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12 de dez. de 2012

CENTENÁRIO DE ORLEANS

          Quase que não dormimos, que esperamos muito, uma espécie de insone, olhamos fixo no tempo e o tempo se partiu e eis que surgiu o novo tempo, o tempo do centenário. Surge o centenário. Orleans Ano 100! Um século de existência, um século de autodeterminação, independente, andando com suas próprias pernas, pensando e agindo de acordo com seus próprios gestores. Abre-se a contagem para o próximo centenário; abre-se um novo tempo de forma democrática e dando vazão ao futuro. O executivo do centenário, o legislativo do centenário, o judiciário do centenário, os empresários do centenário, os professores e os estudantes do centenário, os religiosos do centenário, o povo do centenário, as famílias do centenário, os traços no céu azul de Orleans serão os traços que aparecerão rabiscados no futuro feliz de um novo tempo. Aberto às idéias e ao processo de criação e modernização do amanhã. Sinto que algo se parte e de uma semente mística nasce para um florescimento ainda maior. Tantos sonhos, tantos planos e o Centenário da nossa querida Orleans está começando.

Eu, habitante e filho de Orleans; eu, cidadão, sou feliz e me aborreço, fico triste, mas canto e declamo, amo e revivo esta doce terra que me inebria de sentimento, principalmente, quando a transformo numa bolinha de gude ou quando a vejo como uma galáxia. Só aqui tem o Paredão do Zé Diabo, o Morro da Santinha, O Museu ao Ar Livre, a Matriz, o Morro da Igreja, a Janela Furada e seus tesouros, e outras tantas maravilhas.

Não há quem não chore por Orleans se realmente ouvir e meditar as belíssimas histórias que o badalar dos sinos das seis e das dezoito nos remete às lembranças; não há como não sorrir das lembranças dos velhos e contagiantes carnavais; das saudosas serenatas e das manhãs nebulosas dos rigorosos invernos de nossas existências.

E o tempo passou. Um centenário de história que começou no longínquo agosto de 1913, o que parece ser tão próximo, mas que no som da saudade já vai se exaurindo no corre-corre da cidade que se moderniza pelo excesso de dinamismo e circulação. Mas, cuidado Orleans, tuas veias já estão quase obstruídas. Dê espaço ao teu grande espaço. Não te afogues na espúria realidade do ter e te espraies na grandeza do ser.

Abrir-se ao futuro e dar-se as mãos, é este o convite que nos impulsiona e que nos faz acreditar que Deus, quotidianamente, nos abençoa e nos faz crer na certeza de mais e mais centenários.

Sejamos felizes!

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