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9 de dez. de 2015

RIMOU

             Não sou político. Decididamente não sou político, mas tenho absoluta certeza que faço pela comunidade tanto quanto ou mais se exercesse um cargo político. Entretanto esta certeza de que essa aura do “político” não está em mim porque concorri quatro vezes a uma vaga para a Câmara de Vereadores e não consegui me eleger em nenhuma delas. No ano de 1982 concorri pelo PDS e recebi 135 votos; no ano de 1992 concorri novamente ao cargo de vereador pelo PDS e recebi dos eleitores 170 votos; depois, pela terceira vez, em 1996, submeti meu nome a uma vaga no legislativo pelo PFL e recebi apenas 107 votos. Os pedidos para tentar uma cadeira na Câmara continuavam e em 2000, na virada do século novamente coloquei o meu nome à disposição, pelo PFL e recebi 76 votos. O aviso estava dado, era para não continuar no caminho político e procurar outra forma de ajudar a comunidade e foi o que fiz. Somente assumi interinamente por trinta dias como Vereador Suplente cf. Ofício nº 207/98 de 12 de novembro de 1998, assinado pelo presidente da casa, Vereador Valmir José Bratti. De qualquer forma, agradeço penhoradamente a todos os votos recebidos. Não foram suficientes para ocupar uma cadeira na Câmara, mas tenho a absoluta certeza que foram votos conscientes, sinceros e que esperavam em mim o exercício da verdadeira função do cargo de vereador. Apesar de tudo, tive um ótimo relacionamento com todos os demais pares da Casa Legislativa. Por que tenho que mencionar esta passagem aqui? Simplesmente estive recordando esses fatos enquanto via pela televisão toda essa confusão que se passa em Brasília, mais precisamente na Câmara dos Deputados. O horror maior ainda se passa quando o assunto passa às mãos do Supremo para resolver as broncas que o próprio legislativo federal cria. Mas, um detalhe me chama muito a atenção: por que o Supremo, de forma individual, inicialmente, tem que puxar para si um assunto que está sendo discutido entre os mais de quinhentos deputados? Responderão que o Supremo é onde se resolvem as questões de ordem Constitucional. Certo, mas quando as questões são favoráveis ao governo então nada acontece e a Constituição foi obedecida! Não tem algo estranho nesse meio político? Boas Festas meus caros eleitores e a todos os meus leitores. Ainda bem que rimou!

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