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8 de mai. de 2013

O PAÇO E O POÇO


Estamos lendo nos jornais e nos principais sites da internet, que o governo brasileiro estará contratando seis mil ou mais médicos cubanos, bem como farmacêuticos, para trabalharem no Brasil. Todos sabem que na Venezuela isso vem acontecendo, bem como em outros países alinhados com Cuba.

Tem-se notícia que aquele país é bem desenvolvido na medicina e que pretende fazer intercâmbios com outros países na área médica e em outras áreas. Seria tranqüilo e acalentador se ficasse somente na questão médica, porém não sabemos se há outros interesses inseridos nesta negociação.

Fica apenas uma preocupação, se é que assim podemos dizer. E o que dizer de nossos médicos e de nossos farmacêuticos? Seriam eles prejudicados com essa avalanche de profissionais vindos para o Brasil? Porque as notícias estão citando seis mil profissionais ou mais. Este “ou mais” é que não sabemos mensurar.

Mas, sabemos também que as Prefeituras, ou mais propriamente as secretarias municipais de saúde, oferecem salários até que não muito ruins para que os profissionais médicos prestem seus serviços nos postos de atendimento, mas o mercado sempre se apresenta de forma tal que dificilmente a oferta é interessante ou atraente.

Mas o que tem a ver o titulo desta mini crônica, afinal, com o que estamos escrevendo. Sim, é que os ocupantes dos Paços Municipais se vem geralmente numa situação tal que mesmo com recursos disponíveis, às vezes não conseguem realizar uma boa administração. O poço, ou seja, o cofre fica cada vez mais fundo e a caneca não mais alcança a verba. Há recurso mas a cordinha não é suficiente comprida e a caneca não é suficiente grande para alcançar os recursos que estão ficando cada vez mais profundos.

Então, é necessário descobrir cordas mais compridas e canecas mais eficientes para alcançar os recursos para poderem atender as demandas cada vez mais exigentes e mais sofisticadas da população, e por isso, ou por causa disso, é que nossos administradores, às vezes, ficam demasiadamente estagnados ou demasiadamente desanimados para lutar pelas grandes causas de seus municípios.

A excessiva e estafante burocracia põe nossos ocupantes do Paço literalmente dentro do Poço, pedindo pelo amor de todos os santos para que surja um modelo menos burocrático e mais eficiente para administrar nossos alquebrados municípios.

Um dia chegaremos lá! Chegaremos sim!

 

           

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