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17 de dez. de 2010

JESUS EM ORLEANS


Menino que nasce, que nasce em Orleans;
Menino que brilha, brilho santo de Luz!
Renasce pra todos o mais puro projeto,
Projeto de Deus no seu filho Jesus!

Da torre da matriz que esparge as bênçãos,
Do Morro da Santinha que a todos conduz!
Esculturas de Zé Diabo, passagens eternas,
Afiguram-se presenças e expressões de Jesus!

Do Rio Tubarão ao Museu ao Ar Livre,
Do Nascer ao Por do Sol ao Ângelus!
Nasce o Deus vivo, renovação de esperanças
De um rosto menino, Menino Jesus!

Coloninha, Alto Paraná, São Jerônimo,
Todos são filhos de um Sinal da Cruz!
Comunidades todas da bela Orleans
Recebem o presente Menino Jesus!

Jardim da Praça, cantos e trabalhos de João,
Águas chafariz aspergidas dos céus!
Trazem gotículas de bênçãos divinas
Com a chegada da paz nas mãos de Jesus!

Cidade de Orleans, transeuntes milhares,
À sombra de ipês e singelos fícus!
Voltam-se aos anjos, às luzes e preces
Acolhendo nos braços o Menino Jesus!

Por isso a lembrança do nascer, renascer
Do filho, vênia ao Santo Pai, Sanctus!
Luzes se entrelaçam, Senhora da Glória,
Na grande chegada do Menino Jesus!

PARA REFLETIR - FINAL DE ANO!

Algumas “Leis” para serem analisadas, agora que estamos no período de avaliações de nossos atos praticados no ano de 2010 e às vésperas do Natal e Ano Novo:

LEI DA CAUSA E EFEITO – Tudo acontece por algum motivo. Para cada causa há um efeito, e, quer saibamos ou não, cada efeito foi gerado por uma ou várias causas. Não existem acidentes. Podemos conseguir tudo o que desejamos na vida se decidirmos o que queremos e fizermos o que outros já fizeram para alcançarmos os mesmos resultados.

A LEI DA CRENÇA – Aquilo que sinceramente acreditamos torna-se sua realidade. Se não acreditamos no que vemos, acabamos vendo aquilo em que já escolhemos acreditar. É preciso identificar as crenças pessoais que impedem nosso desenvolvimento e em seguida nos livrarmos delas. A crença no ser superior é a lei da crença maior.

A LEI DO HÁBITO – Praticamente tudo o que fazemos é resultado de nossos hábitos – sejam eles positivos ou negativos. Podemos desenvolver hábitos que nos levam ao sucesso, praticando repetidamente comportamentos que propiciam uma vida bem-sucedida, até que esses hábitos se tornem automáticos.

A LEI DO COMPROMISSO – A qualidade do amor e a duração de um relacionamento são diretamente proporcionais à profundidade do compromisso que as pessoas assumem de tornar aquela relação bem-sucedida. Devemos nos comprometer sincera e incondicionalmente com as pessoas com quem convivemos.

A LEI DO ENRIQUECIMENTO – Toda fortuna duradoura resulta, até certo ponto, do enriquecimento de outros. Quanto mais você contribuir para melhorar a vida dos outros, mais vai ganhar e mais certeza terá de se tornar rico.

A LEI DA PERSISTÊNCIA – A nossa capacidade de persistir diante das adversidades, dos contratempos e das decepções dá a medida de nossa autoconfiança. A persistência é decisiva para o sucesso. Se persistirmos o tempo necessário, no fim vamos conseguir.

A LEI DO SACRIFÍCIO – Uma vida plena é o acúmulo de milhares de esforços e sacrifícios não vistos pelos outros.

A LEI DO PERDÃO - Somos emocionalmente saudáveis na exata medida em que somos capazes de perdoar os outros pelo sofrimento que tenhamos causado. A incapacidade de perdoar é a causa da maior parte dos casos de infelicidade. A incapacidade de perdoar provoca culpa, ressentimento, raiva e hostilidade em relação aos outros.

TEMPO


Perguntei ao Tempo:
Quanto tempo há?
O Tempo nada responde.
Indaguei ao Tempo:
Que Tempo o tempo tem?
E o tempo então respondeu:
- O Tempo do próprio Tempo!

Perguntei ao antetempo:
De onde o tempo vinha,
Qual a sua origem
E o tempo que ele tinha!

Perguntei ao destempo:
Qual a sua medida
E de seu passo imenso.
Perguntei ao tempo:
Quanto tempo existe
Neste amplo espaço.

Qual o mistério
de que o tempo é feito!
E, no arfar do silêncio,
Vi de tempo em tempo
Apenas o começo
De um tempo sem fim....

Perguntei ao entretempo
Dentro do tempo,
Se o tempo não lembra
De parar no tempo...
Tempo para o tempo
Quase sem parar,
O tempo inteiro,
Até que um dia o tempo
Acabe de marcar
O próprio tempo.

Perguntei ao passatempo:
Qual a sua altura,
Qual a sua idade,
Qual o seu começo,
E o tempo, enfim...
Sem perda de tempo
Não me deu o tempo
De saber do tempo
Qual será seu fim.

Tempo manso... vagaroso...
Cubra esse tempo sagrado!
Dai-nos o elixir da vida
Vida eterna a todo tempo!

Perguntei pro tempo:
há quanto tempo eu venho
perguntando ao tempo
e esse tempo não diz nada!!!
E o tempo
Sem perda de tempo
Quando num momento
Virou temporada...!

