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14 de out. de 2011

DEIXEM DILMA GOVERNAR

            A retumbante coleção de fracassos de Obama seria um prato cheio para George Bush. Seria fácil para Bush sair por aí dando entrevistas e desafiando o atual presidente a fazer melhor do que ele. Mas não faz. Deixa que o povo por si só observe, avalie e julgue.

No final do seu mandato, Lula repetia incansavelmente que ao se tornar um ex-presidente iria desencarnar e deixar de dar opiniões. Mais do que isso, iria mostrar como ser ex-presidente aos demais, um claro recado dado a Fernando Henrique Cardoso, o eterno alvo das injúrias que ele dirigia aos governos anteriores, o que curiosamente não incluía Collor ou Sarney.

Dilma não chegou a um ano de governo e Lula já aparece despachando com ministros dela, dando palpites e quem sabe ordens sobre relações com a base aliada, viajando pelo país em clima de campanha e repetindo que Dilma só não será candidata a reeleição se não quiser. Com isso deixa clara a sua torcida pelo não, pela não candidatura de Dilma. Quando dá muito na cara ele se refugia um pouco, mas logo depois volta aos holofotes. Isso só ajuda a passar uma imagem de fraqueza de Dilma – que precisa se “aconselhar” com Lula, como acontece frequentemente.

Lula nem por um segundo deixou o palco político, nem no plano maior, o governo federal, nem em praças menores, como a disputa pela prefeitura de São Paulo, em que já indicou o seu candidato. A sua presença sufocante retira de Dilma a liderança que ela deveria exercer. Também sufoca o povo e o país num certo aviso disfarçado de quem governa não é a eleita, mas sim o seu padrinho.

Voltando ao Obama, este pode ter todos os problemas no governo, menos um: a sombra de um ex-presidente que lhe persegue. Bush deixou o poder em 2009 com baixa popularidade e não fez o seu sucessor. Obama ascendeu ao poder como um fenômeno de mídia e popularidade, acuasando Bush de tudo o que de ruim havia nos Estados Unidos. Inexperiente mas muito carismático, Obama foi eleito prometendo o céu, dizendo que “sim, nós podemos”. Guerra no Iraque e Afeganistão? Sim, nós podemos sair de lá. Crise econômica e desemprego? Sim, nós podemos voltar a crescer. Crise fiscal? Sim, nós podemos equilibrar o orçamento.

Passados três anos de governo, Obama não fez nada disso. O prêmio Nobel da Paz continua com a presença militar em todos os países que havia antes e conseguiu até entrar na Guerra da Líbia, gastando outros bilhões em bombas da OTAN.

Retornando para o Brasil, o que poderíamos pedir é que deixem a Dilma governar. Já demonstrou capacidade (mesmo com essa marcha contra a corrupção que se espalha pelo Brasil), mas Dilma continua sendo uma pessoa de confiança, inteligente, não falastrona, moderna, pés no chão. Não se viu usando os bonés nem as bordunas. Deixem Dilma governar. Um belo exemplo que poderia ser dado aqui no Brasil, no plano federal, para que essa ordem se espalhasse aos estados e municípios. Orleans também precisa dessas lições.


DEIXEM DILMA GOVERNAR

            A retumbante coleção de fracassos de Obama seria um prato cheio para George Bush. Seria fácil para Bush sair por aí dando entrevistas e desafiando o atual presidente a fazer melhor do que ele. Mas não faz. Deixa que o povo por si só observe, avalie e julgue.

No final do seu mandato, Lula repetia incansavelmente que ao se tornar um ex-presidente iria desencarnar e deixar de dar opiniões. Mais do que isso, iria mostrar como ser ex-presidente aos demais, um claro recado dado a Fernando Henrique Cardoso, o eterno alvo das injúrias que ele dirigia aos governos anteriores, o que curiosamente não incluía Collor ou Sarney.

Dilma não chegou a um ano de governo e Lula já aparece despachando com ministros dela, dando palpites e quem sabe ordens sobre relações com a base aliada, viajando pelo país em clima de campanha e repetindo que Dilma só não será candidata a reeleição se não quiser. Com isso deixa clara a sua torcida pelo não, pela não candidatura de Dilma. Quando dá muito na cara ele se refugia um pouco, mas logo depois volta aos holofotes. Isso só ajuda a passar uma imagem de fraqueza de Dilma – que precisa se “aconselhar” com Lula, como acontece frequentemente.

