Lendo a entrevista no
Diário Catarinense de 12 de fevereiro/2013, página 11, “Um atraso de 700 anos
na Igreja” com Leonardo Boff, resolvi divergir um pouco sobre o senhor Boff.
Primeiro porque Boff critica ferrenhamente João Paulo II, o que é uma
estupidez, e em seguida critica Bento XVI por dizer que este Papa atrasou a
Igreja Católica em pelo menos 700 anos. Quem é Boff? O mundo respeitou e
respeita João Paulo II. Hoje o mundo respeita e aplaude a inteligência de Bento
XI. Somente o Sr. Boff é que é contrário a ambos e a muito mais.
Aliás, jamais vi este
senhor elogiar alguém. Não é difícil saber quem o ex-padre elogia, basta ler
suas matérias e vai logo saber que seus elogios vão para tudo o que é do mundo
comunista. Portanto, tudo o que tem sabor marxista tem seu elogio.
Leonardo Boff, na verdade pseudônimo de Genézio Darci Boff, nasceu em Concórcia/SC,
no dia 14 de dezembro de 1938, é um teólogo brasileiro, escritor e
professor universitário, expoente da Teologia da Libertação no Brasil, Teologia
esta que significa, mais ou menos, a reinterpretação
antropológica da fé cristã, em vista dos problemas sociais, como marxismo e
materialismo cristianizado (aí precisamos muito conhecimento para entender).
Foi membro da Ordem dos Frades Menores, mais conhecidos
como Franciscanos, onde ingressou em 1959, e foi ordenado sacerdote em 1964. Em 1970, doutorou-se em
Filosofia e Teologia em Munique. Ao retornar ao Brasil, ajudou a consolidar a
Teologia da Libertação no país. Lecionou Teologia Sistemática e Ecumênica no
Instituto Teológico Franciscano em Petrópolis (RJ) durante 22 anos.
Foi editor das revistas Concilium (1970-1995) (Revista
Internacional de Teologia), Revista de
Cultura Vozes (1984-1992) e Revista
Eclesiástica Brasileira (1970-1984). Seus questionamentos a respeito da
hierarquia da Igreja, expressos no livro Igreja, Carisma e Poder,
renderam-lhe um processo junto à Congregação para a Doutrina da Fé, então sob a
direção de Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI. Em 1985, foi condenado a um
ano de silêncio, perdendo sua cátedra e suas funções editoriais no interior da
Igreja Católica.
Em 1986, recuperou algumas
funções, mas sempre sob observação de seus superiores. Em 1992, ante nova
possibilidade de punição, desligou-se da Ordem Franciscana e pediu dispensa do
sacerdócio. O senhor Boff afirma que nunca deixou a Igreja: "Continuei
e continuo dentro da Igreja e fazendo teologia como antes", mas deixou
de exercer a função de padre dentro da Igreja. Sua reflexão teológica abrange
os campos da Ética, Ecologia e da Espiritualidade, além de assessorar as
Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e movimentos sociais como o MST.
Tem um excelente currículo,
mas poderia respeitar nossos Sumos Pontífices e exaltar menos regimes
totalitários, ou então mudar-se para a China, para Cuba ou Coréia do Norte.
Quem sabe, num gesto grandioso, renunciar a esta mania de criticar a tudo e a
todos, e curtir a bela Concórdia!