Tempo elástico, surpreendente!
Contratempo de tempos reais...
Despenca tempo, de teu trono
Displicentemente temporal
E caia no tempo que não volta mais!







FIM DE ANO



Senhor,
Que estais sempre renascendo em nós,
E mais uma vez
Neste Natal...!

Agradecemos por termos trabalhado
Pela nossa comunidade
E termos a consciência liberta
Do terrível carimbo da omissão.

Faze com que este Natal seja repleto
De muita paz, renovação, perdão!
Que nos motive ainda mais
E fortaleça nossas famílias,
Nossa sociedade
E nossa caminhada
Rumo a novos e melhores dias.

Que a busca por uma sociedade
Mais igualitária
Seja o nosso objetivo permanente!
E que a comunicação
Trabalhe constantemente
Na busca incansável da verdade,
Construindo assim
Um futuro harmonioso e pacífico
Que todos sonhamos.

Que a boa convivência entre as pessoas,
E as pessoas com a natureza,
Seja a marca maior
De nossas ações!

Feliz Natal.
Feliz Ano Novo
Com muita paz, saúde e realizações.

DIFÍCIL, DESIGUAL, TRISTE!

Conversando com um bom amigo, este me disse: “na verdade, a solução para o gravíssimo problema da violência no Brasil chama-se Educação, Educação, Educação..., só através da Educação é que vamos começar a levantar os dados estatísticos e poderemos, finalmente, verificar que a violência diminuiu”.
A educação, acreditamos, faz com que o entendimento da própria legislação seja mais fácil e, consequentemente a delinquência comece a diminuir. Outro fator que muito colaboraria para a diminuição desse estado de “guerra” que vivemos seria uma verdadeira e melhor distribuição de renda, de oportunidades, de trabalho, de respeito, enfim, dignidade para as pessoas.
         O trabalho bem distribuído e bem remunerado, já que a mão de obra seria mais bem qualificada, faria com que as pessoas se sentissem mais valorizadas e conseguiriam harmonia e sociabilidade.
         Tínhamos, há uns anos passados, a figura do mendigo, da esmola e tantas outras situações que, aos poucos foram sendo absorvidas pelas secretarias de ação social. Mas o trabalho da ação social também não resolve porque os problemas continuam, apenas são amenizados. É a mesma situação do famoso “rancho” que era e é distribuído. Acaba em pouco tempo e mais ranchos devem ser doados. Depois disso temos a situação do subemprego, do desemprego, da pobreza, da miséria e da pobreza máxima.
         Podemos sentir nesta Copa do Mundo, que o Brasil ficou em 8º lugar e houve uma choradeira danada por este feito vergonhoso. Em compensação, o Brasil é o 85º país em qualidade educacional e ninguém derrama uma só lágrima por esta horrível colocação. Não tem algo errado?
         Será que um povo ignorante, analfabeto, desempregado, é mais fácil de ser dominado, governado, manipulado? Seria essa a meta ou o objetivo maior e consequentemente tal situação tende a se perpetuar?
         As ajudas, os vales, as bolsas de todos os tipos, parecem não significar qualquer avanço como sociedade organizada e que possa vislumbrar um futuro melhor. Tudo continua como sempre foi: difícil, desigual, triste.

A GRANDE CHEGADA


O Advento, que quer dizer vinda, chegada, e que representa o início de um novo Ano Litúrgico para a Igreja Católica, é um momento que nos prepara para celebrarmos o nascimento de Jesus. Embora distante no tempo, o Natal de Belém é um acontecimento atual, porque o Senhor menino continua nascendo entre nós em cada dia, a cada instante, nos gestos de amor, nos testemunhos de justiça e nos sinais de fraternidade, até o fim da história.
                Ele veio ao mundo propor que os seres humanos vivam como verdadeiros irmãos, na medida em que a convivência humana se enriquece com relacionamentos fraternos. Infelizmente a humanidade tem sido lenta na aprendizagem dessa virtude, pois ainda soletra mal a cartilha da fraternidade. Mais de dois mil anos de civilização cristã não bastaram para a terra tornar-se o berço da reconciliação universal.
                Dia 25 deste mês, festejamos o nascimento de Jesus. É uma solene data no calendário litúrgico, assinalada por uma celebração que toca muito o coração das pessoas, mesmo o das que não se pautam pelas propostas da Igreja. Entretanto toda celebração da fé implica um compromisso. Não se pode, portanto, comemorar o Natal numa sociedade onde se encontrem seres humanos miseráveis, que buscam sobras de alimento em torno de mesas fartas e árvores carregadas de presentes, à vista de gente que nada possui.
                Atrás das belas músicas natalinas, ouvem-se ainda os gemidos dos pobres, os preferidos do Menino de Belém. Tamanha desigualdade nega o Natal. Não é possível celebrar intensamente esta data extremamente significante para a humanidade enquanto houver ausência de fraternidade, de igualdade e sentimentos mais puros, sinceros e humanos.
                Aquela criança nascida pobre, numa manjedoura, excluída, na humildade de uma gruta e que transformou o mundo, buscando o bem, a ordem, a justiça, é que devemos olhar,  tentar imitar e acima de tudo honrar seus ensinamentos que são sempre presentes. São reflexões que resumimos de ensinamentos de D. Geraldo Agnelo. 
                Assim sendo, entendemos que o Advento se constitui nesses quatro domingos em que somos convidados a uma preparação muito especial para receber uma alguém que, a bem da verdade, nos visita diariamente, mas que muitas vezes não percebemos.
               
               

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