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26 de out. de 2010

ESQUERDA NEOLIBERAL


           É possível pensar que a candidata a presidente seja uma espécie de terceiro mandato do presidente Lula. A atual Constituição Federal não permite, mas esse arranjo com uma candidata pouco conhecida nos meios políticos suscita uma possibilidade dessa continuação do governo atual.
Se houver uma detalhada análise é possível verificar que na biografia política dos dois candidatos, um se destaca pelos sucessivos pleitos e sucessivas vitórias eleitorais. Do outro lado não foi bem assim, tanto que muitas pessoas, em todo o país, ainda não “conhecem” quem é a candidata, a não ser pela propaganda do presidente Lula. Portanto alguns milhares de votos serão depositados nas urnas como sendo votos para Lula. Se alguém perguntar se está errado não há como responder de imediato, porque em política quase tudo é possível.
Um desconhecido candidato saiu de Alagoas prometendo caçar marajás e acabou presidente do Brasil. Outro, meio que dono de um Território que se transformou em Estado, também fez carreira política sem que dois terços do país não soubessem quem era. E quem é a candidata? A resposta é a candidata do Lula, e, portanto, na eventual vitória surge aí um terceiro mandato, tanto pensado, analisado e sonhado.
Mas o Brasil vai ser lembrado por grandes nomes da história recente. Serão lembrados: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso. Ah! Mas o Lula não vai ser lembrado? Vai! Mas os grandes estadistas que realmente ficarão na história como marcos serão estes citados. Afinal, quem teve realmente coragem para programar grandes projetos foram estes, os demais apenas seguiram os programas, mudando, alternando ou juntando nomes, etc., ou apenas, e nem tanto, conseguiram manter tais projetos. Não temos dúvidas, a história haverá, com certeza, de reconhecer estes três ícones que fizeram com que o Brasil seguisse respeitado pelas demais nações do mundo.
Agora, para que haja realmente uma alternativa democrática, o continuísmo não é a receita indicada. Não haverá antídoto capaz de arrefecer distorções que poderão surgir. A alternância é o xarope ideal para essa gripe política que vivemos. Seria até interessante um terceiro mandato para Lula, porque se tratou de um governo de esquerda, uma espécie de esquerda liberal. Um neoliberalismo de esquerda. Funcionou perfeitamente. O Brasil cresceu, apoiado na sólida estrutura organizacional montada por Fernando Henrique, e agora a esperança recairá em quem conseguir levar adiante essas ações sociais, econômicas e políticas implementadas e que geraram excelentes frutos.
Vivemos num país democrático? Muito bem, então a Democracia dá esse direito de divergir ou convergir, basta apenas a escolha pessoal e o respeito pela opção.  

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