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29 de jun. de 2011

ESTAMOS EMPOBRECENDO

             Somos pobres em cultura, em saúde, em educação, em comportamento. Somos pobres politicamente. Mas o que seria ser pobre, se não ficássemos fixos na idéia de que pobre é não ter dinheiro, poder, etc.

            Sim, somos pobres! O mundo está empobrecido de valores éticos, valores morais, valores humanos, valores religiosos. Estamos empobrecendo rapidamente na questão ambiental. Quem fez o quê, e se fez o que foi que fez para minorar o grave problema que assola o meio ambiente? Basta fazer um “passeio” por dentro e ao redor dos municípios para verificar a quantidade de sujeira, restos, sobras, enfeitando e felicitando a vida dos ratos. Animais mortos e urubus devorando. Ainda bem que a natureza criou os carniceiros para nos dar uma ajuda.

            Estamos pobres em educação porque estamos aprendendo mal e superficialmente. Estamos empobrecidos em comunicação de justiça porque vemos o país agasalhando, documentando, oferecendo emprego, assessoria, a quem, segundo consta, assassinou quatro pessoas na Itália. Se você perdeu e quiser regularizar toda a sua documentação, é de duvidar que em uma semana consiga. Mas o dito cujo, comunista, segundo consta, já está com a documentação totalmente regularizada. E se não conseguir um bom emprego terá direito a um Bolsa Família, que é pago por nós, brasileiros, e não pelos italianos lá da Itália.

            Estamos pobres de esperança porque não há motivação para esperar melhorias, exceto nessa cartilha de que o social é a solução de tudo. Mas, até quando o alicate dos impostos vai continuar apertando a todos nós? Quem é que coloca o dinheiro na mão do governo? Somos nós, consumidores. Cada produto comprado, nele está uma parte do dinheiro que o governo irá dispor para bancar as mordomias e a propaganda. Aliás, todo partido político, principalmente os populistas, tem em sua célula central um grupo de inteligências somente para pensar e pôr em prática o que é bom para o povo “ouvir”.

            Vejam as marchas! As marchas buscam “direitos”. Alguém ouviu ou assistiu alguma marcha por deveres? Por reconhecimento de obrigações? Por enaltecimento à Pátria, à Bandeira, ao Hino? À família? Acho que não. Se alguém viu ou ouviu tais marchas, por favor, acima está disponível o endereço eletrônico para comunicação.

            Estamos empobrecendo porque apesar de projeções de crescimento, de país emergente, isso e aquilo, existem, em todo o Brasil, pessoas passando fome, sem casa para moradia, sem posto de saúde funcionando, sem lazer, etc.

            E a segurança? Agora estamos ouvindo e aplaudindo algum movimento nessa direção. Fuga de presos, aumento da violência, golpes, falcatruas, corrupção. Estamos empobrecendo, mesmo aumentando o ganho e o patrimônio pessoal.

            Valores humanos, éticos, respeito, dignidade... esses patrimônios inalienáveis estão diminuindo, por isso o empobrecimento generalizado. Ledo engano vende a todos quem pensa que esse ou aquele partido político tem a verdade e a solução.

