vislumbrar um futuro melhor. Tudo continua como sempre foi: difícil, desigual, triste.

A GRANDE CHEGADA


O Advento, que quer dizer vinda, chegada, e que representa o início de um novo Ano Litúrgico para a Igreja Católica, é um momento que nos prepara para celebrarmos o nascimento de Jesus. Embora distante no tempo, o Natal de Belém é um acontecimento atual, porque o Senhor menino continua nascendo entre nós em cada dia, a cada instante, nos gestos de amor, nos testemunhos de justiça e nos sinais de fraternidade, até o fim da história.
                Ele veio ao mundo propor que os seres humanos vivam como verdadeiros irmãos, na medida em que a convivência humana se enriquece com relacionamentos fraternos. Infelizmente a humanidade tem sido lenta na aprendizagem dessa virtude, pois ainda soletra mal a cartilha da fraternidade. Mais de dois mil anos de civilização cristã não bastaram para a terra tornar-se o berço da reconciliação universal.
                Dia 25 deste mês, festejamos o nascimento de Jesus. É uma solene data no calendário litúrgico, assinalada por uma celebração que toca muito o coração das pessoas, mesmo o das que não se pautam pelas propostas da Igreja. Entretanto toda celebração da fé implica um compromisso. Não se pode, portanto, comemorar o Natal numa sociedade onde se encontrem seres humanos miseráveis, que buscam sobras de alimento em torno de mesas fartas e árvores carregadas de presentes, à vista de gente que nada possui.
                Atrás das belas músicas natalinas, ouvem-se ainda os gemidos dos pobres, os preferidos do Menino de Belém. Tamanha desigualdade nega o Natal. Não é possível celebrar intensamente esta data extremamente significante para a humanidade enquanto houver ausência de fraternidade, de igualdade e sentimentos mais puros, sinceros e humanos.
                Aquela criança nascida pobre, numa manjedoura, excluída, na humildade de uma gruta e que transformou o mundo, buscando o bem, a ordem, a justiça, é que devemos olhar,  tentar imitar e acima de tudo honrar seus ensinamentos que são sempre presentes. São reflexões que resumimos de ensinamentos de D. Geraldo Agnelo. 
                Assim sendo, entendemos que o Advento se constitui nesses quatro domingos em que somos convidados a uma preparação muito especial para receber uma alguém que, a bem da verdade, nos visita diariamente, mas que muitas vezes não percebemos.
               
               

26 de out. de 2010

PERGUNTAS

          
O que será do amanhã? Têm-se muitas perguntas e poucas respostas. No momento estamos vivendo mudanças radicais nos sistemas que envolvem a burocracia empresarial. Principalmente na empresarial é que estão acumulando perguntas e oferecidas poucas respostas.
A todo instante surgem mudanças que a cultura histórica do nosso empresariado não consegue acompanhar e até mesmos os profissionais têm dificuldades de entendimento. Por isso é seguida da expressão “temos muitas perguntas e poucas respostas”.
O estado precisa se modernizar, controlar, ter maior acesso às atividades empresariais. Isso não precisa ser discutido porque a sociedade somente conseguirá ter usufruir dos serviços públicos se o poder público tiver recursos e estes, na sua maioria, são oriundos das atividades econômicas. Mas, as mudanças estão acontecendo numa velocidade tal, e carregada de burocracia, que não se está tendo o tempo necessário para o acompanhamento.
A cada nova medida há um espaço enorme para as penalidades que não são pequenas. O empresário fica estressado com a possibilidade de ser penalizado e os profissionais também. Muitas dessas modificações necessitam de explicações e as explicações necessárias não são colocadas de pronto pelos que teriam a obrigação de oferecê-las. Novamente vem a máxima: “temos muitas perguntas e poucas respostas”.
O estado burocrático acaba por colocar extremas dificuldades para que a economia caminhe mais serena. Seria bem mais tranqüilo se cada nova medida fosse encetada com vagar, paulatinamente, com leis que pudessem ser lidas e compreendidas facilmente. O português culto na lei dificulta o entendimento. Muitas vezes notamos até formas eruditas. Lê-se a lei e continua a dúvida. Liga-se para buscar o entendimento e do outro lado do telefone ou do e-mail vem a resposta que impressiona: o próprio texto da lei. Por quê? Porque o outro lado também não entende ou tem receio de passar informações erradas.
A continuar neste ritmo teremos muitas e sérias dificuldades de exercer o milenar exercício das atividades econômicas. O ato de comprar, de vender, de industrializar, de oferecer os serviços, enfim, as atividades empresariais que geram impostos e que representam o sangue da vida nacional estão em descaminhos.
Aqui está ponto um entendimento pessoal, mas é necessário dizer que as divergências a este respeito podem existir e as respeitamos. Mas fica a reflexão para ocupar um pequeno espaço neste bom final de semana que desejamos a todos.

