Estamos lendo nos jornais
e nos principais sites da internet, que o governo brasileiro estará contratando
seis mil ou mais médicos cubanos, bem como farmacêuticos, para trabalharem no
Brasil. Todos sabem que na Venezuela isso vem acontecendo, bem como em outros
países alinhados com Cuba.
Tem-se notícia que aquele
país é bem desenvolvido na medicina e que pretende fazer intercâmbios com
outros países na área médica e em outras áreas. Seria tranqüilo e acalentador
se ficasse somente na questão médica, porém não sabemos se há outros interesses
inseridos nesta negociação.
Fica apenas uma
preocupação, se é que assim podemos dizer. E o que dizer de nossos médicos e de
nossos farmacêuticos? Seriam eles prejudicados com essa avalanche de
profissionais vindos para o Brasil? Porque as notícias estão citando seis mil
profissionais ou mais. Este “ou mais” é que não sabemos mensurar.
Mas, sabemos também que as
Prefeituras, ou mais propriamente as secretarias municipais de saúde, oferecem
salários até que não muito ruins para que os profissionais médicos prestem seus
serviços nos postos de atendimento, mas o mercado sempre se apresenta de forma
tal que dificilmente a oferta é interessante ou atraente.
Mas o que tem a ver o
titulo desta mini crônica, afinal, com o que estamos escrevendo. Sim, é que os
ocupantes dos Paços Municipais se vem geralmente numa situação tal que mesmo
com recursos disponíveis, às vezes não conseguem realizar uma boa
administração. O poço, ou seja, o cofre fica cada vez mais fundo e a caneca não
mais alcança a verba. Há recurso mas a cordinha não é suficiente comprida e a
caneca não é suficiente grande para alcançar os recursos que estão ficando cada
vez mais profundos.
Então, é necessário
descobrir cordas mais compridas e canecas mais eficientes para alcançar os
recursos para poderem atender as demandas cada vez mais exigentes e mais
sofisticadas da população, e por isso, ou por causa disso, é que nossos
administradores, às vezes, ficam demasiadamente estagnados ou demasiadamente
desanimados para lutar pelas grandes causas de seus municípios.
A excessiva e estafante
burocracia põe nossos ocupantes do Paço literalmente dentro do Poço, pedindo
pelo amor de todos os santos para que surja um modelo menos burocrático e mais
eficiente para administrar nossos alquebrados municípios.
Um dia chegaremos lá!
Chegaremos sim!