No Estado do Amazonas nos vem uma boa notícia. O ex-senador Arthur Virgílio venceu a disputa pela prefeitura de Manaus (AM) e impôs uma derrota esmagadora à candidata Vanessa Grazziotin, do Partido Comunista do Brasil, que era apoiada pelo ex-presidente Lula. O tucano Arthur Virgílio, uma dos maiores tribunos já vistos no Senado, derrotou a semente comunista no seu Estado.
A vitória de Virgílio é
bastante simbólica. À época em que era líder do PSDB no Senado, o tucano foi um
opositor ferrenho do governo do presidente petista (2003-2010). Durante a
campanha em Manaus, Lula mostrou um empenho voraz em derrotar o antigo desafeto
no Senado.
Em setembro, em um comício ao
lado da sua candidata, Lula chegou a afirmar que se não conhecesse Grazziotin
ainda assim iria pedir votos para ela com o objetivo de derrotar Virgílio. Em
quase todas as ocasiões em que citou o nome de Arthur Virgílio, Lula não
escondeu seu desprezo pelo candidato. Em um comício, chegou a dizer que
Virgílio “não gosta de pobre”. A derrotada comunista Grazziotin também contou
com o apoio da presidente Dilma Rousseff, o que era de se esperar.
Os resultados em Manaus são
ainda mais simbólicos se comparados com os das eleições de 2010. O Amazonas foi
o estado onde Dilma obteve a maior votação proporcional naquele ano. Foram
80,5% dos votos válidos no segundo turno da campanha presidencial.
A vitória de Virgílio também
deve ser uma vingança do ex-senador contra a própria Comunista Grazziotin, que
derrotou o tucano na disputa pelo Senado em 2010. Desde então, Virgílio, que
foi líder do PSDB no Senado, estava sem mandato.
A história de São Paulo, com a
vitória de Haddad (aquele do Kit Gay no ensino fundamental), provavelmente
deverá haver um recomeço dessas idéias trágicas, com apoio da Marta, de Eduardo
Suplicy e toda a corriola que irão apostar numa candidatura paulista à
presidência da república. Até lá, não é de se duvidar, poderá acontecer feios escorregões.
Registre-se também que Macapá, outro candidato
adepto do esquerdismo totalitário, tipo Chávez e Fidel Castro, também venceu.
Haddad não é diferente, inclusive continuou batendo em Serra mesmo após as
eleições, dividindo a população da capital de São Paulo ao meio. Até Dirceu e
Delúbio festejaram vitória numa churrascada do partido; afinal, quem precisa
pensar no Mensalão? Aqui, lá, aquém e acolá, sempre acontece algum tipo de infortúnio.
Salve-se quem puder das bizarrices políticas.
Enquanto
isso, o tempo passa...
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