27 de jun. de 2011

ABORRECIMENTO


Antes de falar sobre mais uma lei absurda do ditador boliviano Evo Morales, vamos fazer uma breve reflexão acerca do que parece até uma mentira, mas ainda existe o “dia da liberdade de pensamento”. O pouco do que resta nesta nossa democracia já bastante amordaçada na América do Sul. A América, que tanto se empenhou pelas lutas democráticas, independência e liberdade, aos poucos vê seu destino democrático ficar pressionado entre as amarras de ditadores instalados sob a bandeira do socialismo. Aliás, essa nobre tarefa do social é de todos, ninguém, ou partido algum, tem o direito de reivindicar somente para si essa bandeira.
            Liberdade de pensamento, sim, por enquanto você tem essa liberdade, até que um dia, quem sabe, um chip poderá detectar que você está sendo contra as ações estapafúrdias que vêm acontecendo. O que você pensa ainda passa, mas o que você escreve ou fala, poderá render alguns aborrecimentos ou perseguições.
            Aliás, perseguições também estão acontecendo em todos os setores da vida pública e até na particular. E o grande perigo está na área educacional. Coisas do quotidiano, mas aborrecem você de vez por outra. Tem-se uma coisa que está aborrecendo muitas pessoas são os panfletos jogados dentro de sua propriedade oferecendo produtos. Uma barbaridade. Todo dia, todo dia, é isso, temos de juntar os panfletos que são literalmente jogados portão adentro, sem que você tenha a mínima chance de reação.
            Mas, voltando ao aborrecimento, e enaltecendo o dia da liberdade de pensamento, esse tema vai muito além, não somente o de você exercer o hábito de pensar alguma coisa. Seja na política, no mercado, nos negócios, nas intrigas, mas o pensamento livre, aquele que inspirou a estátua da liberdade quando a América se instalava. Acho até que o maior desejo das ditaduras esquerdistas atualmente seria detonar a estátua da Liberdade, pelo que ela representa de liberdades, livre pensar, livre agir, livre viver em liberdade, sem o aborrecimento da perseguição política ou do patrulhamento ideológico.
            O que me causa aborrecimento é pensar naquelas vítimas que tiveram seus carros furtados e levados para a Bolívia. Agora, lá, sob a canetada do ditador Evo Morales, “seu” carro vai virar propriedade legal de algum boliviano. Isso tudo porque foi criado, recentemente, mais um gigante absurdo: a Bolívia legaliza o carro roubado em circulação em seu território. Aliás, de cada 10 carros roubados que circulam na Bolívia, quatro são brasileiros. Mas esse Morales (que é do grupo Chavista e que agora inclui mais o presidente eleito do Perú) há pouco tempo nos roubou um patrimônio imenso em relação à Petrobras, lembram? Isso mesmo, aquele mesmo.
            Então, a ordem está virando o caos. No começo era o caos que Deus propôs a ordem e estabeleceu os padrões de viver fraternalmente entre os povos. Agora parece que estão querendo inverter essa ordem, transformar a ordem em caos. Acho até que já está no caos, mas como somos brasileiros, que perdoamos assassinos e os pomos em liberdade para usufruir do nosso suor, o aborrecimento ganha corpo e cada vez mais a decepção se avoluma. Se alguém compartilha desta reflexão, obrigado! Ainda resta uma débil esperança.

EXAME DE CONSCIÊNCIA


             Para ser verdadeiramente político, na essência ou na ciência da função, ou pra ser político verdadeiro é necessário ou fundamental ter: Vontade e desejo de trabalhar em prol do bem comum. As razões que levam uma pessoa a participar diretamente da atividade política podem variar, mas obrigatoriamente passam pelo amor ao poder, o desejo de mandar e de influenciar no destino dos outros.
Para os políticos medíocres ou falsos políticos, esse motivo se conjuga com interesses materiais. Daí tudo se inverte, e o poder passa a ser um meio e não um fim para servir os outros.
São exatamente esses políticos os autênticos causadores da descrença de grande parcela das pessoas nesta bela ciência.
O verdadeiro político é aquele que sonha com o poder para imprimir uma marca pessoal aos acontecimentos e contribuir para a felicidade de seus semelhantes.
É sempre bom lembrar que, na parede de um dos longos corredores da Universidade de Harward se encontram inscritas as seguintes palavras: “COMO SE DEFENDE A LIBERDADE: Com armas quando é atacada com armas. Com a verdade quando é atacada com mentiras. Com fé na democracia quando é atacada com dogmas autoritários. E sempre no final, com determinação e fé.”
O Brasil não esqueceu JK. Diga-se de passagem, a lembrança deve-se a muitas outras que realizou.
Todos somos políticos, mas para ser um líder político e candidatar-se a um cargo deve haver uma semente de vocação política. Afinal, a maioria dos brasileiros gosta de futebol, agora para ser jogador de futebol exigem-se qualidades específicas. O mesmo ocorre na política, para exercer uma liderança, precisamos de: imaginação criativa; capacidade de realização; competência; entender de pessoas.
Sem carisma político pode até vencer uma eleição, mas jamais serão líderes políticos que defenderão a população.
Exemplos de líderes com autêntica vocação política: Abrahan Lincoln, John Kennedy, Gandi, Getúlio Vargas, Ulisses Guimarães, entre tantos outros mais recentes.
Inúmeras são as qualidades que os eleitores buscam num candidato. No entanto, para candidatar-se a qualquer cargo é de importância capital ser portador de certo carisma, afinal nem todas as pessoas têm vocação para exercer um cargo político, apesar de todo ser humano ser político.
Na política inúmeros desastres pessoais já foram verificados, exatamente pela falta de observância de alguns requisitos simples, mas que podem ser decisivos na hora de aceitar uma candidatura.
Para alcançar êxito na política é necessário apoio familiar, equilíbrio emocional, serviços prestados, equipe de plataforma, disposição, orçamento, gostar de política, autoconfiança, exame de consciência, dentre outros. A sua candidatura é boa para quem? Se for só para você: desista!

