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31 de jan. de 2012

ANTESSALA DA DESTRUIÇÃO

            Estamos de volta! 
Assunto tem demais. Bastaria focar Big-Brother e apareceria um monte de baixarias que a nossa TV está mostrando. Bastaria escrever algo sobre a viagem da presidente a Cuba e os milhões que a ilha comunista está recebendo do Brasil, em detrimento, em prejuízo dos brasileiros. E por aí vai.    
Mas vamos ao que interessa neste momento. Há um pensamento que diz que “o silêncio oportuno é mais eloqüente do que o discurso”. Mas sempre será bom comentar algo sobre os acontecimentos recentes. Desde que Miguel de Cervantes escreveu o Dom Quixote, a humanidade embarcou em um universo paralelo que quer ser conhecido como segunda opção. Em imaginação teórica os pirados criaram o "outro mundo possível", dando as costas ao real. O abandono do Direito Natural foi o primeiro gesto, assim como a elevação do Estado ao status de substituto de Deus.
Essa marcha alucinante tudo que era sagrado foi profanado, como Marx celebrou no prólogo do Manifesto Comunista. Significa: o real foi profanado. Não mais importava o mundo como ele é, mas como deveria ser construído ao arbítrio da loucura dos revolucionários.
            Um exemplo do mecanismo como essa loucura é cultivada e praticada está na realização e na temática do Fórum Social Mundial, ajuntamento de esquerdistas alucinados, patrocinado por governos esquerdistas igualmente alucinados, como o do Brasil. Seu lema: "Crise capitalista, justiça social e ambiental".
            É preciso ser limitadíssimo para não enxergar que a crise econômica mundial ora em curso é do socialismo (do Estado gigante, incompetente,  inoperante e perdulário). Há um evidente esgotamento do modelo socialista pela exaustão provocada pelo excesso de endividamento público, que chegou ao nível do impagável, e de cobrança exagerada de impostos. A engenharia econômica socialista, fundada no arrocho tributário, encontrou seu próprio limite. O desmonte socialista está em toda parte, a começar pela Grécia. Falar em crise do capitalismo não é simples ignorância: essa alucinação não quer ver as coisas como elas são.
            O mesmo pode ser dito do que chama justiça social.  A locução é um pleonasmo, posto que toda justiça é social. Esta palavra está aí para reafirmar o programa socialista de criar privilégios para os que não querem trabalhar, à custa dos que trabalham. Insistem na frase porque ela é usada para reafirmação de sua ética de afanação do alheio. A palavra social serve de slogan para mobilizar os interessados em se apropriar da pilhagem.     
             E a tal justiça ambiental? Sandice pura, obviamente, neste contexto. Foi  inventada pelos engenheiros socais que querem implantar uma espécie de domínio mundial sobre o assunto. Questões climáticas sugerem discussões sérias e não somente ao arbítrio de donos de sacolas sebentas, porque aí servem de palavra de mobilização para alguns iludidos viventes.
            O Fórum Social Mundial que ora ocorre em Porto Alegre é isso, um big brother, uma grande anarquia a céu aberto, em que uma multidão de autoenganados é conduzida por espertalhões que manobram politicamente. Ao seu lado, os escribas e fariseus da causa alienada, a serviço das benesses propiciadas pelos revolucionários. Tudo temperado com dose elevada de mau-caratismo. É claro que esse ajuntamento de broncos e mal intencionados, numa tenda de fascinados, não é coisa boa. É a antessala da destruição. 
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(pcp)



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