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27 de mar. de 2013

TRAIÇÃO

           Jesus sabia que um de seus amigos mais próximos iria traí-lo. Judas Iscariotes foi tentado e aceitou trair Jesus em troca de 30 moedas de prata. Depois da última ceia, Jesus foi orar no monte Getsêmani. Pouco tempo depois, chegaram soldados dirigidos por Judas.
 
           - O homem que eu beijar será o que vocês devem prender! Falou Judas.
 
           Então, ele se aproximou de Jesus e beijou-o.
 
           - Judas! Você me traiu? – perguntou Jesus com tristeza.
 
           Os demais apóstolos queriam lutar para que Jesus fosse solto, mas ele foi calmamente até os soldados.
           Somente depois Judas deu-se conta da crueldade de sua traição. Com fúria, jogou ao chão as 30 moedas de prata. Como não podia viver com a culpa da traição, enforcou-se.
 
           Este é um brevíssimo relato da traição de Judas. Mas, quantas vezes, até por dia, somos traídos, ou traímos, no meio em que vivemos. Quantas vezes já fomos traídos em nossos projetos de trabalho e de vida. Cada um de nós, com certeza, temos condições de relatar inúmeros vezes em que fomos traídos em algum momento. Os políticos traem e são traídos, os empresários são traídos, os trabalhadores são traídos, e assim o número de traições vai às alturas.
           Nesta semana santa é ocasião propícia para pensarmos um pouco sobre aquele ato de traição de Judas Iscariotes. Segundo o relato bíblico, Judas não conseguiu suportar a traição e tirou a própria vida. Mas o caso de Judas é uma situação emblemática, é um símbolo. O que passa para nós é que busquemos a correção, o novo rumo, a busca pelo novo comportamento que especialmente o Tríduo Pascal nos ensina: vida, morte e ressurreição de Cristo.
            Errar é humano, mas permanecer no erro é diabólico. Então, quem sabe evitar ao máximo as traições já seria um belíssimo começo para as mudanças que o Cristo espera de nós.

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