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21 de fev. de 2013

YANI SÁNCHEZ

            Brasil, que país é este? Esta pergunta deve estar sendo feita pelo mundo. Afinal, esta senhora, Yoani Sánchez, veio ao Brasil, em paz, depois de muitos anos lutando por liberdade em Cuba, lhe concederam este “prêmio” de sair da ilha, mas cercada de espiões, e aqui chegando, gente brasileira e pelo que parece ligada ao governo, mais os tais espiões, fizeram a maior cretinice de agredi-la psicologicamente.
            E a defensora das liberdades Yaoni disse “Queriam me linchar e eu, conversar”. A cubana, famosa por fazer oposição ao regime dos irmãos Castro comentou em seu blog os protestos que enfrentou na de segunda-feira.
            Yaoni criticou em seu blog Generación Y os protestos que impediram a exibição de um documentário em Feira de Santana, na Bahia. Em sua primeira postagem desde que chegou ao Brasil. Ela disse que enquanto os manifestantes queriam linchá-la, ela queria conversar. “Gritavam, interrompiam, em determinado momento ficaram violentos e, de vez em quando, lançavam um coro de frases dessas que já não se diz nem em Cuba”, escreveu.
             Ela enfrentou protestos desde que chegou ao Brasil. No aeroporto do Recife, foi recepcionada por vaias. Em Feira de Santana, um grupo de integrantes da União da Juventude Socialista exibia cartazes e gritava palavras de ordem enquanto o senador Eduardo Suplicy tentava acalmar os ânimos (na verdade um exibicionista que apenas queria defender o regime cubano).
Yaoni conta que está acostumada a viver “como vítima, observadora ou jornalista” em atos de repúdio.
            Yoani relatou que começar a falar, mas os manifestantes continuavam gritando e repetindo “as mesmas frases, como autômatos programados”. “Dessa forma, a reunião foi muito interessante! Eles tinham as veias do pescoço inchadas, eu esboçava um sorriso. Eles faziam ataques pessoais contra mim, eu levava a discussão ao plano de Cuba que sempre será mais importante que esta humilde servidora. Eles queriam me linchar, eu conversar. Eles respondiam a ordens, eu sou uma alma livre”, publicou.
             Em Brasília foi ainda pior. Lá o escândalo foi internacional. Alguém com a bandeira da liberdade, da boa vizinhança, da paz, não teve a mínima condição de se expressar. Enquanto isso, recentemente, um bandido e assassino italiano teve as melhores regalias possíveis e as bênçãos do governo. Estamos perdidos num mar de tempestades violentas.
             Será que vivemos em uma democracia realmente? Ou tudo isso é uma farsa? Onde esta o direito de livre expressão deste país que se auto intitula democrático? Até o pior dos bandidos tem o direito de falar em sua defesa, e essa moça vem de um país totalmente ditatorial, e o que encontra a aqui é a mesma coisa. Quando será que vamos ter um país de livre expressão? 00 respostaErro ao processar exclusao
              Acho que foi mais uma trapalhada e mais um tiro no pé hostilizar esta senhora. Atenção, será que o chamado povão eleitor está observando, ou apenas vê no calendário o dia da bolsa?

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