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Contador, Escritor, Comentarista.

25 de jul. de 2012

TÁ DIFÍCIL

            Concordamos plenamente no que diz o contabilista Júlio César Zanluca, que “O Sistema Tributário Brasileiro é insuportável!”. O referido profissional também faz referencias dizendo que, diariamente, 26 Estados e o Distrito Federal despejam mudanças nas suas respectivas legislações. Um contador que esteja aqui em Santa Catarina e cujos clientes vendam mercadorias sujeitas à substituição tributária, tem que acompanhar, diariamente, as mudanças nos diversos estados envolvidos. Mesmo que leia diariamente todas as leis, terá ainda que acompanhar as normas, portarias, instruções normativas, decretos, etc., numa parafernália sem fim de atos que tornam o Brasil o campeão mundial em confusão tributária.

            Se não bastasse este caos, ainda mais relevante é o “Oceano de Tributos”, uma das cargas fiscais mais altas do planeta! Maior que nações do primeiro mundo, cuja qualidade do serviço público é indiscutível, como Japão Alemanha, Estados Unidos, etc.

            Nós, brasileiros, sufocados pela ineficiência governamental e ainda por cima solapados pela super-tributação, temos que assistir o exagero de gastos do governo, pouco investimento em áreas como saúde, educação, e, para saciar a fome de recursos, vez por outra aumentam tributos.

            E os recordes de arrecadação, mensalmente anunciados! Apenas comprovam o que todos nós sabemos: a fúria arrecadatória atingiu o ápice!

            Milhares de empresas têm fechado, nos últimos anos, simplesmente porque não conseguem recolher seus devidos tributos – não há como repassar aos preços de mercadorias e serviços tamanha carga, e assim fecham as portas.

            O executivo federal e o congresso nacional precisam saber que os excessivos gastos e desperdícios, estão exigindo reformas. É necessário mudar este modelo, reduzindo-se a tributação sobre salários e negócios em geral.

            Além de iniciativas organizadas e legais, precisam estruturar seus negócios de forma mais econômica, elaborando planejamento tributário.

            E assim o tempo passa..., aliás, as obrigações acessórias criadas normalmente vêm com penalidades altíssimas caso haja omissão ou outra forma de não cumprimento. Normalmente é fácil de ser pego porque o cipoal de normas e instruções, portarias e tudo o mais são tantas que fica difícil acompanhar com eficiência.

            Empresas que poderiam estar gerando empregos, recolhendo tributos e impulsionando nosso desenvolvimento, estão, muitas vezes, se desvencilhando de tanta burocracia que inferniza e estressa diariamente.

            E assim... o tempo passa!

           


SÃO JOÃO BATISTA E O PROFETISMO HOJE

Colaboração: Pe. Elias Della Giustina

A Festa do nascimento do profeta João Batista acontece no próximo domingo, dia 24 de junho.

O momento é de lembrança e de memória da vida desse santo. A tradição popular entre nós o recorda com as festas juninas. Os pais de João Batista, Zacarias e Isabel, idosos, o conceberam na velhice. De fato, João foi o seu nome. João seria aquele que deveria preparar o caminho para a realização da Aliança de Deus, em Jesus Cristo. Isto se deu nos arredores de Jerusalém.

Na mentalidade do tempo, ser estéril era visto como desonra e castigo de Deus, uma vergonha (Gn 30, 23). Todas as mulheres deveriam ser como a terra, aquela que faz germinar a semente.

Zacarias e Isabel entendem que o filho era um dom de Deus, um verdadeiro presente, que nasce com uma missão em Israel. O acréscimo “Batista”, ao nome de João, significa aquele que batiza, isto é, que batizou Jesus Cristo nas águas do Rio Jordão, que veio pedir conversão do povo e mostrar a profunda misericórdia de Deus, diferente das atitudes praticadas pelo Imperador Herodes, autoridade sem piedade. Herodes foi aquele que mandou decapitar João Batista na prisão.

A presença de João Batista, pela sua fidelidade e coerência, tornou-se um perigo para as “falsas” autoridades do tempo. João foi um crítico contundente do poder vigente. Foi esse o real motivo de sua condenação e martírio. Isto significa que as falsas autoridades têm medo das palavras de um profeta, de quem age defendendo a vida do povo e seus verdadeiros direitos.

