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4 de fev. de 2011

PADRE LINO BRUNEL

           Silenciosamente as horas passam e calmamente vemos que o verão também vai chegando ao seu final. Daqui a pouco estaremos passando pelo equinócio de outono para abraçarmos as folhas que caem e embelezam a mãe natureza.  Antes, porém, estamos vendo imagens difíceis por todo o planeta, incluindo as enxurradas pelo Brasil, até Orleans e bem próximos de nós. A natureza é sábia e bela, mas se revolta contra seus agressores. Este ano de 2011 será bastante estudada a relação homem-natureza, pois o lema será: “A criação geme como em dores de parto" (Ro 8,22).
É hora de calor, de extroversão pelas sombras, pelas praias, pelas chácaras, pelas serras, enquanto os pássaros fazem seus últimos ensaios pelos ninhos, pelos filhos, e as agonias do crescimento vegetal também se esforçam para cumprir suas sagradas missões do florescimento. Logo tudo estará mais calmo, silente, e as sementes prontas para a passagem do frio e à espera da primavera para, novamente, renovar o ciclo da vida.
Falando em vida, em natureza, a memória nos remete automaticamente para Deus. E a Deus rendemos gratidão por tudo. Falando em gratidão temos que eleger naturalmente um especial agradecimento ao Pe. Lino Brunel por tudo quanto tem realizado na Paróquia Santa Otília nestes dezoito anos de sua permanência entre nós. Há um esforço muito grande para amadurecer esta idéia porque o pároco passa a fazer parte de todas as famílias. O envolvimento que todos nós temos com o nosso orientador espiritual, acaba por transformá-lo em nosso irmão, nosso pai, nossa mãe, nosso professor, nosso amigo. Mesmo que saindo de Orleans para trabalhar em Tubarão, o nosso horizonte existencial cria, automaticamente, uma emotiva sensação de despedida.
Esta pequena crônica meio que rasga o coração para ser produzida, mas depositamos em Deus todas as esperanças de que nossa Paróquia continue sendo bem dirigida como tem sido e que na nova função junto ao Bispo Dom Wilson, na Diocese de Tubarão, Pe. Lino também encontre suficiente motivação e produza copiosamente quanto produziu em Orleans.
Todos nós conhecemos a vasta folha de realizações do Pe. Lino e nos cabe externar a admiração e o reconhecimento por tantas horas de trabalho, dedicação, organização e percepção de futuro, seja para a Igreja, para a administração paroquial, para a Rádio, a sociedade, e tudo que envolve a responsabilidade de um pároco, especialmente a de Orleans.
A natureza é sábia. As folhas do jardim, do morro da santinha, as orquídeas, os ipês e as bromélias, também já refletem o brilho lacrimejante de uma saudade que começa a fluir como que antecipando nossa perene e eterna gratidão a quem tanto fez por nossa paróquia e a cada um de nós. 

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