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22 de jul. de 2015

NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM


            Li a pela primeira vez e nunca mais esqueci. Tinha eu aproximadamente nove a dez anos. O autor é o nosso Castro Alves. Ele fala do livro, e lá pelas tantas diz: 1) “Por isso na impaciência/ desta sede de saber,/ Como as aves do deserto/ As almas buscam saber.../ Oh! Bendito o que semeia/ Livros... Livros a mão cheia.../ E manda o povo pensar! O livro caindo n’alma/ É gérmen – que faz a palma/ é chuva – que faz o mar”.
            Estamos prestes a viver mais uma Semana Cultural de Orleans. Claro que uma Semana Cultural envolve todos os movimentos culturais e o livro está inserido nessa efervescência toda. Orleans tem essa marca. Lançamento de livros, muitos livros, bons livros.  Agora, mais alguns pensamentos sobre o livro, escolhido para os leitores: 2) “O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive” – Padre Antônio Vieira; 2) “O livro é sempre um degrau: sobe-se se é bom; desce-se se é mau. Por ele o espírito ascende à claridade, ou abisma-se na terra” – Coelho Neto; 3) “O livro instrui e educa, orienta e forma o caráter. É um mestre silencioso, suave e eloquente” – Lamartine; 4) “Um bom livro é uma vitória ganha em todos os campos de batalha do pensamento humano” - Balzac
            Muito bem. Agora um pouco de noticiário relativo ao livro que considerei oportuno e interessante. A Comissão de Educação da Câmara Federal analisa projeto de lei de autoria do deputado Antônio Goulart de São Paulo, que propõe a inclusão de um livro entre os itens obrigatórios da cesta básica distribuída em todo o território nacional. O livro deve ser novo, de autores brasileiros e distribuídos mensalmente junto com a cesta.
            “Esse projeto teve uma repercussão muito grande no estado de São Paulo, onde eu já havia apresentado uma proposta semelhante. As empresas também poderão oferecer vale-livro, facilitando o consumo das obras nacionais. O que é bom para as editoras e melhor ainda para a população, porque cultura é vida”, afirmou o parlamentar.
            Goulart ressaltou também que, em 2003, com a criação da Política Nacional do Livro (Lei 10.753/03), o país instituiu um marco legal para leitura e que a iniciativa quer contribuir no fomento da cultura. “Existem muitos livros populares e bons. As pessoas podem levar para casa ou ler durante o trajeto para o trabalho. Isso aumenta o acesso.”
            O projeto tramita em caráter conclusivo e aguarda parecer do relator. Pois bem,... nem só de pão vive o homem”.


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