Um
absurdo! Quero concordar com o jornalista Moacir Pereira, mas me recuso. Acusar
as autoridades federais por esta lamentável situação na educação também em nada
resultará, ou quem sabe até receber um “cala a boca” por telefone.
Se
somos a sexta economia do mundo, por que estamos em 88º colocação em termos de
escolaridade e índice de desenvolvimento humano? A resposta não poderá ser
outra se não a de que estão aplicando erradamente os recursos (que são muitos).
A falta de vontade política talvez seja a mais possível, pois grassa uma idéia
de que um povo ignorante e analfabeto é imensamente mais fácil de dominá-lo.
Vejam
só, no ensino fundamental, apenas 3% são plenamente alfabetizados. É assustador
pensar que existe uma massa gigantesca de alunos do ensino fundamental que se
declaram alfabetizados, mas não sabem ler ou não entendem o que os textos estão
informando. É muito simples, basta ler qualquer texto ou fazer qualquer
pergunta de conhecimentos gerais que a batatada virá. Outra coisa, se perguntar
quanto é dez por cento de vinte por cento de cinqüenta, que certamente um
percentual altíssimo não saberá responder. Portanto também na matemática são
analfabetos.
Mas
o que quer o governo federal com tanta gente analfabeta? Como disse o próprio
Moacir Pereira, no pragmatismo capitalista da China, o ensino primário tem um
currículo martelando chinês, matemática, ciências, inglês, educação moral,
música e educação física. Em muitas escolas públicas por aqui estão ensinando
abobrinhas, disciplinas fora da realidade, que provocam desinteresse acadêmico
e não educam.
A
educação precisa de resposta. Como está vamos corar de vergonha perante muitas
republiquetas por este mundo. O problema é de gestão, de administração, quando
não carregados de ideologismos políticos, e aí mora o maior problema. Debates
equivocados e a crise da educação no Brasil se avoluma. Outro fenômeno capaz de
arrepiar é quanto a questão dos pais defenderem de unhas e dentes os filhos
indisciplinados e violentos, agindo contra os professores. Com isso estão
deseducando novas gerações.
Enquanto
isso nos estressa a idéia de pensar que o tiririquismo parece ser o caminho
mais adequado para as autoridades que estão “guiando” o nosso querido Brasil.
E
o tempo passa... até quando?
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