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15 de fev. de 2013

BOFF, QUAL O PROBLEMA?

Lendo a entrevista no Diário Catarinense de 12 de fevereiro/2013, página 11, “Um atraso de 700 anos na Igreja” com Leonardo Boff, resolvi divergir um pouco sobre o senhor Boff. Primeiro porque Boff critica ferrenhamente João Paulo II, o que é uma estupidez, e em seguida critica Bento XVI por dizer que este Papa atrasou a Igreja Católica em pelo menos 700 anos. Quem é Boff? O mundo respeitou e respeita João Paulo II. Hoje o mundo respeita e aplaude a inteligência de Bento XI. Somente o Sr. Boff é que é contrário a ambos e a muito mais.
Aliás, jamais vi este senhor elogiar alguém. Não é difícil saber quem o ex-padre elogia, basta ler suas matérias e vai logo saber que seus elogios vão para tudo o que é do mundo comunista. Portanto, tudo o que tem sabor marxista tem seu elogio.
Leonardo Boff, na verdade pseudônimo de Genézio Darci Boff, nasceu em Concórcia/SC, no dia 14 de dezembro de 1938, é um teólogo brasileiro, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação no Brasil, Teologia esta que significa, mais ou menos, a  reinterpretação antropológica da fé cristã, em vista dos problemas sociais, como marxismo e materialismo cristianizado (aí precisamos muito conhecimento para entender).
Foi membro da Ordem dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, onde ingressou em 1959, e foi ordenado sacerdote em 1964. Em 1970, doutorou-se em Filosofia e Teologia em Munique. Ao retornar ao Brasil, ajudou a consolidar a Teologia da Libertação no país. Lecionou Teologia Sistemática e Ecumênica no Instituto Teológico Franciscano em Petrópolis (RJ) durante 22 anos.
Foi editor das revistas Concilium (1970-1995) (Revista Internacional de Teologia), Revista de Cultura Vozes (1984-1992) e Revista Eclesiástica Brasileira (1970-1984). Seus questionamentos a respeito da hierarquia da Igreja, expressos no livro Igreja, Carisma e Poder, renderam-lhe um processo junto à Congregação para a Doutrina da Fé, então sob a direção de Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI. Em 1985, foi condenado a um ano de silêncio, perdendo sua cátedra e suas funções editoriais no interior da Igreja Católica.
Em 1986, recuperou algumas funções, mas sempre sob observação de seus superiores. Em 1992, ante nova possibilidade de punição, desligou-se da Ordem Franciscana e pediu dispensa do sacerdócio. O senhor Boff afirma que nunca deixou a Igreja: "Continuei e continuo dentro da Igreja e fazendo teologia como antes", mas deixou de exercer a função de padre dentro da Igreja. Sua reflexão teológica abrange os campos da Ética, Ecologia e da Espiritualidade, além de assessorar as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e movimentos sociais como o MST.
Tem um excelente currículo, mas poderia respeitar nossos Sumos Pontífices e exaltar menos regimes totalitários, ou então mudar-se para a China, para Cuba ou Coréia do Norte. Quem sabe, num gesto grandioso, renunciar a esta mania de criticar a tudo e a todos, e curtir a bela Concórdia!

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