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20 de nov. de 2013

CHORADEIRAS MUNDIAIS

CHORADEIRAS MUNDIAIS

O Brasil, através da presidente Dilma Rousseff, teve o privilégio de abrir a sessão da assembléia geral das Nações Unidas (ONU), que têm 193 países-membros. Não foi um pronunciamento dirigido à platéia global, mas sim dirigido basicamente aos brasileiros e brasileiras. Como se esperava, o interesse maior da presidente foi o aborrecimento patriótico com a espionagem dos EUA no país, como foi amplamente divulgado.
A presidente, no entanto, não foi ridícula e evitou a direcionar, inclusive que não terá mais a reunião oficial com o presidente Obama, em 23 de outubro, em Washington. Na definição das redes mundiais, os principais jornais, a presidente Dilma Rousseff foi áspera no seu discurso.
Fez uma menção direta aos EUA na qualificação deste uso de espionagem como uma “afronta” aos direitos humanos, aos direitos civis e à soberania do Brasil. Houve as necessárias promessas de proteção nacional contra esta intrusão e clamores por um marco multilateral de governança da Internet.
O problema agora, e é o que mais preocupa, é que os cinco países com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e França) são campeões de espionagem.
De resto, o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, que durou precisos 23 minutos, a presidente falou sobre o empenho por reformas, respeito às vozes das ruas, esforços para superar adversidades no cenário econômico global, além de algumas generalidades sobre necessidade de paz e a situação política mundial.
No cenário mundial o que mais chamou atenção mesmo foi o pronunciamento do presidente do Irã, que está propondo diálogo com os EUA na questão nuclear. Claro que Israel não acredita em nada do que o presidente do Irã Hasan Rouhani está prometendo. Destaque também para a questão seriíssima da Síria. Mas, por enquanto, ficou apenas o jogo de palavras na 68ª Assembleia das Nações Unidas. De prático, vamos ver o que virá. Pelo menos foi o local apropriado para as choradeiras mundiais.

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