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1 de jun. de 2011

“OÇO DURO DE RUÊ”

                 Está errado? Ah! Mas é uma questão antropológica! Não seria nada demais explicar que se trata de uma forma de comunicação (muito embora errada), do nosso belo idioma, o português.
                O livro “Por uma Vida Melhor”, da ONG Ação Educativa, escrito por uma professora de nome Heloisa Ramos, traz erros de concordância e causa polêmica em todo o país. O colunista Carlos Eduardo Novaes, do Jornal do Brasil, escreveu uma matéria retratando o que poderá ser daqui a alguns anos se “passar” essa idéia do “pode escrever e falar errado porque está tudo certo”.
                Segundo o colunista, “a fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a lingajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreca deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender português.  A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara de alguém que agora vive dando palestras e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma português; A Gramática é uma espécie de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei – como se diz? – magna.  E assim segue a matéria escrita pelo colunista Carlos Eduardo Novaes.
                Não ficou bem claro o porquê de um capítulo do referido livro tratar este assunto desta forma absurda. Isso permite refletir que a questão de como se fala e de como se escreve. Falar e escrever são duas formas de expressar aquilo que se pensa. A escrita não é a transcrição da fala, mas elas têm muitas coisas em comum. Por vezes, são idênticas.
                A obrigação da escola é de ensinar a norma culta. Ninguém vai para a escola para aprender aquilo que já sabe ou continuar falando errado. Uma coisa é aceitar o modo próprio de um aluno se expressar, outra é permitir-lhe o acesso àquilo que é comum para os mais estudados: falar e se expressar corretamente.
                Não dá para defender o falar errado e nem ensinar isso. O que apenas mostraria a falta de educação de um povo. Um dos aspectos de sua identidade e ponto de união é sua língua. Será que estão querendo fechar as academias, inclusive a Academia Brasileira de Letras. Falei -  será que estão!
                Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Ministério que é da Educação deve ser o primeiro a respeitar. O pior é que o MEC já adquiriu uma quantidade enorme desse material e que, infelizmente, parece que vai ser destinado às escolas. Até quando?

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