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26 de out. de 2010

PERGUNTAS

          
O que será do amanhã? Têm-se muitas perguntas e poucas respostas. No momento estamos vivendo mudanças radicais nos sistemas que envolvem a burocracia empresarial. Principalmente na empresarial é que estão acumulando perguntas e oferecidas poucas respostas.
A todo instante surgem mudanças que a cultura histórica do nosso empresariado não consegue acompanhar e até mesmos os profissionais têm dificuldades de entendimento. Por isso é seguida da expressão “temos muitas perguntas e poucas respostas”.
O estado precisa se modernizar, controlar, ter maior acesso às atividades empresariais. Isso não precisa ser discutido porque a sociedade somente conseguirá ter usufruir dos serviços públicos se o poder público tiver recursos e estes, na sua maioria, são oriundos das atividades econômicas. Mas, as mudanças estão acontecendo numa velocidade tal, e carregada de burocracia, que não se está tendo o tempo necessário para o acompanhamento.
A cada nova medida há um espaço enorme para as penalidades que não são pequenas. O empresário fica estressado com a possibilidade de ser penalizado e os profissionais também. Muitas dessas modificações necessitam de explicações e as explicações necessárias não são colocadas de pronto pelos que teriam a obrigação de oferecê-las. Novamente vem a máxima: “temos muitas perguntas e poucas respostas”.
O estado burocrático acaba por colocar extremas dificuldades para que a economia caminhe mais serena. Seria bem mais tranqüilo se cada nova medida fosse encetada com vagar, paulatinamente, com leis que pudessem ser lidas e compreendidas facilmente. O português culto na lei dificulta o entendimento. Muitas vezes notamos até formas eruditas. Lê-se a lei e continua a dúvida. Liga-se para buscar o entendimento e do outro lado do telefone ou do e-mail vem a resposta que impressiona: o próprio texto da lei. Por quê? Porque o outro lado também não entende ou tem receio de passar informações erradas.
A continuar neste ritmo teremos muitas e sérias dificuldades de exercer o milenar exercício das atividades econômicas. O ato de comprar, de vender, de industrializar, de oferecer os serviços, enfim, as atividades empresariais que geram impostos e que representam o sangue da vida nacional estão em descaminhos.
Aqui está ponto um entendimento pessoal, mas é necessário dizer que as divergências a este respeito podem existir e as respeitamos. Mas fica a reflexão para ocupar um pequeno espaço neste bom final de semana que desejamos a todos.

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