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6 de mar. de 2011

ADOLAR "LALI" CARBONI LIBRELATO

ADOLAR CARBONI LIBRELATO - Filho de Berto Librelato e Carolina Carboni Librelato, nasceu na localidade de Corridas, Orleans/SC no dia 25.04.1942(68). Seus avós paternos são: Arcângelo Librelato e Carmelita Zapeline Librelato, descendentes de imigrantes italianos oriundos do Vêneto, Itália, e seus avós maternos, Carlos Carboni e Maurina Ghizi Carboni também descendentes de imigrantes do Vêneto, Itália.
             Adolar também conhecido por "Lali", estudou na Escola Mista Estadual de Corridas e sua primeira Professora foi a senhora Juraci Heloisa Nascimento Juncklos. Lali viveu sua infância na localidade de Corridas, onde a vida era de muito trabalho e muitas dificuldades. 
             Em 07.01.1964 a família mudou-se para o Bairro Samuel Sandrini. No período de 1959 a 1961, trabalhou em Tubarão na fabrica de móveis Belas Artes do saudoso “Caluço” e nos finais de semana trabalhava de garçom no bar do senhor Djalma Cardoso. Em 1962 até meados de 1963, prestou serviço militar no denominado "14-BC", no Estreito, em Florianópolis/SC.
               Em função da renúncia do Presidente Jânio Quadros, permaneceu no exército por quase dois anos. Em 1964 foi fundada a empresa de móveis Adolar C. Librelato, iniciando com fabricação de móveis e esquadrias, passando em seguida para fabricação de carrocerias e mudando a Razão Social para Irmãos Librelato.
               Cursou até o 3º ano primário na Escola de Corridas. O 4º ano foi feito em Orleans na Escola Samuel Sandrini, depois cursou o Ensino Supletivo. Fez a Escola Técnica de Comércio em Braço do Norte e curso dois semestres do curso de Ciências Contábeis na Unisul, em Tubarão.
Adolar casou-se com Lionete Canever Librelato no dia 25 de abril de 1981, na Igreja Matriz Santa Otilia de Orleans, sendo celebrante o Pe. Santos Sprícigo. Sua esposa Lionete é filha de Gervasio Canever e Lucia Pilon Canever. Deste casamento nasceram os filhos: Lucas, casado com Cristina Colombo Librelato; as filhas Karoline e Mariani e o neto Eduardo.
Uma especial característica do Lali foi a simplicidade e o respeito pelos costumes herdados de seus pais. Do seu tempo de infância e juventude deixa registrado o seguinte: que seu pai, Berto Librelato, mesmo de pouco estudo, o considerava um ídolo e que o seguia em muitos de seus inúmeros conselhos.
Adolar, na sua infância e adolescência, vendia leite na cidade. Lali vendeu lenha que era trazida num carro de bois. Como todo garoto da época, brincou de equilibre, pião, bodoque, carretilha de madeira no terreno de Jovelino Salvador.
         Contava o Lali, que também vendeu muita laranja na cidade de Tubarão. Com sua maneira extrovertida, contava que foi o primeiro a fazer "feira" em Orleans. Vendia agrião, cebola de cabeça, aipim, batata doce, moranga, ovos e outros produtos. Fazia essas vendas nas imediações do Jardim Pública da cidade.
         A família, na época, trabalhava na lavoura, com engenho de farinha, serraria, atafona e engenho de açúcar.
        O interesse pela política começou cedo. Desde criança dizia que um dia cuidaria da cidade, sem saber exatamente o que significava a palavra Prefeito. A primeira candidatura aconteceu em 1969 quando foi eleito vereador. Depois ocupando uma cadeira na Câmara nos anos de 1972, 1976 e 1988. Em 1981, exerceu o cargo de Prefeito Municipal por um período de 45 dias, como Prefeito Substituto.
