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24 de mai. de 2012

PENTECOSTES

PENTECOSTES

PENTECOSTES – Do grego: Pentekosté e do latim: pentecoste -  é a festa católica celebrada 50 dias depois da páscoa em comemoração da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.
DONS DO ESPÍRITO SANTO
           Dons são qualidades que Deus nos dá  para que nos permitem perceber e viver as graças dele na nossa vida e praticar sua vontade.Tornam-nos dóceis ao sopro do Espírito Santo, despertando-nos para ouvir a voz de Deus em nosso interior e nas coisas criadas por Ele.

1) SABEDORIA: é o dom de perceber o certo e o errado, o que favorece e o que prejudica o projeto de Deus; quem acredita na libertação e quem está interessado na opressão. A sabedoria é dada especialmente aos pobres (Mt 11, 25) e àqueles que são solidários a eles.  Por este Dom buscamos, não as vantagens deste mundo, mas o Bem Supremo da Vida, que nos enche o coração de paz e nos faz felizes. Diz o Senhor: "Feliz o homem que encontrou a sabedoria... Ela é mais valiosa do que ás pérolas" (Cf. Pv 3,13-15). A Sabedoria que vem do Espírito Santo "é um reflexo da luz eterna" (Cf Sb 7,26).
 2) INTELIGÊNCIA: é o dom de entender os sinais da presença de Deus nas situações humanas, nos conflitos sociais, nas lutas políticas... É o Dom Divino que nos ilumina para aceitar as verdades reveladas por Deus. Mesmo não compreendendo o Mistério, entendemos que ali está a nossa salvação, porque procede de Deus, que é infalível. O Senhor disse: "Eu lhes darei um coração capaz de me conhecerem e de entenderem que Eu sou o Senhor" (Jr 24,7).
3) CONSELHO: é o dom de saber discernir caminhos e opções, de saber orientar e escutar, de animar a fé e a esperança da comunidade. Só assim orientamos bem a nossa vida e a de quem pede um conselho.
 4) FORTALEZA: é o dom de resistir às seduções da sociedade materialista, de ser coerente com o Evangelho, de enfrentar riscos na luta por justiça, de não temer o martírio. É esse o Dom que faltou para o Apóstolo São Pedro quando negou o Mestre, e que lhe foi dado depois pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes. São Paulo confiava no Dom da Fortaleza. Ele disse: "Se Deus está conosco, quem será contra nós?" (Rm 8,31).
5) CIÊNCIA: é o dom de saber interpretar a Palavra de Deus, de explicar o Evangelho e a doutrina da Igreja, de fazer avançar a teologia, de traduzir em palavras o que se vive na prática. Por este Dom o Espírito Santo nos revela interiormente o pensamento de Deus sobre nós, pois "os mistérios de Deus ninguém os conhece, a não ser o Espírito Santo" ( Cor 2,10-15).
6) PIEDADE: é o dom de estar sempre aberto à vontade de Deus, procurando agir como Jesus agiria e identificando no próximo o rosto do Cristo. É o Dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Por ser o "amor do Pai e do Filho", o Espírito Santo nos dá o sabor das coisas de Deus. "O Reino de Deus não consiste em comida e bebida, mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14,17).
7) TEMOR: é o dom da prudência e da humildade, de saber reconhecer os próprios limites, de não pedir ou esperar de Deus que ele faça a nossa vontade. Não quer dizer "medo de Deus", mas medo de ofender a Deus. Sendo Ele o nosso melhor amigo, temos o receio de não lhe estarmos retribuindo o amor que lhe é devido. Mais do que temor é respeito e estima por Deus.      


PIRÂMIDE TRANSPARENTE

            Santa Clara, Santa! Um grupo se deslocou de manhã, por volta das 8h30min, levando garrafinha d’água, calçados com bom par de tênis, pensamento positivo, sorriso, e caminhando... caminhando.
Santa Clara, Santa! Lá foram todos. No lugar por onde o trem de ferro transportou o carvão e o trem horário transportou pessoas. A estrada não tão ruim, o tempo agradável. Do lado esquerdo o barranco, a mata, os chapadões ou paredões de pedra ou areião, mas continuaram, andando... andando. À esquerda o rio, o Rio Tubarão, lento, às vezes nervoso numa ou noutra pedreira, mas também serpenteando em direção ao mar.
À frente, mais uma curva, mais um desafio. O cansaço começa, mas enquanto há o expediente da piada, da conversa, das metas e das preocupações, os calcanhares e os dedos ainda resistem. A respiração um pouco ofegante, mas garantindo a chegada à Caixa d’Água. Com letras maiúsculas porque a importância dessa caixa foi fundamental para o desenvolvimento de nossa região.
Dobrar à esquerda! Sim, à esquerda, a estrada estreita e começam as fugas, as sarjetas, que dão direção à mata para as águas pluviais. Areão, um pouco, mas o suficiente para oferecer condições para o tráfego e, agora, para a caminhada.
Jovens à frente, outros mais, um pouco mais, alguns corre-corres. Atrás outro grupo, um pouco ofegante já enfrentam a subida em direção à energia da pirâmide. E vem outro “tope”, agora mais agudo, mas a vegetação, a mata atlântica nas duas margens serve para amainar o pouco cansaço, que já dura em torno de uma hora ou pouco mais.
Seguem, andam,... Santa Clara!  A montanha é de um verde escuro, entrecortada por algumas espécies floridas, mesmo no pleno inverno. O sol não mais preocupa, a sombra das árvores dá o agradável folgar e a ânsia de logo vislumbrar a casa, o aconchego, não sem antes, caminhar..., caminhar...!
- Chegamos! Que local espetacular! E são recebidos pelo patriarca, de braços abertos e já é notada a esguia fumaça que se desprende da churrasqueira. E mais, pássaros, muitos pássaros. Saíras de sete cores, tiés, tico-ticos da serra, Joana boba, sanhaços, e muitos outros desconhecidos que habitam a vegetação ampla e bem cuidada. Um belo lugar!
À esquerda a ponte, o riacho, a estrada, a caneleira suspensa em parte e se sustentando no topo da cava. Areão, mais e mais. Uva do Japão, e outras frutinhas servindo de alimento à fauna variada. Mais à frente a gruta, a mesa, a pirâmide transparente, o sino e o telhadinho de duas águas. O toque, três dins, três dons! A melodia da chamada à oração, à meditação.
São Sebastião ao centro, Nossa Senhora Aparecida à esquerda, São Benedito à direita e um anjo à frente. As imagens pareciam falar: “bem-vindos”! Mas nós entendemos sem que nos falassem. Mais uma oração e em seguida o almoço de confraternização.
A vida é assim, feita assim, para deleite do ser humano em comunhão permanente com Deus. E isso se chama paraíso. Cada um com o seu espaço; abrindo espaço à saúde, à alegria e à esperança de um mundo melhor!

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