Lula nem por um segundo deixou o palco político, nem no plano maior, o governo federal, nem em praças menores, como a disputa pela prefeitura de São Paulo, em que já indicou o seu candidato. A sua presença sufocante retira de Dilma a liderança que ela deveria exercer. Também sufoca o povo e o país num certo aviso disfarçado de quem governa não é a eleita, mas sim o seu padrinho.

Voltando ao Obama, este pode ter todos os problemas no governo, menos um: a sombra de um ex-presidente que lhe persegue. Bush deixou o poder em 2009 com baixa popularidade e não fez o seu sucessor. Obama ascendeu ao poder como um fenômeno de mídia e popularidade, acuasando Bush de tudo o que de ruim havia nos Estados Unidos. Inexperiente mas muito carismático, Obama foi eleito prometendo o céu, dizendo que “sim, nós podemos”. Guerra no Iraque e Afeganistão? Sim, nós podemos sair de lá. Crise econômica e desemprego? Sim, nós podemos voltar a crescer. Crise fiscal? Sim, nós podemos equilibrar o orçamento.

Passados três anos de governo, Obama não fez nada disso. O prêmio Nobel da Paz continua com a presença militar em todos os países que havia antes e conseguiu até entrar na Guerra da Líbia, gastando outros bilhões em bombas da OTAN.

Retornando para o Brasil, o que poderíamos pedir é que deixem a Dilma governar. Já demonstrou capacidade (mesmo com essa marcha contra a corrupção que se espalha pelo Brasil), mas Dilma continua sendo uma pessoa de confiança, inteligente, não falastrona, moderna, pés no chão. Não se viu usando os bonés nem as bordunas. Deixem Dilma governar. Um belo exemplo que poderia ser dado aqui no Brasil, no plano federal, para que essa ordem se espalhasse aos estados e municípios. Orleans também precisa dessas lições.


11 de out. de 2011

AMADORISMO

            A política não perdoa o amadorismo. Não só a política, mas em todas as atividades humanas a inexistência de uma boa dose de técnica e aprofundamento leva a resultados desagradáveis. Pode-se pensar que o amadorismo conduz a objetivos não bem definidos, e, portanto à disposição do destino. E destino pode ser qualquer coisa, qualquer resultado. Já o profissionalismo conduz a objetivos mais claros e, portanto, com boa perspectiva de futuro. Ou seja, quem planeja tem futuro e quem não planeja tem destino.

         Não há nenhuma necessidade de citação, mas vemos muito amadorismo grassando por todos os lados. Quando a administração de uma empresa opta por dispensar os avanços tecnológicos ou em relação à informática, ou outro setor, tem amplas chances de se dar mal. O estudante ou a estudante que não se organiza, não estuda, não procura entender e se aprofundar nas disciplinas, antecipa o resultado negativo futuro. A cidade que não tem planejamento, não olha pra o futuro e não busca rapidamente resolver os problemas que surgem, tem os problemas multiplicados e a ineficiência dos serviços.

         Continuariamos por longos períodos fazendo estas divagações sobre o amadorismo. Mas é bom entender que, principalmente na política, na boa política, de resultado, como ciência, o amadorismo, repetimos, não perdoa.

         Os tempos são outros. As teorias políticas de uma década atrás quase não servem mais para o momento. Mudaram as leis, os costumes, surgiu a prática da tal globalização. Hoje não podemos mais escrever o nome de uma pessoa de forma equivocada. O “sistema não aceita”. Se for Luiz com “z” é com “z”, não resolve colocar um “s”. Se houve o registro, o CPF, o título eleitoral, a carteira de identidade com a grafia do registro original, não há qualquer chance de inserir o nome diferente, não vai dar certo.

O amadorismo vai sumindo e em seu lugar ganha espaço a competência, a qualidade, a certeza, e o “achismo” não mais tem sentido algum.

         Adiantaria dizer: acho que o problema do seu carro é no carburador? Acho que a reunião começa às 20h? Pois é, amadorismo é isso.

         Ano que vem tem eleições, e se não haver profissionalismo, no bom sentido, a desorganização trará resultados ruins desde o nascente à foz, e o rio de problemas serão muitos.

         Portanto, acreditamos que somente com organização, planejamento, competência e metas bem definidas é que se começa a governar com eficiência. Caso contrário é o tal do “vamos tocando”! E isso não serve a ninguém!

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