ESQUERDA NEOLIBERAL


           É possível pensar que a candidata a presidente seja uma espécie de terceiro mandato do presidente Lula. A atual Constituição Federal não permite, mas esse arranjo com uma candidata pouco conhecida nos meios políticos suscita uma possibilidade dessa continuação do governo atual.
Se houver uma detalhada análise é possível verificar que na biografia política dos dois candidatos, um se destaca pelos sucessivos pleitos e sucessivas vitórias eleitorais. Do outro lado não foi bem assim, tanto que muitas pessoas, em todo o país, ainda não “conhecem” quem é a candidata, a não ser pela propaganda do presidente Lula. Portanto alguns milhares de votos serão depositados nas urnas como sendo votos para Lula. Se alguém perguntar se está errado não há como responder de imediato, porque em política quase tudo é possível.
Um desconhecido candidato saiu de Alagoas prometendo caçar marajás e acabou presidente do Brasil. Outro, meio que dono de um Território que se transformou em Estado, também fez carreira política sem que dois terços do país não soubessem quem era. E quem é a candidata? A resposta é a candidata do Lula, e, portanto, na eventual vitória surge aí um terceiro mandato, tanto pensado, analisado e sonhado.
Mas o Brasil vai ser lembrado por grandes nomes da história recente. Serão lembrados: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso. Ah! Mas o Lula não vai ser lembrado? Vai! Mas os grandes estadistas que realmente ficarão na história como marcos serão estes citados. Afinal, quem teve realmente coragem para programar grandes projetos foram estes, os demais apenas seguiram os programas, mudando, alternando ou juntando nomes, etc., ou apenas, e nem tanto, conseguiram manter tais projetos. Não temos dúvidas, a história haverá, com certeza, de reconhecer estes três ícones que fizeram com que o Brasil seguisse respeitado pelas demais nações do mundo.
Agora, para que haja realmente uma alternativa democrática, o continuísmo não é a receita indicada. Não haverá antídoto capaz de arrefecer distorções que poderão surgir. A alternância é o xarope ideal para essa gripe política que vivemos. Seria até interessante um terceiro mandato para Lula, porque se tratou de um governo de esquerda, uma espécie de esquerda liberal. Um neoliberalismo de esquerda. Funcionou perfeitamente. O Brasil cresceu, apoiado na sólida estrutura organizacional montada por Fernando Henrique, e agora a esperança recairá em quem conseguir levar adiante essas ações sociais, econômicas e políticas implementadas e que geraram excelentes frutos.
Vivemos num país democrático? Muito bem, então a Democracia dá esse direito de divergir ou convergir, basta apenas a escolha pessoal e o respeito pela opção.  

7 de out. de 2010

LIBERDADE

            
Ser livre é ser alguém e não ninguém. A evolução é propriedade e tendência de todo ser, por um princípio universal estabelecido na criação. A ciência evolui como a filosofia. A liberdade é o maior patrimônio da humanidade.
Aqui não se fala da evolução das espécies, mas aquela evolução social, quando o esforço individual contribui para que a sociedade se sinta mais realizada e feliz.
Todos nós evoluímos quando aguçamos mais o nosso senso crítico, a razão. Tanto pelo melhor conhecimento como pelo aperfeiçoamento da própria conduta social.
Prega-se tanto o amor fraternal e esse, obviamente, não se restringe ao relacionamento entre os próximos de nós, mas reflete no comportamento geral, no contato com a sociedade, no aperfeiçoamento da família.
Cada um de nós tem o dever de evoluir quotidianamente; deve sufocar os instintos, reeducar sua filosofia de vida e ver no próximo, não um competidor e inimigo, mas alguém que é criatura de Deus e que merece nosso afeto e boa vontade.
A evolução com liberdade é dinâmica e visível; percebe-se quando nos tornamos melhores cidadãos e melhores na condição de maior presença e participação na família.
Essa evolução deve ser consciente e equilibrada. O ser humano, antes de tudo, deve ser inteligente a ponto de transformar-se ou converter-se para seu próprio benefício, da família e da sociedade. Mas, para tanto, é imperativo que vivamos uma sociedade livre, progressista, respeitosa e tolerante.
No caminho da evolução como pessoa não há ponto de repouso, é contínuo, é perene. Quando a liberdade está em jogo, aí sim, é necessário parar para refletir. A humildade é uma coisa, a humilhação é outra. Vamos caminhar e lutar incansavelmente por inclusão social através das políticas públicas coerentes e livres; estabelecer a dignidade como um direito inalienável, assim todos poderão encontrar melhores níveis de cidadania e por conseqüência a felicidade, motivo maior da humanidade.
           

