Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Contador, Escritor, Comentarista.

16 de dez. de 2015

MISERICÓRDIA


E aproxima-se o Natal e o término do ano de 2015! Um ano marcado por muitas e importantes modificações no quotidiano. Perdemos importantes figuras ilustres do nosso município. No campo político houve muitas batalhas e a esperança continua no sentido de que o bem final seja recaído sobre o povo. É sempre uma expectativa que não cessa, não acalma e não morre. O ano de 2015 parece que voou! Como diz a canção “foi fogo de morro acima, foi água de morro abaixo”. Agora, esperar o quê? Pelo menos, já estamos vivendo o Ano Santo da Misericórdia. O que é isso? Bem, Misericórdia em princípio quer dizer clemência, consideração, compaixão, piedade, e assim por diante. O Papa Francisco definiu no dia 8 de dezembro de 2015, na Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, o início do Ano Santo da Misericórdia. Na bula Misericordiae Vultus "O Rosto da Misericórdia", Sua Santidade ressaltou a grandeza da misericórdia divina e, ao mesmo tempo, a importância de os fiéis aplicarem em sua vida a virtude da misericórdia. Mas, em que consiste, afinal, essa virtude? O que é exatamente a misericórdia? Santo Agostinho, na obra "A Cidade de Deus", define-a do seguinte modo: "A misericórdia é a compaixão que o nosso coração experimenta pela miséria alheia, que nos leva a socorrê-la, se o pudermos." Esse é, portanto, um ano muito importante para tratarmos nossos semelhantes com sabedoria e com muitos frutos.
            Muito bem, tudo vai bem? Não! O que preocupou este ano e ainda preocupa é que há uma terrível aliança internacional buscando uma finalidade ainda mais perversa. O Papa Francisco disse: "O futuro exige hoje o trabalho de reabilitar a política (...), que é uma das formas mais altas da caridade". Esta frase tem sido recorrente nos discursos do Santo Padre: a política é uma elevada forma de caridade. Trata-se de um esforço, um trabalho sistemático em prol do bem comum. E justamente por isto ela é uma forma de caridade: para buscar o bem comum, é preciso renunciar a algo que nos é próprio. Encontramo-nos na seguinte situação: uma ideologia internacional, bem financiada e determinada, está cooptando milhares de pessoas para trabalhar pela destruição do patrimônio moral multissecular do Ocidente. Um antro de criminosos pôs na cabeça que precisa acabar não só com a moralidade judaico-cristã, mas com a própria família. Como eles têm consciência de que a população como um todo é contrária aos seus anseios, eles manipulam a linguagem para destruir essas instituições sem que ninguém perceba. "Mudar o significado e o conteúdo das palavras é uma artimanha para que a reengenharia social seja aceita por todos sem protestos". Para combater esta investida perversa contra os próprios fundamentos da civilização, é necessária uma coalizão conservadora de católicos, evangélicos, judeus e todos os homens de boa vontade que querem verdadeiramente conservar o patrimônio espiritual, moral e jurídico que forjou o Ocidente. É evidente que, na prática religiosa do dia a dia, todo bom católico continuará acolhendo o chamado à missão e procurando a conversão dos outros. A mesma coisa acontecerá com as nossas outras religiões. Onde há liberdade religiosa, é normal que as pessoas empreendam o diálogo entre si, tentando convencer as outras. Não é preciso, pois, revirar o passado para procurar alguma forma de desunir os cristãos. Os católicos e os evangélicos estão perfeitamente de acordo que, no plano religioso, cada qual segue seu caminho. Mas é em outro campo que se quer firmar um acordo: o campo político. Para firmar este acordo, é preciso deixar de lado as diferenças para trabalhar juntos. Nesta coalizão, é preciso travar uma luta para salvar a família, a moralidade e a própria civilização, que estão sendo atacadas por uma horda de bárbaros. Esses "novos bárbaros" não vêm com a guerra, cruzando os limites geográficos de nossos territórios; mas vêm com uma ideologia, como serpentes, com a língua bifurcada: com as palavras, dizem uma coisa; mas, no fundo, querem insinuar outra. Encapam seus propósitos sórdidos com termos sofisticados, como "discriminação" e "identidade de gênero"; mas, na verdade, desejam destruir os papéis familiares de pai, mãe, esposo, esposa e filhos, e implantar suas estratégias nos currículos escolares de nossas crianças. Aplicam-se a eles as palavras do salmista: "Enquanto eles bendizem com os lábios, no coração, bem lá do fundo, amaldiçoam"   
Boas Festas e até 2016!

                                               

Arquivo do blog

Seguidores