No ano de 1982 Adolar concorreu ao cargo de Prefeito Municipal, tendo como vice o senhor Alcebíades Zomer, sendo que a chapa vencedora foi a de Luiz Crocetta tendo como vice o Sr. Plínio Galvani. E 1992 também concorreu ao cargo de Prefeito Municipal tendo como vice José Domingos Mazon. Foi eleita a chapa encabeçada por Osvaldo Cruzetta e como vice o Sr. Luiz Crocetta. Em 1996, novamente concorreu ao cargo de Prefeito Municipal com Miguel Crozetta de vice, cuja chapa foi a vencedora, tornando-se assim Prefeito Municipal de Orleans. Atuou ainda como presidente do Partido da Frente Liberal, sendo reeleito presidente do agora partido DEMOCRATAS de Orleans.
Adolar e Lionete são membros ativos do Lions Clube de Orleans, tendoexercido a Presidência no período de 1985/1986, bem como participou de várias funções dentro do Lions e ali o casal desenvolveu inúmeras atividades sociais juntamente com os demais companheiros e domadoras.
Adolar é considerado um líder nato; teve uma forte liderança política e se destacou como um bem sucedido empresário juntamente com seus irmãos: Arcângelo, José Carlos, João Alberto, Luiz Tadeu (em memória), Ademir, Aloir e Gilmar. As irmãs: Apolônia, Maurina e Salete.
Seus pais BERTO LIBRELATO (em memória) e CAROLINA CARBONI LIBRELATO.
Lali sempre registrava alguns fatos importantes que vivenciou: a grande enchente de 1974 que danificou intensamente o município de Orleans e outros da região, especialmente o município de Tubarão; o falecimento de seu pai Berto Librelato; o falecimento, vítima de acidente em Florianópolis, de seu sobrinho e grande atleta do futebol Mahicon Librelato; e mais recentemente o falecimento repentino de seu irmão empresário e Vice-Prefeito de Lauro Muller, Luiz Tadeu Librelato.
        Adolar tinha uma vasta experiência como empresário e como político, o que lhe proporcionou condições de estar sempre inserido nos principais eventos da comunidade. Tinha uma máxima que repetia com freqüência, extraída dessa vivência política: “a derrota une e a vitória separa. A explicação para isso é a própria história universal, basta analisá-la”.
        Dizia e desejava que o município de Orleans continuasse nesta jornada de crescimento, buscando sempre o que é de melhor para que a população, na sua totalidade, possa usufruir das riquezas advindas dessa expansão que é vista de admirada pelos orleanenses e pelos municípios vizinhos. Na verdade, o desenvolvimento deve ser regionalizado e nesta direção é que devem ser buscadas as soluções para o crescimento esperado.
         Acreditava muito no resultado advindo do trabalho e o exemplo ele buscava sempre na saga de nossos imigrantes que desbravaram nossa região que deixaram as marcas das lutas e do intenso trabalho que empreenderam para deixar este legado de otimismo e de trabalho. Às novas gerações recomendava o estudo e o exemplo dos nossos antepassados como forma de encarar com maior segurança os desafios do futuro.
Assim, LALI, nos deixa esta mensagem, este belo exemplo de vida e de trabalho. Teve uma vida baseada na esperança de melhores dias para a família e para a comunidade. Cumpriu sua missão. “Na casa do pai não há mais sofrimento; quem crê e vive em mim, ressuscitará;
Pai quero que aqueles que me deste, onde eu estiver, também eles estejam comigo para que vejam a minha glória, a glória que tu me deste”.
Hoje, neste momento de despedida, as frases não mudam muito, porém o que diferencia é que agora fica a imagem, o exemplo, o carinho, a saudade de quem conviveu por tantas décadas em nossa comunidade.
         A família agradece a Fundação Hospitalar Santa Otília, o Hospital São José de Criciúma e os profissionais de ambos; agradece a todas as manifestações de carinho, de esperança e de conforto e convida para a missa de 7º dia que acontecerá no dia 13.03.2011, domingo, às 19h, aqui na Igreja Matriz Santa Otilia de Orleans. 

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