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17 de set. de 2014

PENSO, LOGO HESITO

Jaques Wagner, candidato petista ao Governo baiano em 2006, estava arriscado a não ir ao segundo turno: de acordo com as pesquisas, perdia por 48 a 31. Ganhou no primeiro turno. O presidente americano Harry Truman, em 1948, perdia longe nas pesquisas para seu adversário Thomas Dewey, governador de Nova York. Ganhou - e festejou a reeleição com uma foto clássica, mostrando a manchete do Chicago Daily Tribune, “Dewey derrota Truman”. Em 1985, Fernando Henrique estava tão vitorioso nas eleições de São Paulo que até posou para fotos sentado na cadeira de prefeito. Perdeu para Jânio Quadros, que tinha vencido eleições pela última vez havia 25 anos. Até as garrafas de vinho Chateau Petrus de sua adega sabiam que Paulo Maluf se elegeria prefeito de São Paulo em 1988, diziam as pesquisas, seguido pelo peemedebista João Leiva, ficando em terceiro, bem perto do segundo, a petista Luiza Erundina. Erundina ganhou.
E daí? Daí, nada. Pesquisas também registram longo histórico de acertos. Mas é bom lembrar que, se pesquisa nunca errasse, nem precisaria haver eleições.
A última pesquisa, do Ibope, mostrou leve crescimento de Dilma e leve queda de Marina, comparadas à pesquisa anterior, do Datafolha. Ou não, como diria Caetano: a pesquisa Ibope foi divulgada por último, no dia 12, mas com base em entrevistas obtidas entre os dias 5 e 8. A pesquisa Datafolha foi divulgada antes, com base em entrevistas obtidas nos dias 8 e 9. É, portanto, mais recente.
Se for para comparar pesquisas de institutos diferentes (o que não é correto), Dilma caiu um pouquinho, Marina subiu um pouquinho, mas mantendo trajetória de alta.
Recentemente tivemos informações que a Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa (PR) propõe o fim do direito de voto para os beneficiários do “Bolsa Família”. O documento não cita o programa, mas é explícito quando afirma “suspensão do direito ao voto para beneficiados de qualquer programa de transferência direta de renda em todas as esferas”.     
Entende-se, então, que os benefícios oficiais dos governos, acabam vinculando definitivamente o voto nestes mesmos governos, daí, quem sabe, alguns altos índices de popularidade política, o que, na opinião dos integrantes dessa Associação, seria descabido. Será?






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