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16 de dez. de 2011

GATA ESBUGALHADA

         O excesso de velocidade sempre causou problemas às pessoas, aos animais e ao patrimônio pessoal e público.  E as campanhas educativas não resolvem muito, pois todos os dias vemos tragédias acontecendo no trânsito. No centro da cidade também acontece esse tipo de transgressão.  

Sempre ouvimos os pedidos e nada resolve. Há também solicitação à comissão de trânsito para que regulamente, previna, oriente, sinalize, mas nada resolve. A comissão encontra dificuldades para resolver tampouco o condutor se preocupa com isso.

A Rua Wenceslau Spancerski é um verdadeiro corredor da morte. Não há qualquer respeito pelos pedestres, sem falar nos inúmeros animais que são atropelados e mortos. Insistentes foram os pedidos para que fosse colocada alguma sinalização mais contundente e nada acontece. Muitos motoristas aceleram nos declives como se estivessem numa competição, numa corrida de automóveis. Caminhões com cargas pesadas passam a uma velocidade incompatível destruindo as “tartarugas”, rebentando o asfalto e entrando contra mão na curva seguinte. Já aconteceram vários acidentes, principalmente no cruzamento da Wenceslau Spancerski com a Barão do Rio Branco. Um local extremamente perigoso e que nada está sendo feito para impedir esse absurdo.

É claríssimo que os moradores da referida rua gostariam de ver esta questão resolvida. Muitas são as preocupações com a segurança nas ruas de Orleans. Claro que o problema não é somente na Wenceslau. A Rua Aristiliano Ramos também sofre deste problema porque na descida Lomba para o centro, é muito comum vermos veículos, motos, e até caminhões trafegando em alta velocidade, de forma irresponsável e pondo em risco a vida das pessoas. Aliás, há outras Ruas com os mesmos problemas.

Não sabemos como agir para vermos soluções, mas e especialmente na questão da Wenceslau, trecho da descida, antes da Vidal Ramos até o cruzamento com a Barão do Rio Branco, é urgente uma solução. Vale aqui lembrar que no confronto da Av. Getúlio Vargas com a Vidal Ramos, também os riscos são extremamente altos uma vez que a velocidade deixa os moradores e os transeuntes muito preocupados.

A gata esbugalhada foi o titulo desta pequena crônica porque, infelizmente, uma gata que teve uma prole de cinco filhotes, morreu amassada e sangrou no asfalto, com os olhos saltados das órbitas, por um desses veículos voadores, cujos motoristas não respeitam a vida.


12 de dez. de 2011

A ESCOLA PRECISA DE DEUS

    Deus sempre esteve e estará presente!

Uma escola sem Deus não significa uma escola livre. Não significa que ela se torna imparcial. Aliás, a própria imparcialidade é um ideal utópico, uma cortina de fumaça para a imposição dos interesses estranhos. O que fica vazio é ocupado; e quem ocupará o vazio nas escolas?
Não sejamos ingênuos!
Deus jamais pôde ser afastado dos discursos, dos ensinos, das referências citadas, etc. Na história, todos souberam e sabiam que a retirada de Deus seria a instalação do caos. Vê-se, portanto, que, no fim das contas, Deus sempre esteve presente. Para uns, fiéis, como uma pessoa ativa, para outros, infiéis, ao menos como uma transcendência, e para outros ainda, ditos ateus, ao menos como um símbolo. Isso porque sabiam que toda ordem necessita de um ordenador e toda organização necessita de um organizador.
Foi preciso uma moral, de onde ela poderia vir? Se leis eram necessárias, e antes delas alguma consciência do certo e do errado, isso não poderia surgir do nada, nem da simples evolução. De alguma maneira sabiam que nada se harmoniza em si mesmo se não houver algo superior que lhe dê essa harmonia.
Por mais que os discursos tentassem diminuir Deus, a prática comprovava sua soberania. E isso forçara os homens, que não eram de todo estúpidos, a deixar Deus em seu devido lugar, mesmo que não exaltassem sua posição. Apenas sabiam que era melhor não retirá-lo de lá. Havia nisso um respeito silencioso, um tanto medroso, mas, de alguma maneira sábio. 
Hoje, porém, o caos se aproxima. O que estão fazendo é, ao proibir as manifestações sobre Deus, instaurar a confusão. Porque o problema não é o ensinamento ou não de uma moral religiosa, mas a possibilidade de haver alguma moral. Não é saber se é justo ou não privilegiar uma fé, mas saber se será possível dar alguma direção espiritual para as pessoas. Ora, retirar Deus das escolas é condená-las ao insulto, à injúria, à fraude, à mentira. É impossibilitar a própria ciência e suas leis. É dizer para os alunos: não existe educação, não existem mestres, não há superiores. Vocês são os reis, os deuses, os legisladores. 
"Deus não é de confusão, e sim de paz" (1Co 14.33). Onde Ele não está, resta a desordem.
Tudo isso já começa a ser sentido, mas ainda sutilmente. Não pensem que veremos o caos instalado de vez. Absolutamente, não. Por mais que retirem Deus das escolas, seus efeitos (o de Deus e de seus ensinamentos) permanecerão ainda por um tempo. Apenas depois, quando já esquecerem totalmente sua influência, é que a ordem se perturbará, e a escola será sem forma e vazia.
Por isso, quando lutamos por manter as referências a Deus, à liberdade da religião e da manifestação religiosa, essa luta é mais do que uma batalha por território, e mais do que uma luta moral. O que se quer é manter a ordem nas escolas, nas ruas, no país.