E AGORA?


Vamos libertar o camarada Battisti. Talvez tenha sido esta a frase mais utilizada pelo governo brasileiro. Afinal, ele é de esquerda e quem é de esquerda é “nosso”. Sem sequer pensar nas famílias das quatro pessoas que Battisti assassinou na Itália, segundo informações da justiça italiana, o camarada vai ficar passeando pelo Brasil, livre, sorridente, feliz. Caso igual não se deu com os atletas cubanos que não quiseram mais voltar à Cuba por não concordarem com o comunismo cubano. O presidente Lula deu destino diferente. Mandou-os para Cuba e pronto! Quem fim levaram?
O governo italiano lamentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil de negar a extradição do criminoso Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos, e anunciou que levará o caso à Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda. Battisti, de 55 anos, integrou o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), braço das Brigadas Vermelhas, grupo armado mais ativo durante a onda de violência política que atingiu a Itália. O primeiro-ministro Silvio Berlusconi disse em que a decisão "não leva em conta as legítimas expectativas de justiça do povo italiano e, em particular, dos familiares das vítimas".
A Itália “continuará sua ação e ativará as oportunas instâncias jurídicas para garantir o respeito dos acordos internacionais que unem os dois países, unidos por relações históricas de amizade e solidariedade", ressaltou o premiê.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, também manifestou em comunicado sua "profunda tristeza" com a sentença, e afirmou que "essa decisão ofende o direito de justiça das vítimas dos crimes de Battisti e é contrária às obrigações aprovadas nos acordos internacionais que unem os dois países".
O chefe da diplomacia italiana destacou que a Itália "ativará imediatamente" todos os mecanismos de tutela jurisdicional perante as instituições multilaterais, "especialmente perante a Corte Internacional de Haia, para conseguir a revisão de uma decisão que não se considera coerente com os princípios gerais do direito e com as obrigações previstas no direito internacional". A ministra para a Juventude da Itália, Giorgia Meloni, disse que a sentença do STF representa um "golpe" nas instituições italianas e a "enésima humilhação" às famílias das vítimas.
Houve uma "ofensa" sofrida pela Itália e deve-se "fazer pagar, se necessário também em termos diplomáticos esta infâmia". Cesare Battisti foi condenado em 1993 à prisão perpétua por um tribunal italiano pelos assassinatos de dois policiais, um joalheiro e um açougueiro cometidos entre 1977 e 1979. Ficou foragido na França, onde permaneceu como refugiado até 2004, ano em que fugiu ao Brasil. Preso em março de 2007 no Rio de Janeiro, onde esteve foragido durante três anos, mediante uma operação conjunta de agentes do Brasil, Itália e França.
A Itália pediu a extradição de Battisti ao Brasil, mas no ano passado, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu negar a solicitação. Nesta quarta-feira, o STF rejeitou conceder a extradição e determinou a libertação do terrorista, que estava detido em Brasília. Inclusive poderá ter de indenizá-lo.
O Brasil quer uma cadeira na ONU. Com essas atitudes vai ficando cada vez mais longínqua essa possibilidade.

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