Nesta quinta-feira, pela manhã, ouvi uma importante filosofada do Sr. Edson. Dizia ele: “um amigo meu sempre comentava que o Brasil é o país do paradoxo, ou do absurdo – enquanto alguns, que são organizados, ficam sempre na mesma, estacionados, não progridem; outros que são desorganizados e incorretos em quase tudo ‘vão pra frente’, progridem, têm sucesso total”.
Pois bem, muitas vezes o emaranhado de leis
acaba por “facilitar” a vida dos que não querem viver legalmente. Consta que o
povo hebreu deveria cumprir nada mais do que cerca de 630 mandamentos. Por isso
Jesus quis facilitar a vida de todos e implantou apenas um: amar a Deus sobre
todas as coisas, ao próximo como a si mesmo. Bastou. Aqueles 630 mandamentos
estão todos contidos num só.
Mas a
pergunta que fica no ar e que todos estão fazendo e que houve muitas
solicitações para colocar nesta coluna é: como fazer para frear de vez por toda
essa destruição do patrimônio público que está acontecendo em Orleans? São os
coletores de lixo colocados pela prefeitura que são sempre destruídos; lixo
colocado sobre os canteiros e que acabem por destruir a paisagem ali cultivada;
são os bancos públicos furtados ou destruídos; posteamento do jardim público
danificado e quebrado, escadarias,
corrimões e gramados ao redor da Igreja Matriz sendo danificados;
luminárias em alguns pontos da cidade quebradas; pichações; algumas destruições
já constatadas na nova capela do cemitério municipal São José, sem falar nos
barulhos que vão até a madrugada e que ninguém consegue deter, parecendo haver
um acordo de blocos ou de grupos que a sociedade organizada já perdeu o
controle e que agora a situação está indefinida.
Mas as
pessoas de bem querem manter o direito de ir e vir sem serem molestadas. Querem
caminhar com tranqüilidade pelas calçadas sem serem atropeladas. As pessoas
querem e exigem o direito que lhes garante a Constituição Federal.
Por isso o tema desta pequena crônica: perguntas! Temos a pergunta, porque a resposta de como resolver essa situação
caminha com dificuldade.
Aliás, vivemos hoje apenas
com muitas e muitas perguntas. As respostas quando vêm, às vezes vêm apenas
pela metade, quando vem.