O Papa João Paulo II costumava dizer que os santos são sempre atuais. Ao comemorar o nascimento do grande profeta, João Batista, precursor de Jesus, nos vem à mente o profetismo como vocação de anúncio do que vem de Deus: “E há de caminhar à frente deles, com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem-disposto” (Lucas 1,17).

E Jeremias já preanunciava: “E tudo que eu te mandar dizer, dirás... Eis que ponho minhas palavras em tua boca” (Jeremias 1,7.9).

João incitou o povo à mudança de vida para se adequar à nova vida trazida pelo Messias.

Quem quiser aceitá-lo deve ter postura diferente do paganismo e do egoísmo. Não vale o “toma lá dá cá” ou o “cada um para si”. É preciso haver a nova atitude do amor, do interesse em executar a vontade de Deus. Ele quer uma vida digna para todos.

Estamos em tempo de Rio+20 onde as nações discutem o futuro da nossa habitação. O cuidado com o planeta terra deve ser uma constante de todos.

O convívio fraterno, na justiça, na promoção do bem comum, no altruísmo, na doação de si pelo semelhante, na renúncia aos interesses mesquinhos de uns que abarcam para si o que seria de benefício de todos, na política de bons prestadores de serviço ao povo, na profissão exercida para o melhor serviço à coletividade, na família assumida como valor... tudo deve ser encaminhado na nova prática do profetismo que leve as pessoas a superarem o puro consumismo e materialismo.

Dizer ou propor valores inerentes à natureza criada por Deus é coerente com o ser autenticamente humano e cristão. Trair essa missão leva as pessoas e até grupos de interesse a falsear a verdade de valores fundamentais inerentes à natureza dos seres, enganando os menos cautos e propondo palavras e ações que não vão cumprir.    

ZÉ DIABO e FRETTA



         Zé Diabo é o nosso personagem do momento. Claro que ele já é um artista reconhecido, mas que, de repente, recebeu novo impulso, graças a ação de Toninho (Nino) Cancelier, Cesar Pereira e Fretta Home Center.
Ao organizar uma amostra de obras do Zé Diabo, nas dependências da Loja Fretta, filial de Orleans, novamente o artista se sobressai e ilumina todo um universo de admiradores.
Mas, após o sucesso da abertura da exposição, tivemos a honra de sermos recebidos na casa da família do Nino Cancelier, na localidade de Palmeira Alta. Um espetáculo! Momento de rara emoção e congraçamento, somados à alegria de conhecermos a ilustre pessoa do reconhecido artista Edi Balod, de Criciúma, e também de seu irmão Lúcio Balod, ambos naturais de Orleans. Após, então, fomos conduzidos até a vinícola do Nino, onde passamos a apreciar a estrutura de produção dos excelentes vinhos ali produzidos.
Conhecemos, também, o maravilhoso local, aconchegante, cheio de importantes histórias, relatos, peças, objetos, e, acima de tudo, a provinha dos deliciosos vinhos, espumantes, etc. Também melhor conhecemos, posteriormente, a casa construída em 1928. Outro espetáculo! Indescritível quase, porque tudo ao redor e interior nos levam ao maravilhoso passado e ao mesmo tempo ao futuro. Futuro porque, forçosamente, percebemos que a modernidade que hoje temos e vivemos também serão lembranças do passado daqui a 100 anos.
E não foi somente isso. Veio a hora do almoço. Almoço preparado carinhosamente pelo próprio Toninho, pelo Leandro Jung e por Dona Maria Albertina. Uma delícia em três momentos. Destaque para a sopa que satisfez a todos e que tem a receita secretamente guardada!
Foi com elevada honra que conhecemos tantas pessoas importantes, simples, admiradoras da vida, da arte, da natureza e da história. Zé Diabo e Dona Eunice também estavam presentes, claro! Foi com alegria que também conhecemos Dona Alba, esposa do Toninho; conhecemos ainda melhor o Sr. Ricardo Victorino Fretta e sua esposa, bem como outras pessoas que somaram de forma inesquecível aqueles já saudosos momentos deste recente domingo de julho de 2012.
Parabéns a todos, em especial a família do Nino Cancelier que tão gentilmente nos acolheu em sua paradisíaca casa na Palmeira Alta e ao casal Zé Diabo e Dona Eunice.  

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