Vejo
o mundo já disforme,
Já
difícil, pouca luz...!
Vejo
o mundo no pós lente
E
um veemente dissabor!
Vejo
o mundo e vejo a vida,
Dom
maior, mas que se esvai...
Vejo
o mundo já enfermo
Das
visões que eram sãs!
Vejo
o mundo adulterado
Na
paisagem, no olhar...
Vejo
o mundo que me viu,
Mas
não sinto o que me foi!
Mas
as lentes divisórias
Tentam,
surdas, acalmar!
As
visões clareiam pouco,
Da
calma que está no ar!
Olhos
meus que fitam tudo,
Viste
muito! - diz a lente.
Mas
a história já se fez...
Não
mais fita o meu presente!
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