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17 de dez. de 2010

DIFÍCIL, DESIGUAL, TRISTE!

Conversando com um bom amigo, este me disse: “na verdade, a solução para o gravíssimo problema da violência no Brasil chama-se Educação, Educação, Educação..., só através da Educação é que vamos começar a levantar os dados estatísticos e poderemos, finalmente, verificar que a violência diminuiu”.
A educação, acreditamos, faz com que o entendimento da própria legislação seja mais fácil e, consequentemente a delinquência comece a diminuir. Outro fator que muito colaboraria para a diminuição desse estado de “guerra” que vivemos seria uma verdadeira e melhor distribuição de renda, de oportunidades, de trabalho, de respeito, enfim, dignidade para as pessoas.
         O trabalho bem distribuído e bem remunerado, já que a mão de obra seria mais bem qualificada, faria com que as pessoas se sentissem mais valorizadas e conseguiriam harmonia e sociabilidade.
         Tínhamos, há uns anos passados, a figura do mendigo, da esmola e tantas outras situações que, aos poucos foram sendo absorvidas pelas secretarias de ação social. Mas o trabalho da ação social também não resolve porque os problemas continuam, apenas são amenizados. É a mesma situação do famoso “rancho” que era e é distribuído. Acaba em pouco tempo e mais ranchos devem ser doados. Depois disso temos a situação do subemprego, do desemprego, da pobreza, da miséria e da pobreza máxima.
         Podemos sentir nesta Copa do Mundo, que o Brasil ficou em 8º lugar e houve uma choradeira danada por este feito vergonhoso. Em compensação, o Brasil é o 85º país em qualidade educacional e ninguém derrama uma só lágrima por esta horrível colocação. Não tem algo errado?
         Será que um povo ignorante, analfabeto, desempregado, é mais fácil de ser dominado, governado, manipulado? Seria essa a meta ou o objetivo maior e consequentemente tal situação tende a se perpetuar?
         As ajudas, os vales, as bolsas de todos os tipos, parecem não significar qualquer avanço como sociedade organizada e que possa vislumbrar um futuro melhor. Tudo continua como sempre foi: difícil, desigual, triste.

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