CRUZ E SOUSA


Andamos meio inquietos com o uso da mídia em dizer que tudo no Brasil é mentira, invertendo valores e criando dúvidas. Tais dúvidas não são acompanhadas de qualquer fundamentação científica. Falta, para nós, uma ação mais firme para coibir aos que, irresponsavelmente, ficam divulgando inverdades. Faltaria dizer que Cruz e Sousa é uma mentira. Felizmente não se chegou a este martírio. Graças ao “Dr. Google”, ouso, nesta humilde coluna, homenagear o grande mestre Cruz e Souza, o poeta simbolista. Nem tudo está perdido. Cruz e Sousa é uma verdade. Uma feliz verdade. Homenagear Cruz e Sousa é um bom momento, principalmente pelos 150 anos de nascimento de nosso poeta maior. Cruz e Sousa, filho dos negros alforriadosGuilherme da Cruz, mestre-pedreiro, e Carolina Eva da Conceição. João da Cruz desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa - de quem adotou o nome de família Sousa. A esposa de Guilherme Xavier de Sousa, Dona Clarinda Fagundes Xavier de Sousa, não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Muller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.
Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o  preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgilio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. Em fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que se estende até 1922. Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem teve quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a à loucura.
Cruz e Sousa faleceu a 19 de março de 1898 no município mineiro de Antônio Carlos, num povoado chamado Estação do Sítio, para onde fora transportado às pressas vencido pela tuberculose. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro em um vagão destinado ao transporte de cavalos. Ao chegar, foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio, onde permaneceu até 2007, quando seus restos mortais foram então acolhidos no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis.
Cruz e Sousa é um dos patronos da Academia Catarinense de Letras, representando a cadeira número 15. Suas principais obras foram: Missal, Broquéis, Evocações, Faróis, Últimos Sonetos, Litania dos Pobres, Canção dos Pobres, Canção Negra (autobiografia).

CORRUPÇÃO

Por que estão acontecendo manifestações cada vez mais ruidosas sobre a corrupção no Brasil? A resposta é óbvia, há corrupção desenfreada, pelo menos é o que estão divulgando todos os principais veículos de comunicação do país. “Dilma, eu te amo”! Não, declaração de amor para salvar a pele não fica bem. É simplesmente inaceitável. O fato de um ministro alardear que sairia do cargo somente “à bala”, demonstra claramente o desrespeito para com a Presidente da República.

Aliás, a corrupção é um terrível ato ou efeito de corromper, ou seja, contaminar, perverter, adulterar, viciar, e assim por diante. É também uma devassidão, que quer dizer bandalheira, libertinagem. A corrupção quer também dizer depravação, e depravação significa o que foi dito anteriormente. O significado de corrupção leva também ao entendimento do que seja suborno, que continua dizendo exatamente corrupção, e tem mais, tem a peita que quer dizer quer dizer exatamente corrupção. Vejam quanto significado desastroso para a tal corrupção.

Houve um movimento relativamente pequeno no país sobre a corrupção, mas que trouxe a todos nós uma ponta de tomada de alguma ação para frear este veneno que vai colidir com todas as instituições democráticas.

O Brasil não precisa desse tipo de comportamento. A presidente tem o dever de agir com firmeza e não apenas dizer que “o que é passado é do passado”. Não, peca profundamente ao pronunciar publicamente estas palavras, apesar de que é necessário saber sobre o contexto da sua fala.

A corrupção esta devorando a credibilidade do governo, mas acredita-se que vassoura da limpeza deva continuar agindo. Ainda colocamos fé nas intenções do governo, mas é preciso respostas mais rápidas.

Criação de CPI da corrupção parece mais um certo oportunismo, mas representa claramente que há indícios para que seja criada.

Os valores históricos não devem ser atacados. Passamos pelas comemorações da Proclamação da República e foi dito que tudo isso é mentira, e nada se faz. Passamos pelas invasões do campus da USP e nada se faz. O certo está se transformando no errado. Culpados são quem?

Agora, no dia 20 de novembro (domingo), é lembrado o Dia da Consciência Negra. Vamos dizer que é também uma mentira? Não, vamos colaborar e trabalhar muito para que esta importante data seja mantida e lembrada como uma dívida a ser resgatada pela nação brasileira.

Por isso chega de corrupção. Há muito dinheiro disponível para boas ações, mas, infelizmente, a corrupção apodrece e deteriora grande parte do corpo do Gigante chamado Brasil, segundo as informações noticiosas.

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