30 de set. de 2010

Educação e Política

Pensamentos são muitos sobre as últimas eleições havidas e em especial nesta que estaremos votando neste domingo, três de outubro. O que pensar das eleições quando a enxurrada de promessas é absurda, incoerente, destituída de propósitos sérios e às vezes até impossíveis de realização. Basta perder alguns minutos e escutar. A caça aos votos é fenomenal, mas sem uma perspectiva de realmente transformar em algo útil à sociedade que já vive prensada na enorme carga tributária. Os empresários sabem disso.  
Alguns enigmas permanecem no ar. A pergunta logo vem quando, por que num quadro tão favorável ao governo federal, ainda assim o próprio representante deste governo parte para o ataque, quebrando a liturgia do cargo, justificando ameaças contra a imprensa, verbalizando autoritarismos e assumindo atitudes beligerantes. Se tudo vai bem então não há explicação para este paradoxo.
Há certa atitude com relação à educação com as nossas crianças que sofrem um bombardeio ideológico diário, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males. Uma espécie de lavagem cerebral de uma revolução silenciosa onde, é claro, há exceções. Mas há um processo em andamento, segundo o jornalista Diego Casagrande, de Porto Alegre, onde um famoso colégio gaúcho ensina às crianças enormes textos de João Pedro Stédile, líder do MST, que prega a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. São palavras que embriaga ao descrever que “meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST!” Então vem logo o questionamento: e a Bandeira do Brasil? A Bandeira do Estado? A bandeira do Município? Nada mais totalitário, nada mais antidemocrático. Tristes são as conseqüências.
O pensamento é que tais orientações levam ao lixo pedagógico, ao mofo futuro, ao atraso. Impede a e corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem. Uma sociedade onde é preciso ser ordeiro parece não ser democrática. Parece que país onde há mais deveres do que direitos não serve. Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações milionárias.
Essa revolução pode impedir as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter um pouco mais através do curso universitário, do empreendedorismo, do trabalho, deixa de ser “humano” e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros. Lembre-se: urna não é lixeira; voto não tem preço, tem conseqüência. Não “venda” seu voto, afinal isso é corrupção e essa prática “pertence” a todos os partidos, infelizmente!


 

25 de set. de 2010

ANIVERSARIANTE

É com grande alegria que registramos o aniversário de Carmina Debiasi Carminati neste dia 26/09/2010. Estaremos recepcionando parentes, amigos e convidados para um almoço de regosijo e agradecimento. Expressamos nossos mais efusivos parabéns à aniversariante, com muita alegria, paz, saúde e sucesso!

11 de set. de 2010

BUMERANGUE

          Demagogia e hipocrisia são irmãs siamesas. Os demagogos se aproveitam da ingenuidade e do emocionalismo das pessoas para persuadi-las a aceitar suas teses, mesmo quando eles próprios não acreditam no que pregam. Enganam sem pudor, com o único propósito de se manterem no poder ou fomentarem uma revolução.
          Muitas vezes, manipulam as informações, usam a verdade pela metade, procuram moldá-la de acordo com seus interesses e ambições.
          Por enquanto o político pode até mentir, pois essa prerrogativa está sustentada pela liberdade de expressão e de seu pensamento. Se não o fizer, estará traindo esta garantia de se expressar livremente que a Constituição assegura a todos os brasileiros. O perigo de tudo é a continuidade sistemática da mentira, o que pode cair naquela conhecida estratégia utilizada e conhecida de todos: minta muitas vezes e seguidamente que a mentira passa a ser verdade na cabeça do povo.
          O que se espera, sinceramente, é que, diante de eleitores conscientes, a hipocrisia e a mentira eleitoral tendam a se voltar, como um bumerangue, contra seus próprios autores.

