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7 de ago. de 2013

DECEPÇÃO


         Sempre que lutamos por ideais, por progressos nos relacionamentos sociais, onde o crescimento das ações em prol das pessoas seja o foco, o objetivo, e por motivos pequenos tais esforços são corrompidos ou enfraquecidos, nos abate a decepção.
         Sempre que lutamos por melhorias coletivas, deixando de lado o individual e buscamos o engajamento de pluralidades para o avanço e as conquistas sociais, de trabalho, de objetivos que alcancem o maior número possível de pessoas e, nesta caminhada encontramos obstáculos construídos ou propositadamente adicionados, nos abate a decepção.
          Sempre que as verdades edificam, o trabalho enriquece, a partilha enaltece o ser humano, o diálogo abre janelas para tantas e tantas soluções, mas no meio desta empreitada as janelas se fecham, o diálogo vira monólogo, nos enche de decepção.
          Sempre que a felicidade está prestes a ser alcançada, que a colheita está às mãos, que a esperança está próxima, que o abraço da paz está a alguns passos, que o soluço da alegria está se desprendendo, que o grito do viva está pronto; algo desabraça, algo tolhe os passos, algo desespera, algo sufoca o grito, algo arruína antecipadamente a colheita, pronto, a decepção se avoluma e nos esmaga.
Muitas são as decepções. E o que é a decepção? Segundo o próprio Aurélio, decepção é desapontamento, desengano, desilusão, desgosto, surpresa desagradável, contrariedade, enfim, são tantos os sinônimos, e todos nós, sabem bem o que significa uma decepção.
Mas a luta não pode quedar-se diante das pequenas e enfadonhas ações danosas, o idealismo é muito maior. Afinal, sábio é o homem que tem consciência da sua ignorância. Vamos em frente. O Papa Francisco deixou um belo recado: Diálogo, diálogo! É por aí que muita coisa poderá ser salva.

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