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3 de mai. de 2012

ANARQUISMO

            Dizem que temos limites à inteligência, mas nenhum limite à burrice. Isso fica evidente quando começamos a analisar o comportamento de alguns governos latino americanos. No intuito de buscar apoio popular, ou populesco, alguns governos resolveram expropriar (subtrair) o capital estrangeiro empregado em seus países. Foi o que aconteceu na Argentina, com a Sra. Cristina,  e agora recentemente na Bolívia com o Sr. Morales. Sem nenhuma dúvida, estão buscando simplesmente tornarem-se mais populares, nacionalistas, defensores de seus países, mas sabem que o resultado final vai ser desastroso no tocante à economia.
            De sã consciência, depois destas duas bravatas você teria coragem de aplicar algum centavo na Argentina e na Bolívia? Isso! Ninguém teria esta coragem. Por isso que há limites para inteligência e para a burrice fica tudo livre, ou seja, nenhum limite. Depois, bem, depois é outra história, com certeza pensam seus governantes. Inventaremos outra loucura qualquer e pronto. Aliás, já os imperadores romanos diziam e faziam isso. Para acalmar o povo era só dar circo e pão. Que pena! A América Latina parece enveredar-se por um despenhadeiro.
            Este assunto e extremamente difícil de analisar porque existem muitos,  (não são poucos, não) favoráveis ao que o Sr. Morales e a Sra. Cristina fizeram. Tem que surrupiar o patrimônio do exterior investido em seus países. E até, quem sabe, podem estar pensando que seria ideal também aplicar este golpe aqui no Brasil. Bem, espero que não. Não queremos ser vistos cada vez mais como incultos e retrógrados. Já bastou o que fizeram com a Itália ao dar asilo, liberdade e status de boa gente ao assassino italiano, (segundo o próprio governo), e que está passeando, dando risadas e sendo recebido como herói aqui pelo Brasil.
            Cada vez mais vamos ficando sem identidade. Vamos perdendo o decoro e cada vez mais fica evidente e robustecida aquela máxima que um dia um governante europeu disse sobre o nosso país.
            De sofrimento em sofrimento vamos nos acostumando ao que está por aí. E a máxima chinesa que cada vez mais se solidifica: “O homem vive. Vivendo, o homem sofre. Sofrer, faz o homem pensar; pensando torna o homem sábio; ser sábio ajuda o homem a viver”. Pois é, o que resta para nós é a sabedoria do poder viver depois de sofrer bastante.
            É verdade. Existem limites à inteligência, mas nenhum limite à burrice. Tanto que falar hoje em civismo, respeito, educação, perdão, boa vizinhança, dignidade... parece não mais fazer parte do ensinamento e da boa existência social. O império do anarquismo é que importa; pelo menos é o que está parecendo.

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