1 de set. de 2010

ESTÁ FICANDO DIFÍCIL

          Dizem que falar é prata e calar é ouro. Estou pronto a me calar, portanto. Tantas são as evidências que o mundo nos mostra que não há dúvida alguma de que estamos nos dirigindo para caminhos duvidosos em muitos países. Temos a experiência extremamente dolorosa com a primeira e em seguida com a segunda guerra mundial. Logo em seguida a chamada guerra fria, o muro de Berlim, e se seguiram situações terríveis por todo o mundo até nossos dias.
          Quando alguém pensa que está convicto ou que já tem a “certeza” de alguma coisa e papagueia em cima dessas pseudo-certezas, fica imensamente difícil conversar. E não dá mais para conversar política, economia, cultura, ecologia, educação, segurança, religião, família...etc., uma vez que os “conhecimentos abundantes” sobre estes temas complexos e tão importantes para nossa vida sejam de “pleno domínio”. É o que parece! Mas, aprofundando, vê-se logo que são latas vazias fazendo estrondos.
     Está difícil conversar. Primeiro porque o domínio dos assuntos são bastante heterogêneos e segundo porque não há mais como exercer o clássico diálogo.
     Segundo o dicionário Aurélio, diálogo quer dizer “fala entre duas ou mais pessoas; conversação; troca ou discussão de idéias, opiniões, conceitos; comunicação”. Apesar deste ensinamento do mestre Aurélio, é notório a prática do monólogo. E monólogo já diz tudo: fala sozinho.
          Está ficando difícil conversar porque temos de dar o tempo necessário para que o nosso interlocutor ou interlocutora também fale, também questione, conclua seu raciocínio. O que se percebe é que se começa um assunto, apenas começamos, e em seguida alguém pega a idéia e fala sem parar até que percamos a paciência de não mais querer escutar nem falar.
          Está ficando difícil conversar porque não damos tempo para a conclusão de uma idéia; não damos tempo para o interlocutor, a interlocutora também falar; não damos tempo ao tempo e o que deveria ser um diálogo passa a ser o famigerado monólogo. Aliás, o monólogo é muito interessante quando alguém está pregando, discursando, atuando, etc., mas na conversa de roda, ou na conversa entre interlocutores, é necessário haver o tempo de espaço para que o diálogo se estabeleça.
          Está ficando difícil porque a maioria quer falar sozinho, sozinha, a maioria não quer ouvir, só falar.
          Que saudades dos bons tempos em que havia diálogo!

26 de ago. de 2010

PEDRAS

     As pedras não ouvem, mas têm história. As pedras são passiveis de se amoldarem, bastando que sejam desbastadas até que se juntem de forma a servirem na construção. Temos a pedra angular, citação bíblica, aquela pedra que era colocada no ângulo para servir de segurança às paredes.
     As pedras não ouvem, mas são obedientes, não enxergam, mas se comportam como que “vendo” tudo. As pedras possuem a dádiva da eternidade porque é resultado de uma alquimia evolucionária do nosso planeta. Nelas colocamos nossa segurança, nossa confiança. Elas representam a verdade, a pureza, a honestidade, a lealdade, a gratidão.
     Não é natural vermos desinteresse às pedras, elas se estabeleceram em nosso meio para nos proporcionar conforto, ajuda, auxilio, teto, sepultura. As pedras estão por todos os lados, na vida de cada um, no dia a dia de todos.
     Se quisermos um lugarzinho no céu temos de construir nossa própria “casa” porque as moradas que lá existem, que são muitas, na verdade são moradas que todos nós devemos construir. Elas não estão lá gratuitamente, devemos merecê-la. Quem não tem habilidade ou discernimento para construir sua própria casa, pedra por pedra, ao longo da vida, certamente não encontrará as pedras necessárias para torná-las geométricas e corretas para participar de nenhuma construção. A gratidão é fundamental, e a pedra da gratidão precisa ser exercitada. A pedra do reconhecimento também deve ser cultivada, a pedra da lealdade nem se fala, esta é fundamental.
     Precisamos de boas pedras para construir nossa história, assim como para construir a fundação de nossas residências. A pedra não apodrece, não enferruja, não se quebra facilmente. A pedra sobrevive a todo tipo de insulto e ingratidão, e, serenamente, vence os milênios e continua sua trajetória vitoriosa através dos tempos.
     Pouco precisamos das pedras quebradiças, com veios falsos, duvidosas, excluídas, amontoadas, dispersas ou frias. Estas, certamente encontrarão pouco espaço para a sólida construção de nossas vidas, e servirão apenas para o desinteresse da história.

