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21 de mai. de 2014

REALISMO FOLCLÓRICO


         Com a chegada das noites e dos dias frios, com a chegada do inverno e com a chegada do solstício, que acontece este ano exatamente no dia 21 de junho, às 10h51min, começo a lembrar dos festejos juninos e dos demais eventos folclóricos que povoam a lembrança de todos nós. Não só dos juninos, mas de todos aqueles que acontecem durante todo o ano. É claro que não precisamos criar mais nada, bastam aqueles que já conhecemos. Quem não se lembra do famoso Boi de Mamão que era bastante festejado aqui em Orleans. Juntava muita gente. Era uma festa e tanto. Era curioso ver e aplaudir o desempenho dos artistas que sabiam desempenhar com maestria e competência, cada um no seu papel. Não precisava muito ensaio. Tinha uma brincadeira que era muito festejada e que se chamava de Entrudo e consistia em uma verdadeira batalha entre grupos jogando água, uns nos outros. Não só água, às vezes até mesmo outros líquidos eram misturados. Acontecia no pré-carnaval e se estendia por todo o período carnavalesco. O Terno de Reis era outro momento importante e aguardado durante todo o ano. Ainda hoje acontece e é mantido graças ao esforço de pessoas que mesmo sem qualquer reconhecimento conseguem manter esta belíssima tradição. Outro costume e que se enquadra dentro do folclore popular é o Carnaval. Já tivemos grandiosos eventos carnavalescos. Milhares de pessoas acorriam a Orleans para participarem dos famosos carnavais que aqui aconteciam. Disputas acirradas entre blocos ou até mesmo escolas de samba. Carros alegóricos eram confeccionados com grandes temas e criatividades.
            Os tempos mudaram. Os tempos mudam, mas os costumes por vezes não precisariam mudar, nem tampouco buscar alternativas que em nada combinam com as tradições centenárias de nosso povo. Nada temos aqui com Saci-Pererê, Boi-tatá, Caipora, Mula-sem-cabeça, Lobisomem, Negrinho do Pastoreio, Boto cor-de-rosa, Chupacabra, Mãe d’água e outros tantos. O que temos que dar maior nutrição é à nossa cultura local e regional e com nossas verdades. Precisamos recuperar nossos costumes que estão sendo esquecidos, abandonados e torná-los atraentes e convocar o povo à sua prática. Que tal?



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