21 de ago. de 2010

VIVA O TIRIRICA

     Já começamos a enfrentar a propaganda gratuita no rádio e na televisão. Tive a infeliz idéia de procurar uma fala do comediante Tiririca que é candidato a Deputado Federal. Confesso que achei engraçada sua fala, mas de imediato pensei no quanto estamos regredindo. Depois pensei seriamente no que está proposto num tal de PNDH-3 e realmente entendi o Tiririca.
     O Tiririca diz que é candidato a deputado federal. Diz que se alguém perguntar a ele o que um Deputado Federal faz ele não sabe, mas se votarem nele, depois ele conta. E diz mais, “pior do que está não fica, vote no Tiririca”.
     Existem algumas dezenas de candidatos desta natureza. Uns até um pouco piores. Que fracasso! E tenho certeza que alguém poderá dizer: “Deixa, eles também têm o direito de se candidatar, ora”. Claro que tem, assim como as junças têm o direito de nascer no quintal e prejudicar o radiche, a alface, a cebola, etc..., deixa. Simplesmente deixar acontecer as coisas e pronto. Tudo bem. Seria essa a tal Democracia que alguns pregam? Ou será que essa é a forma mais fácil de algum grupo se agarrar ao poder e transformá-lo numa ditadura?
     É bom lembrar que as ditaduras são todas iguais. Em primeiro lugar mata-se a Democracia, depois se governa por decretos e fim de papo. Ditaduras de direita, de esquerda, de centro, todas, são terríveis. Então, defender uma ou outra não tem diferença. Pode-se até dizer que o objetivo de todas é o dinheiro, o poder, o mando, a casta, o terror.
     Queira Deus que o Brasil não se encaminhe para tal direção. O que assusta são as amizades com ditadores sanguinários como Fidel Castro, Chavez, Ahmadinejad e outros tantos. O ideal seria buscar ampliar e consolidar amizades com países democráticos realmente, onde os direitos humanos são respeitados, os sonhos dos cidadãos são alimentados e alcançados e a transparência administrativa é vista e acompanhada.
     Há uma indecisão sufocante no mundo. O mundo vive um dos piores momentos de sua história após a terrível segunda guerra mundial. E o ódio tem solo fértil a partir do meio em que vivemos e que se expande. Vamos rezar e agir. Faltam poucas gotas para o transbordamento. Mas o Tiririca dá risadas! Viva o Tiririca brasileiro!

PESQUISAS ELEITORAIS

É comum pensar que candidato com percentual à frente dos demais já está eleito. Ledo engano. Tudo pode acontecer, mas pelos números apresentados até esta data, não fica difícil se pensar que Dilma será eleita sucessora do Presidente Lula. No estado de Santa Catarina as coisas ainda estão indefinidas. Ângela Amin desponta na frente mas é seguida por Raimundo Colombo e Ideli Salvati. É certo um segundo turno, provavelmente com Angela e Raimundo. A pergunta que surge é: os eleitores petistas votgarão em quem? De um lado, o PP é aliado do governo Lula, por outro lado, o vice de Colombo é PMDB que é o partido vice de Dilma. Os cientistas políticos poderiam antecipar alguma resposta?

15 de ago. de 2010

N.SEBGIRA DA GKÓRIA E SANTA OTÍLIA

Hoje, 15 de agosto de 2010, houve a grande celebração no Morro da Santinha, com início às 09h30min, com presença do Bispo Dom Wilson Tadeu Jönck, da Diocese de Tubarão, concelebrada pelo Pároco de Orleans, Pe. Lino Brunel; Pe. Ivo Balardin, do Seminário São José de Orleans e do seminarista Joel Marcolino Bitencourt, que em setembro será ordenado Diácono. Uma grande multidão participou, lotando totalmente as dependências do Salão de Festas do complexo Morro da Santinha, extremamente visitado pelos orleanenses, mas também pelo turismo religioso. Nesse local encontra-se o capitel de Na. Senhora das Graças, construida em 1950, além das esculturas do rosário e das estações da via-sacra, ambas em alto relevo. Foi um momento muito especial para a Paróquia Santa Otilia de Orleans e seu povo católico. Este evento é uma ação de graças à padroeira Sta. Otilia e à festa da Assunção de Nossa Senhora. Uma atividade pastoral que é antecipada por quatro novenas preparatórias, a procissão luminosa e a grande festa que acontece sempre no dia 15 de agosto e é comemorada no domingo próximo a esse dia. De parabéns a Paróquia Sta. Otilia, aos grupos que organizaram a festa, e a todo o povo católico.

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